O verão já aí está e as noites começam a ser propícias para uma escapadela à noite.
Quando falo em escapadela, tanto dá para os gays como para os hetro. É que em termos de desejo sexual, não existe muita diferença para aqueles que vivem numa comunhão de facto ou casados. É que andar todos os dias a comer “bacalhau com batatas cansa” e vai daí, acontece uma escapadela.
O pior é se a coisa corre mal, ou seja: na hora, o pau não se levanta por mais beijinhos no dito ou a procura do sítio G, aquela porra que andou todo o dia de praia levantada “até se babava”, na hora, acontece a desgraça.
Estivessem uns na Aldeia do Meco mirando os pirilaus e cus dos outros, ou outros em outra praia qualquer a olhar para as garinas boas que à beira-mar iam passando, todos eles trazem o desejo de dar uma facadinha no matrimónio, e à noite é canja.
O pior é quando acontece a desgraça, ou seja: - depois de todos os preliminares com a mão no coiso e o coiso na mão ou em qualquer outro local, o raio do coiso não se levanta por mais voltas que se dê, e sem o coiso em pé, não há nada a fazer.
Seja ele ou ela que pretenda que o coiso penetre nas suas profundezas e ele não se levanta, a coisa está preta.
Se o coiso por mais beijos, carícias ou dedos em qualquer outro sítio para lhe dar vontade de se levantar e não se levantar. O tipo está morto.
As desculpas do desgraçado dono do coiso que se quer machão vêem de seguida!
Foi o dia que não correu bem.
Está traumatizado por estar a meter uma parelha de cornos à ou ao companheiro.
A coisa não está a correr bem, porque falta um pouco de intimidade.
A ânsia era tão grande e afinal a coisa não dá.
O raio do coiso não há meio de se levantar, porra! Até parece que sou maricas!
Mas isto nunca me aconteceu! (é mentira, depois dos trinta é o pão nosso de cada dia).
- Quanto a mim, quando estas coisas acontecem, o melhor é não ligar ao facto. Parar tudo, inclusive os preliminares, conversar um pouco, fumar um cigarro (dizem que mata, mas descontrai) ouvir um pouco de música com luz a meio gás, brincar com a situação e depois de totalmente descontraído tentar novamente e vai ver que o coiso vai levantar-se e a função começa.
Às vezes o problema é a ansiedade de crer agradar para botar figura e não se conseguir concentrar, pois a sua mente este noutro local.
Sejam quais forem as razões, elas acontecem.
Você não é o único, é próprio da morfologia sexual e não há nada a fazer.
Hoje apeteceu-me escrever uma situação que toca a todos e gostaria de receber as vossas opiniões, não só dos que têm coiso para utilização, como dos que o têm mas querem o coiso dos outros para seus prazeres, assim das que não tendo, querem-no para as suas profundezas.
Bem. Não sei se me entenderam com estas “parábola de palavras” ou entre linhas, como diz a outra.
Seria interessante, mesmo dentro do anonimato, darem as vossas opiniões sobre esta matéria ou experiências passadas, sejam elas, eles ou os mais ou menos.
Fica à espera das vossas experiências e COMENTEM SEM MEDOS.
Nelson Camacho D’Magoito
Não fujas a quem te ama
Não fuja a quem te ama, poderia ser um conselho aqui dado a quem não tem olhos na cara para ver que há sempre alguém que no ama na realidade e nós não damos por isso.
Talvez, também, se hoje estivesse virado para aí, e ao deambular do teclado fosse contar uma história ou facto vivido na primeira ou terceira pessoa, mas não!
Estou aqui porque ainda tenho na mente palavras que ouvi hoje nas comemorações do 10 de Junho “Dia da Raça de Camões e Comunidades”.
No meu mais recente Blogue “ Na cadeira me sento ” já disse o que tinha a dizer, neste, só quero dizer-lhes que “Não fujas a quem te amo”, são palavras de Camões que hoje, especialmente quero homenagear.
.
Assim, aqui ficam as últimas palavras de Duriano das Éclogas IV “A uma dama” onde os Interlocutores são Frondoso e Duriano.
------------------------☺--------------------------
Longo curso de tempo e apartado
Lugar, a um coração que está entregue,
Não podem apartar do seu intento.
Porque foges, cruel, a quem te segue?
Não vês que fugir é escusado,
Que sem mim nunca estás um só momento?
Nenhum apartamento,
Inda que a alma do corpo se aparte,
Poderá ausentar-te
Desta alma triste, que continuamente
Em si te tem presente.
Torna, cruel; não fujas a quem te ama;
Vem dar a morte ou vida a quem te chama.
A noite escura, triste e tenebrosa,
Que já tinha estendido o negro manto,
De escuridade a Terra toda enchendo,
Fez pôr a estes pastores fim ao canto,
Que ao longo da ribeira deleitosa
Vinham seu manso gado recolhendo.
Se aquilo que eu pretendo
Deste trabalho haver, que é todo vosso,
Senhora, alcançar posso,
Não será muito haver também a glória
E o louro da vitória,
Que Virgílio procura e haver pretende,
Pois o mesmo Virgílio a vós se rende.
Nelson Camacho D’Magoito
. A busca de ser importante...
. Um dia, num lar de idosos...
. A prostituição mora no Pa...
. Sai do armário e mãe pede...
. Depois de "All-American B...
. Crónica de um louco senti...
. “Porque razão é preciso t...