Domingo, 28 de Fevereiro de 2016

O Beijo-a sua história

Hoje porque está um frio dos caraças, vou tratar do BEIJO

Não é que vocês não saibam por experiência o que é o beijo. Talvez não saibam é que esse acto tem várias formas de o fazer e uma das curiosidades da sua história é que foi no cinema em1927 O primeiro filme Wings (Asas), vencedor do Óscar de melhor filme, também foi o primeiro filme (de que se tem registo) a mostrar dois homens beijando-se. Trata-se de um beijo na face, entre dois grandes amigos, os personagens Jack Powell e David Armstrong, no momento em que esse último estava à morte, ferido em batalha aérea.

 Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios em outra pessoa ou objecto. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual - neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo. Ainda há o chamado o beijo de língua, em que as pessoas que se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam carícias com as línguas.

Tipos de beijos

Beijar na boca é uma expressão física de afeição, amor ou desejo sexual entre duas pessoas em que as sensações de tato, paladar e olfacto estão envolvidas

Beijos de amor, carinho, paz, respeito e amizade, são as grandes categorias um tanto artificiais e sobrepostas e que algumas culturas têm outros tipos de gestos desse tipo.

Quando dois homens se beijam, “os beijos homossexuais” não possuem aspectos que os diferenciem dos beijos heterossexuais.

Beijar os lábios de outra pessoa tornou-se uma expressão comum de afecto em muitas culturas ao redor do mundo. No entanto, em certas sociedades, o beijo só foi introduzido através da colonização europeia sendo que antes não era uma ocorrência rotineira. Tais culturas incluem certos povos nativos da Austrália, os taitianos e muitas tribos de África

Hoje já é normal ver-se esse afecto entre duas pessoas (inclusive entre duas pessoas do mesmo sexo) em espaços públicos mostrando assim sem o esconderem o afecto amoroso que têm um pelo outro ainda que não possam esconder as suas excitações interiores.

 Os homens se entregam por um certo tremor animado nos músculos da mandíbula ao verem suas amadas. As mulheres, muitas vezes, ficam pálidas imediatamente ao ver seu amante e depois ficam com o rosto avermelhado quando seu amado se aproxima. ... Este é o efeito da proximidade física de duas pessoas que estão apaixonadas.

O beijo romântico em culturas ocidentais é um desenvolvimento relativamente recente e raramente é mencionado, até mesmo na literatura grega antiga..

Durante a Idade Média, tornou-se um gesto social e era considerado um sinal de refinamento das classes superiores.

Outras culturas têm diferentes expressões e usos do acto de beijar demonstrando o seu afecto; um esfregar o nariz contra o rosto de outra pessoa. Em outras culturas orientais se beijar não é comum. Nos países do Sudeste Asiático o beijo "entre narizes" é a forma mais comum de afecto e o costume ocidental de beijar na boca é frequentemente reservado para os preliminares sexuais.

Pesquisas indicam que o beijo é a segunda forma mais comum de intimidade física entre os adolescentes dos Estados Unidos (depois do acto de andar de mãos dadas) e que cerca de 85% dos adolescentes entre 15 e 16 anos de idade no país já fizeram isso. Em muitas culturas, considera-se um costume inofensivo que adolescentes se beijem ou se envolvam em jogos de beijar com os amigos. Estes jogos servem como quebra-gelos em festas e podem ser a primeira exposição de alguns dos participantes com a sexualidade.

O Beijo em sinal de respeito

O beijo de respeito é de origem antiga, ele foi aplicado a tudo o que é santo, nobre e de adoração a deuses, suas estátuas, templos e altares, bem como a reis e imperadores; “fora da reverência, as pessoas ainda beijavam o chão e tanto sol quanto a lua eram recebidos com beijos."

As pessoas beijavam a cruz com a imagem do Crucificado e tal beijo é sempre considerado um acto sagrado. Em muitos países, é exigido beijar a cruz durante um juramento, como a mais alta afirmação de que a testemunha estaria falando a verdade.

O beijo de respeito também representa uma marca de lealdade, humildade e reverência

Seu uso em tempos antigo foi generalizado: "Pessoas se jogavam no chão diante de seus governantes, beijavam as suas pegadas, literalmente "lambiam o pó", como é denominado." "Quase em toda parte, onde quer que um inferior encontrasse um superior, observamos o beijo de respeito, como quando os escravos romanos beijavam as mãos de seus mestres; alunos e soldados os seus respectivos professores e capitães e assim por diante. Pessoas também beijam o chão pela alegria de retornar à sua terra natal depois de uma ausência prolongada, nos tempos modernos o beijo cerimonioso de respeito "ficou fora de moda nos países mais civilizados" e só se manteve na Igreja que, em muitos casos, "a prática seria ofensiva ou ridícula."

O Beijo na religião

O beijo é comum no contexto religioso. Em períodos anteriores ao cristianismo ou ao islamismo o beijo tornou-se um gesto ritual e ainda é tratado como tal em certos costumes, como quando se "beija o pé do Papa, relíquias, ou o anel de um bispo." No judaísmo, o beijo de livros de oração, como a Torá, juntamente com o beijo em xailes de oração, também é comum.

O beijo foi "muito significativo como elemento carinhoso na religião" ao dar uma parcela tão importante ao beijo como parte de seu ritual. No cristianismo primitivo aquele que havia sido baptizado era beijado pelo celebrante após a cerimónia e o uso do gesto foi estendido até mesmo como uma saudação aos santos e heróis religiosos,

Assim, José beijou Jacó e os seus discípulos beijaram Paulo. José beijou seu pai morto e o costume foi mantido em nossa civilização, sendo o beijo um gesto de despedida para parentes mortos, apesar de certas seitas proibirem isso actualmente.

O beijo mais conhecido é o Beijo de traição a Jesus de Judas Iscariotes indicando assim aos soldados do Sinédrio a sua localização após a Última Ceia levando-o preso até à sua crucificação.

 Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

               Nelson Camacho D’Magoito

        “Contos ao sabor da imaginação” ( 286 )

               Para maiores de 18 anos

                   © Nelson Camacho
2016 (ao abrigo do código do direito de autor)

 

Estou com uma pica dos diabos:
publicado por nelson camacho às 09:32
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