Leandro Um novo cantor português
Há dias que não nos apetece seja o que for. Estamos a um canto absorto em divagações vagas tentando encontrar alguma recordação distante ou perto que nos faça vibrar a alma e nada. É meio da tarde e para ali estou à espera de nada, o cd que estava a tocar acabou, era um trecho de Ravel. Maquinalmente acendi um cigarro e quando coloco o isqueiro na mesinha perto de mim, ali estava o comando da televisão à minha espera. Continuando num gesto maquinal, carreguei num dos botões e sem reparar para que canal tinha ligado levantei-me e fui até ao terraço. Normalmente porque gosto de ouvir música em alta fidelidade tenho o som da TV ligado ao sistema 5.1 – quer dizer que mesmo estando no terraço todo o som entra pelos meus ouvidos dentro -.
Foi assim e por esta razão e não outra que nos meus ouvidos e sensibilidade auditiva principalmente para a música e vozes cantantes que comecei a ouvir uma nova voz ainda estranha, bem delineada, embora jovem. Alguém cantava uma canção de amor em ritmo moderno, fiquei mais atento e as palavras embora o ritmo não fosse bem dos meus mais favoritos tinha algo de novo e as palavras percebiam-se. Fiquei mais atento, voltei até á sala e olhei para o ecram da tv. Estava na RTP1 – “Portugal no Coração” e quem estava a cantar era um moço novo com muito boa apresentação, acompanhado por um conjunto – que agora se chama de banda -. Sua aparência assim de repente dava mostras de ser mais um novo cantor da nossa praça. Fiquei mais atento e descobri valer a pena continuar até ao fim. Só apanhei metade da canção e seu nome, “ Leandro”.
Eu já conhecia um Leandro Lopes, mas brasileiro, até tenho alguns CDs dele, agora este, “Leandro só” e a cantar português de Portugal, nunca tinha ouvido e como gostei, fui à procura de seus trabalhos discográficos.
Descobri o seu primeiro álbum de 2006 e outro de 2007, o último.
Quanto ao primeiro, achei, para o meu gosto, um pouco “lamecha” e na senda da música “pimba”, quanto ao segundo, gostei. Mudou de editora e as canções aqui interpretadas já são de boa qualidade. Eu sei que os computadores fazem maravilhas às vozes de quem não as tem, mas ao que perece não é o caso.
Vou tentar ouvi-lo ao vivo e sem Playback, conforme se apresentou no programa acima citado, mas nas televisões por questões técnicas, dizem eles, isso é normal.
Descobri também que é um rapazinho de 21 anos, é neto de uma fadista “Zélia”, que participou em 1994 na Grande Noite do Fado realizado no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Mais tarde em 2004 participou no programa da TV “Ídolos” tendo logo de inicio demonstrado entre uns milhares de concorrentes, aptidões para continuar a vida tão atribulada de cançonetista. É nesta altura que surge a oportunidade do seu 1.º álbum.
Como encostar-se à bananeira com o êxito deste trabalho não está na sua génese, eis que avança para a Espacial (editora de música portuguesa) e grava o seu segundo álbum com canções ritmadas ao sabor latino/romântico e está a dar frutos para se classificar nos melhores cantores românticos entre o pessoal da sua idade.
Eu que por defeito profissional não é habito dar grande crédito a novas vozes que nos entram casa dentro sem o solicitarmos, não parece ser o caso do Leandro ao qual desejo a maior das felicidades e como se diz no teatro (muita merda).
Na minha lista de novas vozes/novos cantores, a quem me lê, recomendo este “puto” pois creio ir dar cartas no panorama musical português.
Para ti Leandro, se te chegar aos olhos ou mãos este texto, recomendo-te que acrescentes outro nome ao de Leandro, para não seres confundido com muitos outros Leandros que andam por aí.
Mas isso também não é culpa totalmente tua mas sim de quem te aconselha e até da Editora.
Um nome é uma marca e as marcas não se podem confundir, principalmente nestes tempos que existe a internet e os nossos nomes estão na ponta de um dedo.
O cantor ou outro qualquer produto para se vender necessita de marketing feito por mão sabedora e ao que parece não é o caso.
Para as meninas, meninos e outros, têm aqui um novo menino para ouvir, ver e repetir suas canções: Por exemplo esta:
Quem sabe (meu amor)
Quem sabe
São as palavras que agora te digo
Já que vais embora
P´ra que não esqueças que às vezes a vida
Muda a qualquer hora
E o que hoje é verdade
Pode ser que amanhã se acabe
Quem sabe
Se essa aventura por quem me trocaste
Não vai dar em nada
E a mesma porta por onde passaste
Não vais procura-la um dia mais tarde
Quando vier aquela saudade
Lembra-te bem desta frase
Quem sabe
Se com o tempo não irás voltar
Arrependida e louca por amar
O amor de sempre, a tua metade
Meu amor, quem sabe
Se com os erros
Não vais aprender
Que só comigo é que podes ter
Paixão eterna e felicidade
Meu amor, quem sabe
Se essa aventura
Por quem me trocaste não vai dar em nada
E a mesma porta por onde passaste
Não vais procura-la um dia mais tarde
Quando vier aquela saudade
Lembra-te bem desta frase
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
Agora, vão a correr comprar o CD que vale a pena e portem-se bem se poderem.
Nelson Camacho D’Magoito
Volta à Escola sim! mas sem preconceitos
Como já disse em outros textos nos meus blogues, estamos na época da rentrêe e como não podia deixava de ser, também os adolescentes chamados de malta, rapaziada, putos, garinas e outros epítetos que classificam a nova juventude, aí vão eles para uma nova vida, “A Escola”.
É na escola que se começa a definir o que vai ser o jovem. Engenheiro, doutor, arquitecto, advogado. Um simples empregado de limpezas, mecânico, trolha, homem macho, afeminado, preconceituoso, gay, rico ou pobre.
Uns dizem que esta nova juventude que vai desabrochar para a vida, serão os homens de amanhã, outros dizem que é uma juventude rasca e outros ainda, que é uma juventude complicada mas perfeitinha para o nosso tempo.
É durante este tempo de escolaridade com tantas descobertas, que são definidos alguns dos aspectos mais importantes de vida de cada um, entre eles está a sua sexualidade.
O mais normal é a certa altura, começarem a pensar no assunto. O maior problema é quando os colegas começarem a questionar algo tão pessoal. A sua sexualidade.
Todos tivemos e eles também vão ter esse problema tão polémico e delicado que é o pré-conceito das pessoas que tiram conclusões bastante precipitadas. E quem nunca teve um problema destes de qualquer das partes, que atire a primeira pedra.
Você que se vai abraçar a um colega que se tornou seu amiga verdadeiro com quem desabafa os quês e porquês da vida.
Você que vai vestir-se de maneira menos convencional.
Você que gosta do seu corpo, faz ginásio e se veste como um metrossexul.
Você que vai dar mais preferência aos amigos do mesmo sexo porque é com eles que a sua masculinidade impera e as pequenas bebedeiras acontecem assim como a descoberta sexual em jogos de masturbação.
Você que é chamado “o menino da mamã”, muito delicadinho, encosta-se ao seu canto, não tem amigos e pouco fala, até nas aulas é o “meninos delico-doces”.
Você que contrariamente ao que aqui fica explanado é atiradiço às miúdas e sempre pronto a entrar numa briga com outros rapazes.
Você se está enquadrado num destes itens, meu amigo, você está sujeito a começar a ouvir comentários extremamente discriminatórios como “E pá tu vives em outro mundo”, “Mas tu és bicha ou quê?”, “Não fazes parte dos nossos”, “ Vai mas é curar-te”, “Se não gostas da fruta eu tenho uma p’ra ti”.
Você para passar por cima de todos estes ditos, mexericos e comentários, nada mais tem que não ligar, não pode dar importância. Entenda que a maioria das pessoas vive de acordo com um padrão de coisas que se pode ou não fazer mas é assim que encontram a sua felicidade.
Não ligue porque eles é que são diferentes, pois não aceitam a diferença e até por vezes tem raiva de não pertencerem a outros grupos só porque lhes falta a coragem de serem diferentes.
Você não pode mudar o nível de consciência das pessoas. Não se pode levar a sério esse tipo de atitudes pois vivemos uma sociedade estereotipada.
Se de todo em todo não conseguir dar conta do recado tem duas opções:
a) Se a sua família é uma família estruturada e aberta para todas as conversas, procure uma altura em que estejam todos juntos e desabafe aquilo que lhe vai na alma.
b) Se a sua família é uma família desestruturada, a situação complica-se, mas a solução não fica por aqui. Procure conversar com o seu médico de família e solicite-lhe que o encaminhe para um psicólogo.
Quanto ao conversar sobre o assunto com um professor, nem sempre é o mais indicado, por razões óbvias e que não vêm a propósito neste meu desabafo.
Porque quero com este post mostrar aos jovens que me lêem, algo que vão encontrar nos primeiros tempos de vida escolar que é o “Pré-Conceito” aqui fica um outro texto que deve ser lido e relido do meu amigo Francirley Rodrigues e espero que desta vez não chore.
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Nelson
Acabei de achar sem querer o meu texto no teu blog, confesso que quase
chorei de emoção.
Obrigado, mil vezes
Francirley Rodrigues
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Um grande abraço a todos e aqui fica o tal texto do Francisley Rodrigues.
Nelson Camacho
Preconceito
“Dentre as muitas crises existenciais que assombram meus pensamentos, uma em particular me leva horas de indignação: o preconceito. (Escrevi tudo com letras minúsculas, pois acho que apesar de frequente, não merece nenhum destaque).
É controversa uma sociedade que se auto intitula moderna e possuir defeitos tão antigos. Muitos deveriam sequer ter existido, quiçá permanecerem por tantos séculos, mesmo que encubados.
Ter preconceito para quê? Por quê?
Já presenciei e li tantas coisas sobre os mais diversos tipos de preconceitos, não consigo realmente entender o que o leva a permanecer por tanto tempo em nosso meio, seria intolerância, impaciência e soberba? Talvez seja pura ignorância em uma espécie de herança negra.
Penso ser isso analisando a própria palavra preconceito, que é formada por PRÉ + CONCEITO, ou seja um conceito pré concebido e de acordo com o dicionário: "Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados". Horas depois cheguei à seguinte conclusão: todos os preconceitos não são nossos, são do nosso passado, coisas que outras pessoas tinham e foram passando para seus descendentes, e cá estamos carregados deles. Conclui ao pensar que toda a criança não possui nenhum pré-conceito de nada, e vai adquirindo com todo o (des) conhecimento que pode absorver.
Ora, ora, como uma criança pode ter preconceito racial? Pode se sentir superior a outras crianças? Nenhuma criança instintivamente sente isso, são coisas próprias dos adultos, que erroneamente são absorvidas pelas infelizes crianças preconceituosas.
Esta semana enquanto cantarolando ia para a faculdade, ouvi um garoto dizer que espancaria o seu filho, caso este viesse a se tornar homossexual. E o mais chocante: a menina que o acompanhava simplesmente riu. Bater somente porque por opção, ou predestinação, o seu filho se tornou homossexual? Não deveria essa pessoa que encabeça uma família dar total apoio ou simplesmente respeitar a individualidade do seu filho?
Que óptimo exemplo este pai dará ao seus filhos, o de total intolerância.
Se ele não gosta de homossexuais, é uma escolha dele. Mas será que ele passaria a odiar o seu filho por causa dessa opção? E onde fica a figura de um pai-herói, que sempre apoia, defende e mostra acima de tudo como deve se comportar uma pessoa de carácter limpo e honesto?
E o preconceito racial? Impedir que duas crianças de raças diferentes deixem de brincar, ou se comunicar por puro preconceito, isso é revoltante.
Se o pretexto for de protecção, impeça então que essa criança tenha acesso a um preconceito tão babaca, e ensine os verdadeiros valores para que venha se tornar uma pessoa íntegra.
Ainda existe o preconceito religioso, que francamente é sem lógica. Deus quer acima de tudo fazer deste mundo, um local mais harmonioso e foi o primeiro a acolher os rejeitados e imundos. Somando acima de tudo o amor ao próximo, e isso é o mais importante.
Estamos trocando os valores que devemos passar para as próximas gerações, ao invés de mostrarmos o errado e o certo, e deixar que sempre tenham suas opções, vamos impondo nossas 'verdades' e desrespeitando a individualidade. Afinal de contas, defeitos todos temos, mas no fundo somos todos iguais. Brancos, negros, gays, lésbicas, católicos, evangélicos... a essência do ser é a mesma, independente da bandeira que levanta.
Não podemos e nem devemos gostar de tudo, afinal isto é impossível, mas devemos respeitar tudo e todos.
Depois de nos tornarmos mais tolerantes e menos ignorantes, seguiremos naturalmente rumo a uma sociedade moderna.”
(Francirley Rodrigues)
Mais um abraço a todos
Nelson Camacho D’Magoito
Cada um deve viver a vida conforme lhe aprovar.
Agora que a escola vai começar, este post é dedicado aos jovens que agora começam a despontar para a vida. Vão não só ter mais conhecimentos literários como da vida propriamente dito. São os novos amigos e pessoas indiferenciadas que vão conhecer e retirar deles experiências de vida que lhes vai servir para o seu futuro.
Quantas vezes tenho dito “Não tenhas medo de ser diferente”? Vezes sem conta!
Eu sei que por vezes essa atitude tem o seu preço, no entanto, acho que cada um deve viver a vida que precisa viver.
Quando digo “Não tenhas medo de ser diferente” é um conselho no seu todo ou seja:
- Ser diferente na forma de vestir. Não vem mal ao mundo.
- Ser diferente na forma de actuar perante os outros, desde que não ofenda o próximo. Também não vem mal ao mundo.
- Ser diferente no seu conceito das coisas. Diz-se que da discussão nasce a luz.
- Ser diferente na forma de encarar o mundo, seja-se pouco o muito letrado, chefe, presidente ou Rei, cada um tem o direito de comandar a sua vida e a dos outros desde que não vá afectar o próximo. Há dirigentes, por exemplo: Hugo Chaves e Alberto João Jardim, embora com ideologias políticas diferentes para o comando dos seus povos, nas suas ópticas é assim que está certo e sem papas na língua lá vão fazendo o melhor que sabem e podem.
- Ser-se diferente é um paradigma do ser humano.
- Nem todos nascem, poetas, escritores, dirigentes, advogados, médicos, cantores ou actores.
- Ninguém é só masculino ou só feminino.
- Ser-se diferente não se obtém nos estudos ou na vivencia com os outros, está implícito na sua própria génese.
Ser-se diferente na sua sexualidade, não é uma opção ou doença, mas sim o redireccionamento de energias sexuais que existem dentro do ser vivente.
A felicidade não está ligada à forma física ditada pelo sexo.
“- Será que todo mundo que troca de sexo vira homossexual?
- Em absoluto! Isso ocorre muitas vezes porque o espírito ainda está muito apegado a determinado sexo e não consegue se adaptar à mudança que ele mesmo se impôs. Não consegue compreender que a felicidade não está ligada à forma física ditada pelo sexo, não aceita perder o masculino ou o feminino. Muitas vezes, sente-se um estranho em seu próprio corpo, como se o veículo carnal que ocupa não lhe pertencesse, como se fosse prisioneiro de um corpo físico que está em desacordo com seu desejo. Pensa que só nascendo como homem ou mulher é que se sentirá completo e inteiro, e não quer mudar. Não se conforma em experienciar coisas diversas, porque não quer se desapegar da situação de homem ou mulher que, um dia, foi a fonte de seus maiores prazeres. É como se a materialidade do sexo se embrenhasse em seu ser a tal ponto que ele não conseguisse perceber a subtileza do espírito, despertando a consciência apenas para o que é carnal.
Mas isso não é uma regra, e cada um vive aquilo que precisa viver. Há vários motivos por que os espíritos escolhem nascer homossexuais. Há pessoas que só vêm viver o preconceito; há pessoas que abusaram do sexo, seu e de outros; há pessoas até que já mataram em nome da chamada virilidade. Veja Romero, por exemplo. Ele vem reencarnando como homem heterossexual há muitas vidas, mas somente nesta se tornou homossexual. Foi a forma que escolheu para tentar se libertar de tantas culpas, principalmente da pedofilia e do apego excessivo a você. Cada caso é um caso, Judite, e não há como estabelecer uma regra.
- E nada disso é errado?
- Tudo está certo na criação de Deus, e todas as coisas que existem no mundo trabalham em favor de nosso crescimento. A vida dispõe de muitos métodos para nos auxiliar, cabendo a nós optar por aqueles que mais se adaptam a nossos propósitos.
- Não poderíamos chamar o homossexualismo de doença?
- Não é uma doença. É claro que há um redireccionamento na energia que gera o desejo sexual, e a causa desse redireccionamento está associada às experiências que cada um precisa viver. Homens e mulheres são seres de dupla polaridade, onde vai predominar, energeticamente, o pólo que é próprio de seu sexo, permanecendo o outro em estado latente e germinal. Mas ninguém é só masculino ou só feminino. Todos nascemos dotados dessa duplicidade de forças, e é preciso que elas estejam em harmonia. Tudo em nós, como no universo, se manifesta em dualidade. Se temos um ponto masculino, havemos de possuir o contraponto feminino, e vice-versa, o que é nosso equilíbrio e nos auxilia na utilização saudável dessas duas forças. Há homens heterossexuais que são extremamente femininos, assim como há homossexuais de atitudes pronunciadamente masculinas. E daí? Ambas as energias estão lá, na mesma proporção, embora vibrando em intensidades diferentes em cada um.
A vida coloca diante de nós situações que desafiam nosso feminino e nosso masculino, e o desejo sexual é uma delas. Se um homem se sente atraído por outro homem, é claro que algo de seu feminino vibra mais nesse momento, porque ele tem essa polaridade dentro dele, só que não tão latente. Por outro lado, na relação em família, por exemplo, pode ser o sustento do lar, não só financeira como emocionalmente, "segurando a barra" de todo mundo, como se diz por aí. Nesse momento, o feminino, que vibra com mais intensidade no desejo sexual, cede lugar ao masculino, que precisa se sobrepor para garantir a subsistência. — Fábio fez breve pausa e concluiu:
- Mas o que conta verdadeiramente para o espírito é a forma como o ser humano se conduz diante da vida, porque só aqueles que já aprenderam a abrir o coração para o amor é que são capazes de vivenciar todas essas experiências com dignidade e respeito.”
O texto aqui publicado entre aspas foi retirado do livro espírita “O preço de ser diferente” de Mónica de Castro.
Espero que você depois de ter lido atentamente este meu post fique de plena consciência que o que importa na vida é mesmo amar.
O amor pelas coisas, pelas causas e pelas pessoas transcende todas as opiniões e não faz qualquer distinção entre pessoas. Pode até revelar-se de forma diferente, mas sempre um só!
Como dizia Florbela Espanca:
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
……………………………….
Você que já amou ou está pronto(a) para amar gostaria de saber a sua opinião sobre este assunto, tão premente na actualidade.
Boa escola e fiquem bem…. (como dizia um amigo meu).
Muitos loves……
Nelson Camacho D’Magoito
Este Lamaçal
Conforme tinha prometido, em Hoje vamos à Festa na Atalaia, fui mesmo!
Fui e mais uma vez gostei. Gostei dos comes e bebes, gostei das bandas musicais e de todos os artistas, da convivência entre toda a malta fossem ou não partidários do PC.
Os 27 “aéreos” que gastai para os três dias foram bem empregues.
Gozei que me fartei e até na última noite fiquei numa tenda de campismo de um amigo que lá arranjei. Deu muito jeito, pois assim a festa ficou completa.
Quanto aos comícios dizem que foram bons. Não sei porque andei entretido com outras coisas mais interessantes na medida em que os dias eram de festa e não de politiquices. Só tive pena que o meu escritor favorito o José Saramago que foi homenageado pelos dez anos que distam da atribuição do Prémio Nobel, não tenha aparecido, pois eu até levei dois livros da sua autoria para mos autografar e não tive sorte nenhuma, mas enfim, fica para outra ocasião.
Dou aqui mais uma vez os parabéns ao PC por nos ter proporcionado uma festa para todos os gostos políticos e tanto é verdade que o dono da tenda onde fiquei conforme já disse, até é do PS. Ficámos grandes amigos e nesta altura que já lá vão uns dias, para compensar, já saímos juntos e porque por aqui também tem havido festas populares, desta vez foi ele que ficou em minha casa.
Com este meu novo amigo temos ido à praia, já fomos ao cinema e percorremos alguns bares da capital o que deu para me aperceber que a nossa cidade de Lisboa está cada vez mais pejada de mendigos (os sem abrigo) e drogados (arrumadores de carros). Parece que todos os comícios que se fazem por esse país fora nada mais são que bazofias, criticando o que os outros fazem e sem nunca chegarem a conclusão alguma para satisfazer as necessidades do cidadão.
São os assaltos, às bombas de gasolina, ao comércio em geral, a casas particulares, ao roubo de carros. São as notícias que nos entram pela casa dentro pelos noticiários das televisões das rádios e dos jornais sobre atentados ao ser humano na forma menos digna que é a morte.
Como tudo isto não chega-se, os Senhores Juízes com provas mais que concludentes dos factos postas à sua frente, mandam os delinquentes para casa. No dia seguinte os malfeitores, voltam ao mesmo. Entretanto os Senhores que estão no governo nada fazem. A um já lhe assaltaram a casa, (não foi mal feito) é para aprender que toca a todos. Qualquer dia o nosso país está transformado numa favela do Brasil.
Cada vez, tenho mais vontade de ouvir o fado do António Mourão “ Ó Tempo volta p’ra traz”.
Naquelas deambulações por Lisboa com o meu novo amigo, deparei-me com um triste caso. Eram quatro da manhã e enquanto se gastavam rodos de dinheiro nas discotecas, no alpendre do Teatro Nacional D. Maria II, pernoitavam dois velhos enrolados em trapos e tendo como cobertura umas caixas de cartão. Nada pude fazer a não ser dedicar-lhes este poema.
As minhas botas estão negras
Negras e pesadas desta lama,
Absurda tentação
De chafurdar neste imenso lodo
Onde crianças nuas de barrigas gordas
Me agarram as calças.
Quero apressar o passo
Atrasar-me o espanto,
Espanto de ver nomes
Que o deviam ser
Caminhar curvados,
Braços estendidos
À procura do caminho,
Outros já cansados
Imitam a sombra no chão.
Mais alem
Onde a luz do Sol se reflecte
No sangue negro de um soldado,
Um cão vadio
Leva ao mendigo
O pão seco que ele não vê.
Quero apressar o passo
Mas a lama engrossa mais,
Tanto como o meu espanto,
Porque ao lado
No passeio mais acima
Longe dos ratos que tudo aproveitam
Caminha uma dama de vestes brancas
A que peço ajuda
Mas não vê.
Quero apressar o passo
Mas o frio tolhe-me os músculos,
O frio desta terra
Onde o calor da vida
Há muito se extinguiu.
Nelson Camacho D’Magoito
Tur Bares e Saunas Gays
A Festa vai começar!
Acabaram as férias de verão, a praia, o campo, os desportos mais ou menos radicais a fuga dos pais para alguns, as noitadas nos bares locais, os conhecimentos de ocasião, as kekas dadas na praia ou em qualquer urinol de um qualquer bar. Para uns foi uma festa, para outros foi uma desilusão.
Para uns é a volta à escola para outros é o trabalho para mais um ano de sacrifícios. São os professores que são uns chatos, são os pais que não nos compreendem, são os patrões que nos pagam mal. São as prestações do carrito, as contas dos telemóveis e outras que não podemos fugir.
Não se esqueçam de mandar colocar um bom alarme no carrito e não andem com muito dinheiro inclusive quando saírem, levem o menos possível e nunca levem os cartões de crédito. As noites em Lisboa infelizmente não estão para brincadeiras e a criminalidade espreita em cada esquina.
Com toda esta análise de férias que para uns foi mesmo assim e para outros foi mais ou menos e os conselhos também aqui deixados, vamos à festa da vida.
Espero que a festa da vida que se aproxima seja a menos complicada possível e feliz, assim como não se esqueçam de usar a”camisinha”. Não tenham medo de serem diferentes e enfrentem os touros da vida pelos cornos.
A Festa Vai Começar e para saberem onde podem gozar a vida aqui vai ficar alguns locais onde podem ser felizes sem nunca esquecer para os mais amorosos, “O Café da Manhã” a dois.
Café da Manhã
Poema e Música de Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Amanhã de manhã
Vou pedir o café p’ra nos dois
Fazer-te um carinho e depois
Envolver-te em meus braços
Em meus braços
Na desordem do quarto esperar
Lentamente o teu despertar
E te amar na manhã
Sem me importar
Com o tempo correndo lá fora
Amanhã nosso amor não tem hora
Vou ficar por aqui.
Pensando bem
Amanhã eu não vou trabalhar
Além do mais
Temos tantas razões p’ra ficar
Amanhã de manhã
Eu não quero nenhum compromisso
Tanto tempo esperámos por isso
Desfrutemos de tudo.
Quando mais tarde
Nos lembrarmos de abrir a cortina
Já é noite e o dia termina
Vou pedir o jantar
Nos lençóis macios amantes se dão
Travesseiros soltos, roupas pelo chão
Braços que se abraçam, bocas que murmuram
Palavras de amor enquanto se procuram.
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Tur Bares, cafés e Saunas com orientação Hetero/Gay
Lisboa – Costa da Caparica – Cascais.
Lisboa - Noites 7 Luas Calçada do Patriacal, 6 7.º Céu Tv: da Espera, 54 A Sevilhana Rua da Palmeira Água no Bico Rua S. Marçal, 170 Alcântara Club Rua da Cozinha Económica, 11 Baliza Rua da Bica Duarte Belo, 51-A * Bar 106 Rua São Marçal, 106 Bric-A-Bar Rua Cecilio de Sousa, 82/84 Brutus Bar Rua do Século, 162 Café Targus Rua Diário de Notícias, 66 Chueca Bar Rua da Atalaia, 97 * Frágil Rua da Atalaia, 126 Rua São Pedro de Alcântara, 57 Heróis Calçada do sacramento, 14 Império dos Sentidos Rua da Atalaia, 35 Keops Rua da Rosa, 157 * Labyrinto – Clube Privado Só para sócios Informa-te em infor@labyrinto.com Rua das Indústrias, 19/21 Lux Frágil – Bar Av: Infante D. Henrique, Arm-A.Cais da Pedre, St.Apolónia Majong Rua da Atalaia, 3 Mania’s Bar Rua do Século, 127 Max Rua São Marçal, 15 * Memorial Rua Gustavo de Matos Sequeira, 42 Night Bar Rua do século, 166 * O Bico – Gayleria Bar Rua Sta. Catarina, 28 | Portas Largas Rua da Atalaia, 105 Primas Bar Rua da Atalaia, 154 Principado Rua Cecilio de Sousa, 94-A Purex Rua Salgadeiras, 28 * Sátiros Calçada Patriarcal, 6 SS Bar Calçada do Patriarcal, 38 Tejo Bar Bico do Vigário, 1ª ♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂ SOBREDA – Costa da Caparica Mister Gay Quinta da Silveira, Via rápida Costa da Caparica Costa da Caparica Manhattan Pub Bar Rua Eng.º Henrique Mendia, 28 – A- Cave (aos Bombeiros da Costa) Cascais Baturité Café Bar Tv: Alfarrobeira, 5-A (trás do Hotel Vila) ♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂ *Lisboa – Cafés (hetro/gay) Café Brasileira do Chiado Rua Garret, 120 Mar Adentro Café Rua do Alecrim, 35 Café Rosso Rua Ivens, 57- Loja D A Matilde Rua da Barroca, 1 Suissa Praça D. Pedro IV ♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂♂ Saunas em Lisboa * Spartacus Largo Trindade Coelho, 2 Sertório Calçada do Patriarcal, 34 *Viriato Rua do Telhal, 4-B Grecus Rua do Telhal, 77 – 4.º |
Para mais informações sobres estes locais, podem pedir-me conselhos e minhas opiniões. Os assinalados com (*) são recomendados por mim. Normalmente estou lá (Já agora vejam se me descobrem…)
Portem-se bem se puderem e tenham juízo!
Um abraço
Nelson Camacho D’Magoito
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