Pai & Filho em dia de aniversário
A Saga do aniversário
Nenhuma como é óbvio. O que interessa aos leitores dos blogue são coisas mais interessantes que de uma forma ou de outra, digam qualquer coisa a quem lê. Pela forma de estar na vida ou pela curiosidade que desperta os textos ou histórias que cada um por aqui anda a escrever “coisas”. Mas......
Como o acto de fazer anos é a prova viva que estamos vivos, é também a altura em que verificamos quem são os nossos amigos. Uns que nos telefonam, outros que nos mandam e-mails e outros ainda sem nós sabermos a não ser no proprio dia nos preparam as festas.
Para todos eles aqui fica o meu reconhecimento.
É com base neste conceito que aproveitei este espaço para fazer um interregno nas escritas de criticas ou histórias para agradecer muito especialmente à família Bicho da forma amiga como tem preenchido os dias dos meus aniversários de há dois anos a esta parte, assim como os momentos de solidão.
O ano passado foi na minha própria casa como já contei
A Casinha, é assim que é chamada com muito carinho a casa de verão do meu amigo Alcino e sua esposa Glória.
A festa começou na véspera “com bolo e tudo” caracóis e outros animais que se comem acompanhados com cerveja. Durou até à duas da manhã, propositadamente para serem os primeiros a darem-me os parabéns. Alem dos donos da casa, estiveram lá outros amigos e amigas, inclusive, o mano Tony.
Às duas vim para casa. De manhã recebi o meu filho, a sua namorada e a minha ex mulher. Entretanto, chegou a Glória com o filho Carlos a dizer que tinham feito uma festa para mim na tal casinha e que estava lá toda a gente. Foi surpresa, e lá fui apagar mais umas velas.
Estava lá toda a família Bicho e outros amigos para dar uma prenda e um abraço ao Tio Nelson.
O dia passou, voltei para casa, tomei um duche, deitei-me, abri mentalmente o baú de recordações e estive a dormir todo o santo dia seguinte. É a vida de um solitário que arranjou uma outra família.
Obrigado a todos.
Dia de anos
(De: João de Deus)
In: Campo de Flores
de fazer na quinta-feira
vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse…
mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo.
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
No que vem, agora, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
que nos trazem? Desenganos
que fazem a gente velho:
faça outra coisa: que em suma
não fazer coisa nenhuma,
também lhe não aconselho.
Mas anos não caia nessa.
Olhe que a gente começa.
às vezes por brincadeira,
mas depois, se se habitua,
já não tem vontade sua,
e fá-los, queira ou não queira!
Nelson Camacho D’Magoito
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