A velha Ginjinha do Rossio, já era.
Mas afinal de contas o que é que os cidadãos estrangeiros teem a ver com a Ginjinha do Rossio? Para mim era um marco turístico como existem muitos no estrangeiro, onde nós gostamos de ir e ninguém nos chateia.
Segundo o Jornal de Notícias num dos seus últimos artigos vem dizer que a Ginjinha do Rossio fechou por ordem da ASAE, esclarecendo o facto da seguinte forma: “O principal objectivo foi a fiscalização de estabelecimentos de restauração e bebidas e o controlo de cidadãos estrangeiros, que habitualmente se concentram na zona. Trinta pessoas foram conduzidas à polícia por falta de identificação, duas foram detidas por permanência ilegal no país e quatro notificadas para abandonar o território nacional”
Mas desde quando se aproveita um estabelecimento que tem décadas e por onde todo o português que vem a Lisboa ia tomar a sua ginjinha e até comprar uma garrafa. Há até uma anedota que se conta que é a seguinte:
- Dois gays, mas tipo bicha, resolvem ir à ginjinha tomar a dita, mas como um deles tem uma voz muito gutural e tikes muito bichanados, o amigo advertiu.
- Olha! Vê lá se pedes a bebida com voz de homem.
- Tá descansado que eles não vão dar por nada!,disse o colega de imediato. Assim, entrou no estabelecimento e com ar todo gingão e a voz o mais grossa possível pediu.
- Olhe senhor, dê-nos duas gingas.
- Com elas ou sem elas! Retorquiu o empregado.
- O tal rapaz, olhou para o empregado com um olhar muito fixo, e com uma voz ainda mais gutural que o seu normal, colocou as mãos nas ancas e disparou.
- Sem elas credo! Por quem me toma?
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Bem, como não sou de intrigas, fui a Lisboa para ver se era verdade.
De facto a Ginjinha estava de portas fechadas, mas pasme-se; nas redondezas, ou seja, junto à sua porta, no Rossio e na Praça da Figueira lá continuavam os tais cidadãos estrangeiros que ninguém sabe o que andam por cá a fazer, a trabalhar não é pois são sempre os mesmos e andar por lá durante todo o dia.
Já nem se pode estar na esplanada da Suiça, sem sermos de imediato assediados para a compra de uma arma ou um charro. Mas isso a ASAE não vê, assim como a polícia também faz vista grossa.
Afinal de contas ao que é que este Governo quer? Acabar com as nossas tradições?
Não sou saudosista mas derivado a coisas que se estão por cá a passar, começo a ter saudades do Salazar.
Como alguém dizia: Se ASAE fosse de armas e bagagens para Madrid, se calhar, também ia fechar cafés com séculos como os : Café Central,
Bem, mas isso é outra história porque os espanhóis não são parvos e os puritanos da ASAE já tinham sido corridos.
Vou deixar-lhes umas fotografias dos tais cafés que para nosso gáudio ainda por lá estão e estarão, e viva a Espanha.
Se calhar a ASAE também fechava estes. (sempre queris ver)
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