Não fujas a quem te ama
Não fuja a quem te ama, poderia ser um conselho aqui dado a quem não tem olhos na cara para ver que há sempre alguém que no ama na realidade e nós não damos por isso.
Talvez, também, se hoje estivesse virado para aí, e ao deambular do teclado fosse contar uma história ou facto vivido na primeira ou terceira pessoa, mas não!
Estou aqui porque ainda tenho na mente palavras que ouvi hoje nas comemorações do 10 de Junho “Dia da Raça de Camões e Comunidades”.
No meu mais recente Blogue “ Na cadeira me sento ” já disse o que tinha a dizer, neste, só quero dizer-lhes que “Não fujas a quem te amo”, são palavras de Camões que hoje, especialmente quero homenagear.
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Assim, aqui ficam as últimas palavras de Duriano das Éclogas IV “A uma dama” onde os Interlocutores são Frondoso e Duriano.
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Longo curso de tempo e apartado
Lugar, a um coração que está entregue,
Não podem apartar do seu intento.
Porque foges, cruel, a quem te segue?
Não vês que fugir é escusado,
Que sem mim nunca estás um só momento?
Nenhum apartamento,
Inda que a alma do corpo se aparte,
Poderá ausentar-te
Desta alma triste, que continuamente
Em si te tem presente.
Torna, cruel; não fujas a quem te ama;
Vem dar a morte ou vida a quem te chama.
A noite escura, triste e tenebrosa,
Que já tinha estendido o negro manto,
De escuridade a Terra toda enchendo,
Fez pôr a estes pastores fim ao canto,
Que ao longo da ribeira deleitosa
Vinham seu manso gado recolhendo.
Se aquilo que eu pretendo
Deste trabalho haver, que é todo vosso,
Senhora, alcançar posso,
Não será muito haver também a glória
E o louro da vitória,
Que Virgílio procura e haver pretende,
Pois o mesmo Virgílio a vós se rende.
Nelson Camacho D’Magoito
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