Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2014

NATAL de saudades

Uma prenda inesperada

Cheguei a casa cansado, nem uma refeição rápida fiz… Já não ligo muito ao Natal. Já não faço a árvore nem o presépio. Nesta época a única coisa que faço é dar uma volta por Lisboa para ver as iluminações e comprar duas coisas. Uma qualquer prenda para mim e um ramo de flores que em casa junto a uma fotografia de quem tenho muitas saudades. Despi-me, vesti um pijama e recoste-me no sofá da sala e liguei a televisão. Estava a dar um concerto de Natal que estava a dar via RAI (televisão italiana)

 

“Já tinham acabado as compras de Natal de última hora. Algumas coisas para mim mesmo, outras para a casa e outras prendas para alguns familiares, amigos e amigas. Como eram as últimas e não cabiam todas no porta-bagagem algumas estavam no banco traz. Como nem mesmo nesta época do ano os amigos do alheio não têm respeito pelos outros, não era conveniente abandonar o carro para ir jantar, no caminho de casa resolvi passar por um Mac Donals onde não é necessário sair do carro para pedir uma refeição rápida. Foi o que fiz.

Também não me apetecia ficar ali no parque de estacionamento a comer, coloquei as covets da comida e as bebidas no banco do pendura junto com os pacotes de tabaco que tinha comprado para os dias festivos e resolvi, já que a anoite começava a dar o ar da sua graça e as luzes das ruas já estavam acesas resolvi ir para casa pela marginal. Antes de entrar na marginal propriamente dita olhei para o Tejo e pensei – é mesmo aqui que vou jantar – Parei junto à estação fluvial de Belém. Há ali mesmo ao lado da estação um cantinho como se fosse uma reentrância do passadiço que entra rio dentro e onde alguns pescadores se encontram tentando a sua sorte na pesca. Não estava lá qualquer pessoa e foi ali mesmo que parei. Desliguei o carro e coloquei a tocar uma playlist duma pen. Normalmente, trago sempre no carro três pens com listas de músicas escolhidas de acordo com a situação dos momentos. Cada uma tem a sua finalidade. Uma para grandes viagens, outra com música clássica e outra para momentos de acalmia do stress. Foi esta que escolhi. Normalmente, faço as minhas playlist porque o que dá na rádio raramente me seduz não só pela parte musical como pela interrupção constante que os locutores fazem a meio das canções para a publicidade ou dizerem meia dúzia de baboseiras achando que têm muita graça. Este meu defeito é causado por já ter feito rádio como radialista.

Tinha tido um dia bastante agitado, não só derivados ao entra e sai nas lojas de bairro pois detesto fazer compras nos grandes centros comerciais, para as compras de natal de última hora, como o despacho das última tarefas no emprego pois naquela semana não iria trabalhar. O Natal coincidia com um Domingo e tinha tirado aquela semana de férias.

O carro estava quentinho, a comida e a bebida estava mesmo ali ao lado a chamar por mim tal como uma cerveja ainda fresquinha deserta de ser bebida. Derivado ao frio que estava lá fora e o calor do carro os vidros começaram a embaciar. Para ver a Lua reflectir-se naquele manto de água tive de por o limpa vidros a funcionar e assim que o fiz vi algo de maravilhoso. Por entre as nuvens, saiam raios de luz que se debruçavam sobre o Tejo criando uma paisagem nocturna raramente vista levando-me para outras paragens de momentos de sonho. Comecei bebendo a cerveja ao som de uma música dos Il Divo “Caruso”.   

Tão imbuído estava que nem dei por me baterem no vidro.

Baixei um pouco o vidro e saiu de fora uma pergunta:

 

- Não haverá por ai também uma cervejinha para mim? É que está um frio de rachar.

 

Do lado de fora quem fazia a pergunta era um moço que aparentemente tiritava de frio mas de bom aspecto. Há primeira vista não me pareceu ser mais um dos que andam por ali no engate e respondi:

 

- Se é só uma cerveja que queres!.. Até tenho.

- E que mais poderia eu querer? – respondeu prontamente o moço.

- Neste zona nunca se sabe. Normalmente começam por pedir um cigarro e depois querem dar uma volta.

- Meu caro senhor. Sei ao que se refere, mas não é o meu caso. Só que perdi o barco para a Trafaria e agora só de aqui a uma hora e como sou meio descarado e o vi beber uma cerveja pensei ser um pescador e estivesse no descanso petiscando.

- Por acaso tens razão, estou no petisco, mas não sou pescador nem de peixe nem de almas perdidas.

- Mas já vi que é um pouco filósofo com essa coisa do “pescar almas perdidas”.

- Eu sei que há alguns que o fazem por aqui, mas não é o meu caso e também não me parece que seja o teu. Bem toma lá a cerveja. Ainda deve estar fresquinha pois foi comprada à pouco tempo.

 

A pequena troca de conversa foi o suficiente para verificar que nada de mal iria acontecer se o convidasse a entrar já que lá fora estava mesmo um frio de rachar e antes de o convidar perguntei o que fazia na vida.

 

- Estudo e estou no oitavo ano. Hoje depois das aulas, fui namorar um pouco e atrasei-me nas horas por isso perdi o barco.

 

Verificando que havia sinceridade na resposta convidei-o a entrar:

 

- Como ainda tens uma hora para o barco se quiseres podes entrar, aqui sempre está mais quente. Como te chamas?

- Chamo-me Pedro, Sou bom rapaz e não ando como muitos aqui no engate.

 

Já dentro do corro também me apresentei e convidei-o a petiscar da minha refeição.

 

- Por esta é que não esperava. Você deve ser um tipo porreiro e muito sabido a analisar as pessoas

- Sabes, Já vão como diz o outro muitos anos “a virar frangos” e normalmente não me engado na análise que faço das pessoas mesmo à primeira vista.

- Eu normalmente também sou assim, mas já me enganei algumas vezes.

- E de que forma é que já foste enganado?

- Uma vez fui enganado por uma namorada e pelo irmão.

- Então oque aconteceu?

- Ao fim de a namorar há dois meses, fui lá a casa. Só lá estava o irmão que me foi apresentado mas depois foi para o quarto e ficámos sozinhos. Estivemos na marmelada um pouco e quando lhe quis saltar para cima, ela desculpou-se que tinha de ir ao banheiro e retirou-se. Estava tão entusiasmado com aquela beijoqueira que fiquei com um tesão dos diabos e comecei a bater uma por dentro das calças. Entretanto entrou o irmão e olhando para mim, perguntou-me se queria que me acabasse o resto e que a irmã não viria tão cedo. Fiquei espantado com a cena e calculei que a irmã arranjava namorados para o irmão.

 

- E tu aceitas-te a proposta?

- Livra canhoto…. Eu não sou maricas… Desalvorei foi pela porta fora e nunca mais a quis ver.

- Epá!.. Mas se o gajo estava disposto a bater-te uma punheta não vejo onde estava o mal? Entre malta da tua idade essas coisas acontecem e não são necessariamente maricas.

 - Você quando era mais novo também o fez?

- Certamente que sim! Mais ou menos quando é da descoberta da nossa sexualidade isso acontece. É óbvio que não são todos os rapazes e raparigas que têm essas experiências, mas não és assim tão parvo que não tenhas conhecimento de quem o faz.

- Sim !.. Até sei de colegas que se entendem uns com os outros e até com homens. Mas isso é lá com eles.

- Quer dizer que não estás disposto a experimentar?

- Não sou assim tão estupido e não digo que “dessa água nunca beberei”

 

Inadvertidamente a conversa tinha ido por um caminho que não era minha intenção, mas nunca me escuso a uma oportunidade

Entretanto já tínhamos comido, bebido e fumado uns cigarritos. O tempo passou rapidamente e quando olhamos para fora, o tal barco que sairia passado uma hora já estava a abandonar o cais.

 

- Porra!.. Agora é que estou feito, quase gritou o Pedro.

- Tens que esperar mais uma hora…

- Pois… O pior, é que era o último e agora tenho de apanhar o do Cais do Sodré para Cacilhas e depois a camioneta para a Trafaria. Vou chegar a casa às tantas e os meus pais já devem estar ralados.

- E não tens onde ficar cá em Lisboa?

- Tenho uns primos mas como estamos na época do Natal não sei se estão cá ou foram para a terra.

 

Com o caminho que a conversa estava a tomar (Pensando cá para mim se não seria uma prenda de Natal que os Deuses me estavam a dar), então alvitrei:

 

- Há mentirinhas que se fazem na vida sem se saber bem porquê e não trazem mal ao mundo. Porque não telefonas aos teus pais e dizes que perdeste o barco e ficas cá em casa dos teus primos? Eles são pessoas que acreditam e não vão telefonar a eles para saberem se é verdade.

- Eles têm inteira confiança em mim e não vão telefonar a confirmar já tem acontecido e nunca telefonaram. Mas onde iria ficar?

 

(Depois de ter ouvido toda a conversa com os pais, (ele tinha posto o telefone em voz alta) confirmei que o moço era mesmo aquilo que demonstrava e sugeri):    

 

- Onde ficarás? Como ainda não bebemos café, vamos a um bar conhecido e depois ficas em minha casa. Mas também te posso levar à Trafaria. Tu é que decides.

- Sabes,.. Gostei muito de te conhecer e como acho que não me vais fazer mal, Vamos então tomar o café.

 

Tentando fazer graça misturada com um pequeno sorriso comentei:

 

- O que vale é que não tenho nenhuma irmã para namorares.

- Nem me vais querer bater uma punheta? – rindo-se também.

 

   Deitamos as cuvetes da comida e as garrafas já vazias fora e arrancámos para o Finalmente Clube.

Quando chegámos haviam vários clientes identificando-se ao porteiro e a receber uma pulseira de cores a troco de determinada importância, que daria direito a uma ou duas bebidas conforme a importância paga.

Quando chegou a nossa vez de entrar, fui eu a receber um abraço do porteiro e um cumprimento ao Pedro depois de o ter informado que ele ia comigo.

Desde a entrada até ao bar propriamente dito o Pedro perguntou:

 

- Não me digas que és dono disto….

- Porquê?

- Todos pagaram à entrada e tu em vez de pagares recebeste um abraço.

- Não… Não sou dono mas tenho livre-trânsito não só neste bar como em outros, assim como os amigos que me acompanham pois as despesas que faço já foram antecipadamente pagas umas a troco de serviços, outras em dinheiro. É chamado contas correntes entre clientes e fornecedores. Há sempre pelo menos uma garrafa de whisky em meu nome.

- Quer dizer que podemos beber à vontade.

- Até as garrafas que estão me nome acabarem, podes beber à vontade. Mas se essa se acabar há mais lá dentro.

- Nunca tinha vindo a um bar destes. Praticamente só há homens.

- Mas é um bar igual a outros. Não me digas que com a idade que tens nunca tinha vindo a um bar destes?

- Sim já fui a algumas discotecas com amigos e namoradas, mas este é diferente.

- Diferente em quê?

- Há mais homens que mulheres e dançam uns com os outros. Afinal o que fazes para beberes e entrares de borla?

- Nada de estranho. Tenho uma empresa de publicidade e fazemos as contas com uma conta-corrente.

- Fico mais descansado.

- Porquê? por ser um bar de temática Gay, pensavas que era um tipo de programa?

 

Entretanto as luzes apagaram-se e lá no canto as cortinas abriram-se mostrando um pequeno palco de onde surgiram bailarinas e bailarinos saindo do meio um travesti cantando uma canção de Tina Turner “ Goldeneye”.

Entretanto à volta do palco que a sua boca de cena era redondo, o pessoal foi transportando para ali uma série de pafes onde se sentaram para assistir ao espectáculo. Como os lugares não chegavam para toda a assistência alguns ficaram de pé. As canções foram algumas interpretadas em playback, outras ao vivo seguidas por bailarinos até ao final com grandes aplausos.

Pedro, embevecido com o espectáculo e com tudo o que o rodeava mas sem qualquer observação já tinha bebido uns whiskeys acabou por perguntar se iriamos ficar mais tempo por ali.

 

- Está-se mesmo a ver que já estás farto ou não estás a gostar. – perguntei.

- Não!.. Por acaso até estou a gostar mas já é tarde e não é meu hábito deitar-me tão tarde.

- Então vamos embora. Sempre ficas em minha casa? Ou vou levar-te à Trafaria?

- Que remédio. Já avisei os meus pais, que ficava em Lisboa.

- Então vamos…….

Chegada a casa

 

Durante todo o caminho, para além de uma conversa de circunstância Pedro contou que não era filho único, tinha uma irmã mais velha já casada e os pais eram promotores imobiliários. Tinham uma vida simples mas sem problemas económicos, mas gostava de arranjar a sua independência assim que fizesse o oitavo ano e vir viver para lisboa.

Quando chegamos a casa, a primeira coisa que fiz foi tirar uma bica, e oferecer-lhe outra.

 

- Tens uma casa gira…

- Pois!... O problema é que só tenho um quarto. Tens de dormir no sofá.

- Não faz mal. Só te pedia um favor.

- Qual é? Queres comer alguma coisa?

- Não é isso!.. Não consigo deitar-me sem tomar um duche.

- Tens no meu quarto o poliban onde podes tomar o duche enquanto faço umas sanduíches e abrir o sofá da sala.

 

 Assim fiz enquanto ele tomava o tal duche, fui preparar duas sanduíches, abri uma garrafa de vinho branco. Coloquei tudo num carrinho de apoio e coloquei tudo junto à minha cama. Despi-me e fui também fazer a minha higiene rapidamente na casa de banho das visitas e deitei-me esperando por ele. Coloquei um Cd e coloquei as luzes em tonalidade o mais baixa possível.

Fiz tudo muito rápido de forma que quando ele saísse do banheiro já estivesse deitado e pronto para o receber.

Parece que estava tudo cronometrado e ele lá saiu. Vinha praticamente nu pois só trazia o toalhão de banho enrolado à cintura. Era a minha prenda de natal.

 

- Já estás deitado?

- Sim!.. Também já tomei o meu duche e fiz o petisco. Vem para aqui. Gostas de vinho branco para acompanhar a sanduiche ou queres outra bebida?

- Serve muito bem!.. Posso sentar-me aqui na tua cama?

- Fica à vontade

 

Pedro ao sentar-se na beira da cama parte do toalhão descaiu e ficou com quase a totalidade das pernas á mostra.

Começamos a comer e a beber. Até que ele começou:

 

- Ainda estou a pensar no que vi lá no Bar.

- E o que viste que achasses estranho?

 - Enquanto estava a dar o espectáculo vi vários gajos a beijarem-se.

- E qual é a estranheza? Segundo me contaste o irmão da tua namorada quis-te bater uma punhete. Ele não te beijou ou tentou?

- Epá aquilo foi uma situação inesperada e chata.

- Se não fosse inesperada consentias?

- Não sei, nunca experimentei. E tu já experimentaste?

 

Das duas, uma… O gago estava a enganar-me e era mais um puto de engate ou era mesmo parvo e então experimentei colocando uma mão na perna que estava descoberta apertando um pouco.

A recepção foi só o aceitar e um olhar interrogatório então, avancei mais um pouco até ao seu mastro que embora murcho senti algumas palpitações. Apertei mais um pouco e comecei a masturba-lo. Com a outra mão puxei-lhe a cabeça junto da minha e procurei os seus lábios carnudos. Ele nada fez. Só senti aquele pau inchar na minha mão ao mesmo tempo que juntou os seus lábios aos meus.

Como não queria ficar por ali, segurei numa das suas mãos e levei-a ao meu pau que já se encontrava como pau de bandeira hasteando como bandeira da glória. Tudo aquilo podia ter sido os preliminares para outras coisas mais de concreto, mas não tivemos tempo e o orgasmo foi reciproco.

A hora da noite já ia avançada e como já tinha bebido uns copos resolvi ficar por ali.

Entretanto ele comentou:

 

- E agora como vai ser?

- Foi bom?

- Nunca tinha beijado um gajo mas foi melhor de quando beijava a minha namorada.

- E alguma vez te vieste com tanto prazer?

- Porra esporrei-me todo e de repente. Também nunca me tinha acontecido.

- Já somos dois. Vamos tentar dormir um pouco?

- Mas agora não vou para o sofá.

- Nem eu te deixava.

 

Então abraçamo-nos, puxamos o édredon e para lhe dar um pouco de conforto fazendo-o idealizar que seria possível outra coisa, deitei-me de lado ficando ele atras de mim, puxei-lhe as mãos, uma para o meu peito e outra para o meu pirilau que naquela noite já estava satisfeito. (Amanhã logo se vê o que vai acontecer), pensei ficando assim de conchinha até adormecer.

     Na manhã seguinte

 

Com a fúria e o cansaço da noite anterior, os cortinados e as precianas do janelão do quarto não foram fechados e quando o Sol intensamente entrou janela dentro indo lamber as minhas faces fui acordando lentamente. Ainda estava de conchinha e na mesma posição com que tinha adormecido com o Pedro atras de mim. Com o calor da cama e como era hábito o instrumento de trabalho estava inchado mas desta vez com mais sabor pois uma das mãos dele ainda o segurava assim como a outra repousava em um dos meus seios.

Mexi-me um pouco para ver se era verdade e era!...  Estávamos desnudos e fazendo um flashback, recordei todos os momentos desde o momento que que me tinha despedido dos colegas do emprego para as mini féria do Natal. Depois foi tudo a correr até me sentir bastante confortável e começar a mexer-me para ver se era verdade ou sonho.

 Mas não era um sonho pois o Pedro também ia acordando lentamente e apertando-se cada vez mais a mim. Depois comecei a sentir o seu pau a levantar-se e seus lábios mordiscando o meu pescoço – adivinhando  que ele queria qualquer coisa de novo – perguntei se não seria um pouco prematuro.

Ele continuou a beijar-me o pescoço, virei a cabeça e ele procurou os meus lábios tentando procurar a entrada para o seu pénis que estava como pau-ferro. Ainda senti a tentação da penetração e pensei – Afinal de contas o puto tinha aprendido de pressa e para quem tinha dito que não era maricas estava aportar-se muito bem até aquele momento mas não era a ocasião para tal aventura – e perguntei:

 

- Que estás tentando fazer?

- Estou com um tesão dos diabos e estava a tentar encontrar uma zona confortável para depositar os meus filhotes.

- Para quem nunca experimentou estas coisas, segundo disseste, estás a portar-te muito bem.

- Achas?.. Posso continuar?

- E o que é que recebo em troca? Também posso experimentar?

- Isso é que já não sei.

 

Para o entusiasmar cada vez mais, fui-me ajeitando para que sua cabecita começasse a entrar na boca do inferno mas sem a intenção da sua concretização e então virei-me e ficamos frente a frente beijando-nos.

 

- Não deixas? – perguntou ele.

- Mas achas que sou maricas e dou o cu ao primeiro que me aparece?

- Desculpa mas foi tão bom o que fizemos até aqui que julguei poder continuar e essa do maricas é melhor esquecer a minha primeira reacção lá com o irmão da minha namorada. Tu és especial e gosto de estar contigo.

- Quer dizer que te sentes confortável comigo.

- Se o estar confortável contigo é sentir-me como nunca me tinha sentido com alguma namorada é verdade.

- Quantas é que lhes comeste o pito?  E o cu? Alguma vez as comeste?

- Nunca passamos de uns beijinhos e nunca. Elas são muito esquisitas. Só uma vez uma me bateu uma punheta.

- Não me digas que nunca fodeste?

- É a primeira vez que tenho essa oportunidade e gostava de ser contigo. – ao mesmo tempo que ia declarando o seu desejo, ia beijando-me –

 

Estava a correr tudo bem aquele diálogo só que não estava para ali virado e se alguém tinha de ser comido não seria eu certamente e desculpei-me com o ter ir que ir à casa de banho e levantei-me.

Depois das minhas necessidades fisiológicas quando voltei:

 

- Já viste as horas? Vou preparar o pequeno-almoço. Não queres telefonar aos teus pais dizendo que estás bem?

- É interessante como te preocupas comigo. Passa-me ai o telefone.

 

Finalmente era o que queria. Que ele telefonasse pelo meu telefone fixo que tendo outro na sala ligado em paralelo, podia ouvir a conversa para ver se era verdade tudo o que ele tinha contado anteriormente. Dei-lhe o telefone da mesa-de-cabeceira e fui até à sala ouvir a conversa. Fiquei descansado pois era tudo verdade. Até ouvi ele contar que tinha conhecido um tipo amigo dos primos e que o iria levar a casa mais tarde.  

Estava tudo feito. Não só tinha encontrado um tipo honesto, jovem, bem-apessoado, inteligente e socialmente bem concretizado e pensei - O que pretenderia mais? Estava a sentir-me bem com ele e ele comigo. Sexualmente as coisas iriam acontecer a meu gosto -.

Quando os telefones se desligaram passei pelo quarto beijei-o e fui tratar do pequeno-almoço.

 

Aquele pequeno-almoço foi a oportunidade para mais uma conversa onde delineia-mos o possível entendimento futuro de ambos. Sexo? Naquela altura nada mais fizemos e ficamos pelo que tínhamos feito na noite anterior.

 

- Então sempre queres que te leva à Trafaria, ou vais de barco?

- Estás deserto de te veres livre de mim?

- Nada disso... Prometi que te levava a casa e gosto de cumprir o que prometo.

- E prometes continuar a ser meu amigo?

- Creio que já falámos disso.

- Então levas-me a casa?

- Levo! Queres ir antes ou depois do almoço?

- Antes do almoço. Vou voltar a telefonar a minha mãe a dizer-lhe que vou almoçar com o meu amigo. Quero que a minha família veja que os meus amigos não são um borra-botas quaisquer.

- Epá… Isso não será um pouco cedo demais?

- Não!.. Nunca pensei gostar de estar com um homem e tu fizeste quase o impossível. Nesta altura só te peço que nunca me troques com um gajo com mais experiência. Seroa o meu fim.

 - Não me digas que estás apaixonado por mim.

- As pequenas horas que tenho estado contigo já me deste mais carinhos e disseste coisas que o meu pai embora não tenha grande razão de queixa.

- Certamente não estás a pensar em substitui-lo.

- Não é isso!.. Simplesmente acho que me vais dar mais amor que alguma vez tive.

 

A Primeira vez do Pedro

O nosso primeiro pequeno-almoço na cama.

Ao entrar no quarto com o pequeno-almoço, ele tirou a cabeça debaixo do edredom olhou e comentou:

 

- Sabes que nem minha mãe alguma vez me levou o pequeno-almoço à cama?

- E não gostas?

- Pelo menos ficamos mais um pouco na cama. O que fizeste?

 

Na bandeja lá ia sumos de laranja, ovos mexidos com presunto, duas sanduiches mistas de queijo alface e tomate, e umas fatias de bolo se chantilly. 

 

- Epá.. Isto é quase um almoço!..

- É para teres forças para o resto da manhã.

 

Com toda a minha sabedoria aquele pequeno-almoço iria ser o entreacto para a nossa futura relação sexual.

 

Depois de bebermos os sumos em conjunto com os ovos mexidos passamos às sanduiches. Depois ardilosamente, meti um dedo no chantilly do bolo e fui besuntando-lhe os lábios indo depois sorver o mesmo. Ele deitou a língua de fora indo ao encontro dos meus lambuzando-nos reciprocamente.

Como estávamos deitados frente a frente sentimos nossos paus hirtos a gladiarem-se.

 

- Não queres comer o resto do bolo? – Perguntei ao mesmo tempo que que me punha de barriga para cima e besuntava todo o meu corpo até ao pirilau com o resto do chantilly do outro bolo segurando-lhe na cabeça levei-o a sorver aquela delicia.

 

Sem quaisquer resistências lá foi lambendo todo o meu corpo parando no sítio que eu mais queria e perguntei porque parava.

 

- Se tu fizeres o mesmo sou capas de avançar

- E porque não? – respondi ao mesmo tempo que descendo fui depositar os restos do chantilly que tinha nos meus lábios naquele pau inchado e bem levantado. Ele levantou aquela parte do corpo, abri a boca e nela entrou aquela mistura já com algum sémen que ia saindo aos pouco.

- Quero vir-me!.. Posso?

- Aguenta um pouco. Também quero gozar assim.

 

Então dei a volta e ficamos na posição dos sessenta e nove. Ele estava tão excitado que procurou o meu pénis e também começou a chupa-lo.

Foi a vez de achar oportuno avançar para o possível coito. E com o indicador, enquanto ia-mos sorvendo o que ia saindo de nosso gostosos paus, fui passajando a entrada daquele cu virgem preparando-o para o acto final. Sentindo que os nossos orgasmos estavam quase a acontecer, virei-o de forma a ficar na posição de “papai e papai” que tem a vantagem do prazer não só ao penetrante como ao penetrado ficando o peito do parceiro em contacto com as costas do outro, fazendo uma posição perfeita tanto para o activo como para o passivo sendo o ideal para um inexperiente.

Com a maior das calmas e ao mesmo tempo que lhe massajava os tintis lá fui penetrando-o.

Ele nunca reagiu à recusa daquele acto. Só se masturbou a si próprio e quando o seu orgasmo aconteceu, aconteceu o meu em uníssono.

Agora sim!.. Tinha recebido a minha prenda de Natal

Ficámos naquela posição durante vários tempos até voltarmos a ficar olhos nos olhos.

 

- Tinhas prometido que não me fazias mal…

- Mas achas que não foi bom?

- Estou estafado. Se gostaste eu também gostei. Agora só quero descansar um pouco. – E abraçou-me como a aceitar tudo o que tinha acontecido.

A apresentação à família.

Depois de estar concretizado o nosso relacionamento só demos por isso quando já era meio-dia e lembramo-nos que tínhamos prometido ir almoçar a casa dos pais dele. Depois de alguns carinhos e sem mais conversas lá fomos direitos à Trafaria.

Chegámos perto das duas e com as desculpas do atraso, o Pedro apresentou-me à família.

Estavam lá todos. Os pais, a irmã e marido que depois de me cumprimentar efusivamente como se eu fosse uma ave rara comentou:

 

- Você é que é o novo amigo do meu cunhado?

- Sim!.. Qual a sua admiração? Já me tinha visto em algum lado?

- Efectivamente a sua cara não me é estranha.

- É natural. Que bares são frequentas por você? Eu canto em alguns.

 

Como adivinhava onde ele queria chegar derivado à nossa diferença de idade, atirei: 

 

- Se não for o ter-me visto em algum bar nas minhas cantorias, onde terá sido? Ou já nos cruzámos algures e eu não me lembro? – A cara dele também não me era totalmente estranha e seria uma grande casualidade já nos termos encontrado em privado.

- Deve ter sido em um qualquer bar, mas foi há muito tempo pois deixei-me disso quando casei.

- Sabes!... Há coisas que mesmo depois de casados não se esquecem.

 

A conversa ficou por ali pois entretanto chegou perto de nós a mulher intrigada pela nossa conversa tão longa logo no primeiro dia.

A Acompanhar a dita vinha a mãe que comentou:

 

- Então você é amigo dos nossos primos em Lisboa?

- É verdade, foi em casa deles que conheci o Pedro.

- Então hoje não se almoça nesta casa? – Comentou o Pai que se aproximava com dois copos de Vermute entregando um ao genro e outro a mim.   

 

 Aquele almoço foi bastante agradável. Eles contaram todas as suas vidas e eu a minha (dentro do possível contável)

Entre todas as conversas nas entrelinhas descobri de onde conhecia o cunhado do Pedro. Já tínhamos tido um caso e se a mulher não sabia, pelo menos andava desconfiada que o marido tivera ou tinha uma vida dupla, e de vez em quando no meio das conversas tentava tirar-me nabos da púcara. Mas não teve sorte alguma.

Ficámos todos amigos desde aquele dia independentemente de darem a entender muito superficialmente que havia uma grande diferença de idades entre mim e o Pedro.

 

Acabou o dia com a promessa de lá voltar e com a recomendação do cunhado do Pedro de o tratar bem – logo ali descoseu-se confirmando de onde nos conhecíamos.

 

Oito meses depois

 

Já tínhamos todos, um bom relacionamento social. Eu ia a casa do Pedro e ele ficava por vezes em minha casa. Chagamos a ir passar (Pais, irmã e cunhado) alguns fins-de-semana fora.

  O primeiro fim-de-semana foi no Algarve. Na primeira noite no hotel estava a ficar um pouco complicado para a divisão dos quartos até que foi a irmã que acabou com a questão alvitrando porque não ficávamos eu e o Pedro, no mesmo quarto? Com a concordância dos pais a partir daquele momento, quando saiamos todos nunca mais tivemos problemas em ficar no mesmo quarto. Certamente que a família já adivinhara o relacionamento amoroso entre mim e o Pedro.

Estávamos no fim do ano lectivo e o Pedro completou com boas notas o oitavo ano. Depois de uma festa pela ocasião e fazendo eu já parte da família, também fui convidado para a mesma.

Depois do repasto o Pedro em conversa com todos, voltou com a ideia de se tornar independente da família.

Fiquei assustado pois as coisas entre nós estavam a correr o melhor possível inclusive na parte sexual, mas o susto foi de pouca dura, pois na sua prelecção ele informou que tinha um projecto de formar uma empresa de consultoria e me convidava para ser seu sócio e o que seria natural passaria a viver comigo.

Nada daquilo tinha sido surpresa para mim, pois já várias vezes tínhamos conversado sobre o assunto e combinado os pormenores e a melhor solução entre a união de facto e o casamento que estava fora de questão, para salvaguardar os nossos interesses, seria a sociedade. Só faltava a informação a toda a família.

Como era tudo gente que encarava a vida tal como ela se presenta na realidade e embora não comentassem já tinham adivinhado que nós não eramos só amigos até porque nem um nem outro naqueles meses antecedentes tínhamos apresentado namoradas e eram já as maiores vezes que Pedro ficava em minha casa do que na sua.

Quem fez questão de aliciar a família na concordância foi o cunhado pois seria com essa situação, na sua mente, ter uma amizade extra conjugal comigo.  

A festa acabou não sem antes haveram algumas prendas para o Pedro e mais um brinde até o pai chegando junto a mim perguntou:

 

- Então qual e a prenda que você lhe vai dar?

- Já está guardada em casa e vai ser surpresa!...

- Então se é surpresa, não queremos saber.

- É algo que ele anda desde que nos conhecemos à espera.

- Então já tem barbas….. - Comentou com ar maldoso o cunhado que notava-se ter um pouco de inveja pelo sosso relacionamento.

- Quer dizer que não ficam cá? – Comentou a mãe.

 

Efectivamente, não ficámos lá e viemos para já, nossa casa.

A meio do caminho perguntei-lhe se queria ir tomar um copo ao mesmo bar que fomos quando nos conhecemos e ele concordou.

A cena foi a mesma como da primeira vez só com a diferença, enquanto estava dar o espectáculo estando ao lado um casal se beijava, nos também nos beijávamos.

 

- Se isto tivesse acontecido da primeira vez não estávamos aqui hoje. – Comentei-lhe ao ouvido.

- Então porquê?

- Porque teria sido mais um engate de ocasião e tu eras um garoto de programa, como dizem os brasileiros.

- Vamos para casa? Estes gajos estão a dar-me tesão e estou deserto de ver aprenda.

 

Noite de estreia

 

Quando chegamos a casa a primeira coisa que fiz foi tomar um duche. Depois foi a vez dele enquanto fui colocar uma garrafa de champanhe num balde de gelo e com duas taças, levei tudo para o quarto.

Quando o Pedro entrou todo nu como era normal e viu o champanhe comentou:

 

- Não é isso a minha prenda?

- Pode ser parte, Vai da forma como o vamos beber. – ao mesmo tempo que enchia as duas taças.

 Quando ele chegou perto da cama segurei-lhe no pénis ainda flácido e meti-o numa das taças.

- Porra.. Está frio.

- Não o queres aquecer?

- Faz parte da minha prenda?

 

 Sem resposta, cheguei-o a mim e bebi o champanhe daquela taça ao mesmo tempo de lambia-lhe a glande do pénis. Ele encostou-se mais a mim e aquele saboroso mastro entrou em minha boca e começou a inchar. Ele tentou deitar-se como era hábito a meu lado com a finalidade dos sessenta e nove, mas não deixei. Continuei mamando até sentir quase o seu orgasmo. Parei e perguntei:

 

- Não queres a tua prenda?

- Não me digas que foi preciso oito meses para te comer. Estava farto de ser só eu a ser comido.

- E não tens gostado?

- Já me habituaste a isso e já tinha perdido as esperanças de ser ao contrário.

- Então cala-te e fode-me. Embora já esteja lubrificado, desde que te conheci nunca lá entrou nada.

 

Para lhe facilitar a questão coloquei-me de bruços na beira da cama e o seu pénis adivinhando o caminho que há muito procurava começou penetrando-me primeiro devagar mas quando sentiu que estava todo dentro e já com os tintis juntos às minhas nádegas começou a bombar freneticamente   

Já quase me tinha esquecido como era ter aquele prazer e comecei a apertar as nádegas ciclicamente ao mesmo tempo que ele tal como lhe fazia, veio até ao meu pénis masturbando-me. Estávamos num gozo total tentando o mais possível não nos virmos até que disse para não tirar fora e subi para acama. Há muito que não sentia tanto prazer com o seu peito junto de minhas costas enquanto ele continuava sodomizando-me e masturbando-me.

Virei a cabeça o mais possível para ele e perguntei:

 

- Está a gostar da minha prenda?

- Não digas mais nada e deixa-me vingar do que me tens andado a fazer quase há um ano.

- Daqui a nove meses vamos ver o resultado do que vais depositar dentro de mim

- Só tu me fazias rir agora.

- Então não te rias e fode-me com força que estou quase a virme.

- Pedro ritmadamente continuou com mais força até milhares de espermatozóides foram morrer num local que não é o seu fim natural. Quanto aos meus foram encher a mão do meu amante e os restantes foram morrer no lençol.

 

 Senti aquele corpo de quarenta e cinco quilos como corpo morto nas minhas costas enquanto dentro de mim aquela coisa começar a murchar. Estávamos exaustos de tal forma que nem nos apeteceu puxar o édredon para nos tapar. E pusemo-nos de conchinha.

- Queres ser tu agora? - Perguntou ele

- Tem calma… Não dou nenhuma máquina. Vamos aguardar para mais logo.

Bateram à porta… Abri-a… No meio da penumbra própria do Natal era o Pedro que dizia:

- Então. Adormeceste? Voltei…..

 

Acordei meio sarapantado!... Tinha estado a dormir

Voltei a carregar no Play do CD e o tema “Regressa A Mi” dos Il Divo começaram a tocar.

-----------------------------------------------------

Se há casais heterossexuais que duram felizes durante anos também há casais homossexuais felizes durante anos. Alguns com a nova legislação até casam e outros juntam-se em união-de-facto mas o “para sempre” não existe e por vezes existem circunstâncias que se metem pelo aminho e o “para sempre” deixa de existir.

Fi o que aconteceu depois de sete anos de felicidade. Alguém se meteu no nosso caminho e cada um foi para seu lado. Tentei matar-me, chorei durante meses e anos. Tive um AVC a suas fotografias enchem os meus espaços. Nunca mais soube o que é amar. Mais um Natal esperando por uma prenda inesperada.”

=========== FIM de um Sonho de recordações ================

 Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

                Nelson Camacho D’Magoito

        “Contos ao sabor da imaginação” (cn-254)

                 Para maiores de 18 anos

                     © Nelson Camacho

    2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

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