Palavras que gostava de te dizer sabendo que é o fim a meu e teu jeito.
Não me esqueço o quanto fui feliz a teu lado, até me entregar de corpo e alma, lês-te bem… “de corpo e alma”. Só o fiz porque te amei mesmo assim, tudo mudou. O sentimento cada dia mais foi mais forte sabendo o nosso destino impossível!
Tudo pode ter acabado mas acredita, acredita que jamais esquecerei o quanto te amei, o quanto desejei, o quanto te quis para sempre em minha vida! Acabou mas no meu coração, ainda não saíste, sabes porquê? Porque na verdade ainda te amo, ainda penso em ti, ainda te revejo nos meus sonhos, ainda me lembro do teu sorriso, do teu olhar da tua voz dos teus cheiros, principalmente quando éramos dois num só!
Palavras que contámos em nossos ouvidos no sussurro das noites em que nossos corpos se embrenhavam em elevados sabores proféticos não voltarão a ser proferidas nem eu nem tu voltarão a ter quem as diga com tanto elevo.
Estas são as palavras que nunca te contarei não por estarmos longe um do outro mas porque isto é um desabafo que me vai na alma e que tenho de contar ao mundo num final de ano em que faço questão de fechar a porta que se tem mantido entreaberta esperando o teu regresso.
Acabou!.. Finalmente, vou partir para outra. Chega!.. A tua fotografia não mais existirá na minha mesa-de-cabeceira mas sim no baú de recordações. O CD do Frank Sinatra com a canção “My Way” (Meu Jeito) que me ofereceste naquele Natal foi um presságio de um até sempre.
No princípio da canção diz assim:
E agora o fim está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida por inteiro
Eu viajei por cada e em todas as estradas
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Ainda hoje quando coloco na vitrola tal canção de Paul Anka reconheço ter sido a mais bela despedida que jamais tive. Ela fala também em arrependimentos ao mesmo tempo que fizeste o que tinhas de ter feito ao teu jeito.
E agora? Sofremos os dois ou somente eu? Sofrer é para os fracos! Porque se eu não te amasse não te deixaria seguir em frente e ser feliz com outra pessoa que não sou eu!
Foste o meu primeiro amor e isso, eu jamais esquecerei!
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Desabafos” (cn-282)
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
Hoje fiquei baralhado. Com tantas festividades acabei por adormecer. Quando dei por mim era sábado e pensava ser segunda-feira. Neste último mês do ano tinha feito um intervalo completo a fim de reciclar todo o que tinha feito até aqui fazendo um acto de contrição e verifiquei que não vale a pena arrependimentos mas sim guardar na memória para sempre as coisas boas da vida.
O ano de 2016 aproxima-se a passos largos. Espero que para o ano consiga voltar a preencher as páginas em branco que declinei nestes últimos tempos entretanto não quero acabar o ano sem deixar aqui o que gostaria de dizer a Deus se pudesse falar com Ele.
Uma promessa: Em 2016 vou divertir-me e apanhar o tempo perdido porque ninguém vale a pena o nosso sacrifício.
O que lhe diria
Eu hoje estou tão triste
Eu precisava tanto conversar com Deus
Falar dos meus problemas
Também lhe confessar tantos segredos meus
Saber da minha vida
E perguntar porque ninguém me respondeu
Se a felicidade existe realmente
Ou se é um sonho meu
Eu sei que é impossível
Mas eu queria tanto conversar com Deus
Nestas horas tão tristes
Só Deus me ajudaria a esquecer você
Mas sei que estou errado
Sou eu quem devo meus problemas resolver
Meu rosto está molhado de lágrimas cansadas de chorar por você
Meu Deus não sei rezar
Perdoe e por favor
Perdi meu tempo aprendendo amar
Alguém que nunca soube o que é o amor
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação” (cn-281)
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
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