Sábado, 11 de Maio de 2013

O Teu tempo custar Só 15 Euros

não tenho tempo

    

  Para que mais tarde não tenhas de pedir desculpas a teu filho por não teres tido tempo, lê este texto (copiado na blogosfera de autor desconhecido), medita e lá no fim ouve “ Não tenho tempo” de Neimar Barros.

 

 

Só 15 Euros

 

 

     Um homem chegou a casa tarde do trabalho, cansado, irritado e encontrou o seu filho de 5 anos à espera dele.

 

         - Pai!.. Posso fazer-te uma pergunta?

         - O que é? Respondeu o homem.

         - Pai!.. quanto é que ganhas por hora?

 

     Isso não é da tua conta. Porque é que estás a perguntar uma coisa dessas? - Respondeu o Pai em tom agressivo.

         - Eu só quero saber. Diz-me quanto ganhas numa hora?

         - Se queres saber, eu ganho 15,00 € por hora.

         - Ah... - o menino respondeu, com a cabeça para baixo.

         - Pai, podes emprestar-me 7,50 €?

 

     O pai ficou furioso - Essa é a única razão pela qual me perguntou isso?

     Pensas que é assim que podes conseguir algum dinheiro para comprares um brinquedo ou alguma outra coisa? Vai para o teu quarto e deita-te. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades.

 

            O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

 

     O Pai sentou-se e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do filho. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?

 

            Após cerca de uma hora, o homem tinha-se acalmado e começou a pensar:

 

     Talvez houvesse algo que o filho realmente precisava comprar com esses 7,50 € e ele não pedia dinheiro com muita frequência. Foi para a porta do quarto do filho e abriu-a.
Estás a dormir, meu filho? - perguntou.

         - Não pai, estou acordado! - respondeu o filho...

         - Eu estive a pensar, talvez eu tenha sido muito duro contigo. Tive um longo dia e acabei por descarregar em ti. Aqui estão os 7,50 € que me pediste…

     O menino levantou-se a sorrir. Oh pai, obrigado, gritou. Rebuscou alguns trocos por baixo do seu travesseiro.

 

            O Pai viu que o menino já tinha algum dinheiro e começou a enfurecer-se novamente.

 

     O menino lentamente contou o seu dinheiro e, em seguida, olhou para o pai...

         - Porque queres mais dinheiro se já tinhas algum? - Gritou o pai.

         - Porque eu ainda não tinha o suficiente, mas agora já tenho. Pai, eu agora tenho 15,00 €. Posso comprar uma hora do teu tempo? Por favor, chega mais cedo amanhã a casa. Gostaria de jantar contigo.

 

            O pai ficou destroçado. Colocou os seus braços em torno do filho, e pediu-lhe desculpa.

 

      Este texto é apenas uma pequena lembrança a todos que trabalham duro na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que são importantes para nós, os que estão perto do nosso coração. Não te esqueças de compartilhar esses 15,00 € do valor do teu tempo, com alguém que gostas e amas.

      Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos a trabalhar, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas...

 

 

“Não tenho tempo” de Neimar Barros na voz de Vítor de Sousa

http://www.youtube.com/watch?v=8HKLbcpgyPo&NR=1&feature=endscreen

 

"Obrigada por me ler! Você estará sempre no meu coração"

  

      Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação”

            de Nelson Camacho

música que estou a ouvir: não tenho tempo
Estou com uma pica dos diabos: satisfeito por publicar
publicado por nelson camacho às 03:48
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Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

Homenagem ao migo João Villaret

 

João Villaret - Homenanem de Nelson Camacho

 

O Centenário do nascimento de João Villaret

 

     João Henriques Pereira Villaret de seu nome próprio, nasceu em Lisboa a 10 de Maio de 1913 e viria a falecer na sua cidade em 21 de Janeiro de 1961.

     O actor, encenador e declamador João Villaret faria nesta data: 10 de Maio de 2013 cem anos se uma maldita doença prolongada não o tivesse levado para junto de outras estrelas que se encontram no céu talvez recitando “Procissão” de António Lopes Ribeiro.

 

      Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro no Teatro Nacinal D. Maria II..

     Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco Ribeirinho “O Ribeirinho”.

     Em 1954 tive a felicidade de o ver representar numa interpretação considerada antológica dando uma pedra no charco em a peça “Esta Noite Choveu Prata” de Pedro Bloch, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.

     Mais um teatro que ardeu e como é hábito no nosso país o que arde nunca mais se constrói. Foi neste teatro onde vi grandes artistas como Mirita Casimiro e mais tarde Bobi Ferreia em “Fogo no Pandeiro” e outros mais.

     Tive por várias vezes a felicidade de conviver com este senhor nas tertúlias no Café Brasileira do Rossio e numa esplanada do saudoso Parque Mayer. João Villaret era também um amigo, pois foi contratado como cabeça de cartaz por minha mãe enquanto proprietária do programa/espectáculo itinerante “A Hora do Pica-Pau” Foi com ele que aprendi o que era ser artista e como dizer as palavras no meu inicio de carreira.

     Consta no seu palmarés algumas representações nos filmes:

         - O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro (1941), numa breve aparição, como pedinte mudo;

         - Inês de Castro, de Leitão de Barros (1945), onde representa Martin, o bobo;

         - Camões, de Leitão de Barros (1946);

         - Três Espelhos, de Ladislao Vadja (1947), onde representa o inspector;

         - Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro (1950), no papel de criado Telmo Pais;

         - O Primo Basílio, de António Lopes Ribeiro (1959), no papel de Sebastião.

 

     João é conhecido e reconhecido como declamador quando em 1941 causou algum escândalo quando decidiu, enveredar pelo teatro de revista, provando em êxitos sucessivos que era possível conciliar o género dramático e o de revista. A mais popular de todas terá sido “Tá Bem Ou Não Tá?” em 1947, onde popularizou o célebre Fado Falado, da autoria de Aníbal Nazaré e Nélson de Barros, que mais não era que um recitativo sobre melodia de fado onde a letra em vez de ser cantada era declamada. Este género de dizer poesia ganhou enorme popularidade, especialmente depois de “A Vida É Um Corridinho” de 1952 ou o famoso “A Procissão” (1955), da autoria de António Lopes Ribeiro.

     De entre as suas peças mais célebres, destacam-se “A Recompensa” (1937), de Ramada Curto, “A Madrinha de Charley” (1938), de Brandon Thomas, “Leonor Teles” (1939), “Melodias de Lisboa” (1955), da sua autoria e “Não Faças Ondas” (1956)

     Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.

     Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:

         - ‘Procissão’, de António Lopes Ribeiro;

         - ‘Cântico negro’, de José Régio;

         - ‘O menino de sua mãe’, de Fernando Pessoa.

 

     A 2 de Abril de 1960 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

     Em 1965 Raul Solnado edificou em sua memória o Teatro Villaret.

     Porque os seus colegas e público no geral não o esquecem durante alguns anos, celebraram o aniversário da sua morte com um recital de poemas no Cinema S. Jorge, onde a sua voz se ouvia num palco vazio iluminado apenas por um foco de luz.

     Em várias cidades de Portugal existem ruas com o seu nome.

     Em, Loures também existe uma escola com o seu nome.

 

     Diz-se que Meia hora antes de falecer as suas últimas palavras foram dirigidas a Vasco Morgado (O Lá Féria da época) “ Ainda havemos de montar grandes espectáculos!".

 

     Espero que o Pelouro da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, este ano pelos seus cem anos faça o mesmo na sala maior do nosso teatro, ou seja no teatro D. Maria II

 

 

Entretanto aqui fica "Se" de Rudyard Kipling na voz de João Villaret

Numa das suas aparições na RTP

http://www.youtube.com/watch?v=wbSzumecW5c

 

Palavras de João Villaret; ‘Não digo versos; procuro reproduzir o momento de angústia, de alegria, de revolta que o poeta sentiu ao escrever o seu poema. Recitando, encontro a plena libertação, pois dou-me esse infinito gosto de interpretar aquilo que amo e que me tocou profundamente.’

 

 

 Nelson Camacho

 

música que estou a ouvir: Procissão
Estou com uma pica dos diabos: e com saudades
publicado por nelson camacho às 02:09
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Quarta-feira, 8 de Maio de 2013

História de um Pedro

Procura da felicidade - homofobia -

A história de um Pedro é a história de um Pedro de um João de um Manuel de um Silva ou para ser mais pomposo, um Ezequiel ou a sua.

 

     O Pedro é um rapaz estudante trabalhador e filho de gente rica e sem problemas económicos. É o chamado “O Filho da Mamã”.

     Quando fez 19 anos o pai ofereceu-lhe a carta de condução e um carro para colmatar as suas falhas de funções enquanto pai, pois passava vários dias fora em trabalho.

     Mesmo já com carro nunca foi muito de sair ou arranjar amigos. Os seus passeios resumiam-se a idas aos fins-de-semana para a Ericeira onde os pais tinham um apartamento chamado de verão, ate que resolveu procurar trabalho para criar a sua independência.

     Mais tarde descobriu que a mãe, mulher do Jet Set, era promíscua e homofóbica. Não aceitava os casamentos entre homossexuais mas já tinha tido vário amantes.

     Quando descobriu que a mãe punha os cornos a seu pai. As ao pai as coisas lá em casa começaram a descambar, e os conflitos sociais e pessoais nunca mais paravam até que um dia através de um acidente de automóvel conheceu um rapaz da sua idade que ia com um amigo mais velho.

     Tudo se resolveu na altura, pois ambos tinham seguro e o acidente não tinha sido muito grave. O que para ele era grave ou pelo menos pareciam é que aqueles amigos de ocasião não eram só amigos, era um casal de gays.

     Lembrando-se das conversas da mãe quando saiu a Lei dos casamentos entre homossexuais, reparou que na verdade a coisa não era bem assim como ela pintava. Gostou da forma como aquele casal resolveu o assunto e fez questão de depois de tudo tratado, trocarem cartões-de-visita com a promessa de se telefonarem para beberem um copo.

     Mais tarde encontraram-se em um bar onde ele nunca tinha ido e nem sabia que este género de bares existia. Só havia homens. Homens de todas as idades que dançavam uns com os outros e até alguns se beijavam. Tudo aquilo era novidade para ele. Naquela noite foi convidado a ir a casa deles e foi.

     Quando aceitou veio-lhe à mente novamente as palavras da mãe contra aquele tipo de situação esquecendo-se que tinha um amante o que também não seria assim tão natural, mas aceitou o convite na mesma,

Quando já estavam à porta do Bar para sair, apareceu um outro mas um pouco mais velho que perguntou:

         - Então onde e a ida?

         - Vamos até minha casa beber um copo! – disse um dos tais amigos.

         - Quer dizer! Vai haver uma ménage a troi!

         - Também só pensas nisso! – disse o mais novo. Já agora apresento-te o Pedro

     O Mário, que era o tal tipo que tinha aparecido apertou a mão ao Pedro com bastante força e atirou um piropo.

         - Você é lindo!.. Por onde tem andado?

     O Pedro ficou todo atrapalhado. Nunca vinha ouvido um piropo de um gajo.

     O Mário notando o embaraço.

         - Não fiques para aí a tremer que ninguém te vai comer!

     Todos se riram e o mais velho perguntou ao Pedro se não se importava que o Mário também fosse.

         - Cá para mim é igual! A casa é vossa.

     Foram todos para casa do casal.

     O resto da noite correu às mil maravilhas. Afinal aqueles tipos eram iguais a quaisquer outros.

     O Pedro nunca viu mesmo já depois de terem bebido bem, qualquer coisa menos própria segundo sua mãe dizia que acontecia quando os gays se encontravam.

     Pedro até lhes contou o que a mãe dizia sobre o assunto ao que eles se riram e pedindo desculpas disseram que a mãe dele era uma pessoa mal formada. Era pior o por os cornos ao marido que criticar situações que não conhecia.

     Já a manhã despontava pelas janelas quando terminaram a noite.

     Combinaram fazerem novamente uma noitada e despediram-se.

     O casal ficou em casa e o Pedro saiu com o Mário.

     Já no patim da escada o Mário deu um cartão com o seu número de telefone e um beijo a fugir nos lábios do Pedro, que agora sim... Ficou mesmo atrapalhado.

 

     Quando chegou a casa estava a mãe na cozinha a preparar o pequeno-almoço e contou-lhe o que tinha acontecido naquela noite.

 

     A mulher foi aos arames, dizendo gatos e lagartos e quase lhe batia por ter passado a noite com gente daquela.

     O rapaz não quis ouvir mais e foi para o quarto.

     Na sua solidão dos lençóis, fez uma retrospectiva de tudo o que tinha acontecido e levando os dedos aos lábios reconfortou-se com o sabor que tinha sentido dos lábios do Mário.

      Ao almoço com todos à mesa a Mãe contou tudo ao marido e fez em sermão e missa cantada ao filho.

         - Oh mulher! Cala-te lá com isso! Até parece que o rapaz pelo facto de ter passado uma noite com esses amigos também é Gay!

         - É!.. Tu tens a mania se seres liberal em tudo. Pois fica sabendo que se ele aparecer aqui um dia a dizer que anda com um homem, bem pode sair porta fora pois deixa de ser meu filho.

     O rapaz por respeito ao pai não lhe saiu a tampa dizendo que ele tinha cornos, mas pouco faltou.

 

     Os dias e as semanas foram-se passando e a mãe quando ele chegava mais tarde a casa havia sempre umas indirectas. E só queria saber onde ele tina andado e com quem.

 

     Em uma noite de Sexta-Feira o Pedro telefonou para casa e disse que ia com uns amigos até ao Algarve passar o fim-de-semana. A Mãe atirou-se ao ar e ele desligou o telefone.

     Na segunda-feira seguinte antes de ir para casa foi ao escritório do pai, pedir-lhe desculpa e contar-lhe que não tinha ido ao Algarve mas sim ficado em casa do Mário com que se tinha envolvido sexualmente.

     O Pai pessoa de mente aberta deu-lhe todo o conforto possível predispondo-se a ajuda-lo em tudo o que precisa-se e confidenciou-lhe que também ele em novo tinha tido uma experiência homossexual, mas advertiu para nada contar à mãe, pois seria o fim do mundo. Como bom pai e compreensivo também lhe pediu se não se importasse se esse relacionamento com o tal Mário fosse uma coisa séria, gostaria de o conhecer.

     O Pedro saiu daquele escritório com a alma lavada e com a certeza que tinha no seu pai o maior amigo do mundo.

     Quando chegou a casa lá teve novamente o sermão e missa cantada da mãe. Ela Há viva força queria saber onde ele tinha passado o fim-de-semana e com quem mas ele fechou-se em copas e nada disse e foi até ao quarto fechando a porta.

         - A coisa não fica assim! Quero saber com quem andaste e o que andas-te a fazer. – gritava a mãe encostada à porta – Quando vier o teu pai tens que te haver com ele.

     Tanto gritou que acabou por ir para a sala.

     Passado duas horas o Pedro entrou na sala com duas malas de viagem. Parou à entrada e fez um pouco de barulho com as ditas até que a mãe olhou para ele.

         - E menino! Não te livras de contar ao teu pai o que andas a fazer.

         - Pode contar à vontade pois já fui ao seu escritório e contei-lhe tudo!

         - Mas tudo! O quê? Eu não sou ninguém nesta casa? Onde vais com as malas?

         - Contei-lhe que vou viver para casa de um amigo com quem me relacionei sexualmente o que ele aprovou e que me vou embora desta casa pois você já disse vária vezes se tivesse um filho gay o punha na rua, mas como contrariamente a você ainda lhe tenho respeito e não lhe contei que você é contra as opções do seu filho mas põe os cornos ao meu pai com um amante. Pois se não sabia que eu sabia, sempre soube que era e é amante de dois homens que um até é visita cá de casa. Como vê a mãe é mais promíscua que eu e sempre me calei. Agora é a vês de contar tudo ao meu pai para ver o que acontece. – Virou as costas, pegou nas malas e saiu porta fora direito à sua felicidade.

     A mãe que esteve calada todo o tempo caiu para o lado desmaiada, Mas já ninguém viu.

 

     Pedro e Mário despiram-se de preconceitos e foram procurar a felicidade 

Vejam como tudo começa através de um beijo

 

"Obrigada por me ler! Você estará sempre no meu coração"

 

       Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação”

            de Nelson Camacho

música que estou a ouvir: Café da Manhã
Estou com uma pica dos diabos: e vontade de ser feliz
publicado por nelson camacho às 04:32
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Domingo, 5 de Maio de 2013

Amigo é ter um ombro disponível

aos amigos de nelson camacho

     Sou um amigo do meu amigo e gosto do amigo do meu amigo que por sua vez os amigos do amigo são meus amigos também. Tenho o coração cheio de amigos dos amigos dos meus amigos. Aqui no meu canto de escrita a que dei o nome de “O Canto do Nelson” recebo amigos meus e amigos dos meus amigos. Eles lêem-me, escutam-me e comentam sobre o que escrevo. Dão-me forças para neste meu canto de saudades e recordações ir dissecando histórias que ouvi aqui, além e outras que choraram em meu ombro. Troco-lhes os nomes, não acuso ninguém algumas são mesmo inventadas, tento mesmo manuseá-las literariamente. Não ofendo quem quer que seja e as fotos apresentadas são “roubadas” na blogosfera onde todos têm acesso.

Para os que não gostam de mim ou do que escrevo, algo ficou! É que leram! Leram e em alguns casos as minhas palavras tocam-lhes mas não querem reconhecer que bem lá no fundo elas estão presentes. Nalguns casos ainda não tiveram coragem de o dizerem mas bem lá no fundo e durante a noite no vale dos lençóis, sozinhos (as) ou acompanhados (as) vêm à memória alguns dos meus escritos e sonham (E se aquela situação se passa-se comigo?).

     De manhã! Acordam com um certo fel na boca não sabendo bem o porquê! É seu subconsciente e sem saberem bem o porquê, no trabalho ou nas horas de ócio quando se debruçam sobre o computador com o nome de “anónimo” vêm até mim comentando um ou outro texto. Muitos desabafos, recebo por e-mail e telefonemas.

Não se agarrem ao facebook onde a maioria das coisas não são bem o que são. Encontrem na blogosfera literatura e cultura.

     Chegou a altura de agradecer a todos os meus amigos e amigos dos meus amigos e dos outros virem até mim desabafar as suas mágoas em forma de comentário. Lembrem-se sempre que quando se perde um amigo outro amigo se vai. É o que nos diz Alberto Cortês nesta bela canção “Quando un amigo se vá”

"Obrigada! Você estará sempre no meu coração"

 

 Nelson Camacho

Estou com uma pica dos diabos: e reconhedido
publicado por nelson camacho às 14:22
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Sábado, 4 de Maio de 2013

Uma Noite de recordações

literatura - solidão

Eram três da manhã de um sábado quando parei de debitar em meu computador frases que no seu conjunto nada mais era que ideias para prosseguir o livro que tenho entre mãos. Já tinha bebido tês ou quatro cafés e dois ou três whiskies e as ideias não saiam. Bebi mais um café, desliguei o computador e abri a minha caixa de recordações que estava mesmo ali ao pé. Comecei a desfolhar papéis e algumas fotografias. Havia uma que me despertou a atenção pois estava virada ao contrário e tinha o seguinte texto “ Para que nunca esqueças aos belos momentos que passámos” Tinha a data de Janeiro de 1997. Nunca tinha visto esta foto. Ficou na altura entre outras e papeis que guardei quando o romance acabou, porque essa coisa do “Para Sempre” é bastante efémero, - ainda há quem acredite – Aquele texto nas costas de uma foto era o exemplo acabado que tínhamos tido uma relação de reciprocidade amorosa quanto é difícil encontrar. Mas porquê voltar a lembrar-me dos meus tempos áureos? Mas porquê voltar com minha mente a esses tempos? Mas porque será que aquela pessoa escreveu aquele texto nas costas de uma fotografia que nunca tinha visto? Teria sido por gratidão? Raiva? Ou lamento por partir? 

Eu conhecera aquela pessoa num dos meus passeios à beira mar. Começou por um pedido de lume para acender o cigarro e na manhã seguinte estávamos a tomar o pequeno-almoço a que se seguiu o almoço e depois o jantar durante vários anos. Esteve presente em festas, junto a família e emprego. Porque nem tudo é para sempre, um dia passou a ser saudade. Saudade a palavra mágica que sós os portugueses têm. É o nosso Fado!

Fechei a minha caixa de recordações e predispus-me a ir para a cama. Entrei no quarto e pelo caminho passando pela sala, lá estava uma fotografia dessa pessoa como a olhar para mim. Aqueles tempos tinham sido bons e cheios de felicidade. Fui para a cama mas meus pensamentos estavam em outro local e em outros temos. Como diria Frank Sinatra em “My Way of life!

"Obrigada! Você estará sempre no meu coração"

 

 Nelson Camacho

Estou com uma pica dos diabos: e satisteito por desabafar
música que estou a ouvir: my way of life
publicado por nelson camacho às 16:22
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