Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

Crónicas na TV I - Nuno Eiró

 

Parabéns a Nuno Eiró

    

     Hoje ao ligar a TV no canal da SIC às dez da manhã e como é hábito naquele canal o inicio do programa Fátima. Fiquei por ali para ver o que me esperava. Depois da apresentação do que seria o resto do programa aí veio o Nuno Eiró de babete que uma espectadora habitual lhe tinha enviado. Gostei da descontracção da Fátima e do Nuno e porque de vez enquanto tenho assim umas ideias esquisitas para escrita, lembrei-me de começar com uns posts de apoio aos artistas que fazem crónicas nas Televisões sem estar preocupado em qual o canal é transmitido e qual o actor, a que vou dar os meus parabéns, sendo este post o contraponto ao que escrevo em “Bichas de Estimação”.

     Este espaço não vai ter nada a ver com bichices mas sim dar o meu aplauso ao trabalho apresentado pelos seus actores-apresentadores.

@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

 

Nuno Eiró

     É a ele mesmo e para inicio desta série de comentários sobre “Crónicas na TV”, que hoje vou dar aos meus parabéns a Nuno Eiró pelo seu trabalho apresentado nas crónicas de abertura no programa “Fátima” da SIC.

 

     Não á duvida alguma que para quem estiver em casa, desempregado, doente ou reformado é um bálsamo para o resto do dia.

 

     Por algum tempo, as agruras da vida tal como a crise económica e falta de valores fundamentais se vai espalhando pelo nosso país à beira mal plantado e que qualquer dia só temos mar para onde nos voltar, ficamos imune a tudo isso.

 

     Nuno Eiró apresenta-nos diariamente uma crónica de críticas mordazes mas de uma subtileza e graça, difíceis de surtir efeito, fossem feitas por um actor e muito menos a um apresentador de nomeada.

 

     Nuno Eiró no seu subentende e nas entrelinhas dos seus diálogos com a Fátima, leva-nos às lágrimas de riso. São uns minutos de boa disposição que só por si, algumas vezes valem por todo o programa.

 

     Eu sei que tudo o que sai da sua cabecinha “louca” é de improviso, depois, claro está, das notícias mais relevantes para os seus comentários sofrerem uma triagem feita pela sua editora que o conhecendo bem. Escolhe os temas indicados para a sua forma de “brincar” com as notícias. Mas é assim mesmo na vida real, ninguém consegue fazer tudo sozinho.

 

Nuno Eiró, antes de entrar no platon lê, relê, toma apontamentos e depois é tudo de improviso, tendo como leitura apenas alguns tópicos. Depois, é tudo ao molho e fé em Deus. È o verdadeiro artista.

 

     Por vezes há uma “guerra” entre ele e a Fátima que o contem no desaforo da sua linguagem descontraída, mas se assim não fosse a coisa era capaz de descambar e não tinha tanta piada.

 

O Manolo Bello, director da Comunicasom que é a produtora deste espaço matinal na SIC, também está de parabéns.

 

     Nuno Eiró está de parabéns.

É a minha opinião e nada mais.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

 

 

Estou com uma pica dos diabos: crítico
música que estou a ouvir: A Falar é que a gente se entende
publicado por nelson camacho às 10:47
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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

"Tudo por amor" O Leandro foi ao Goucha

     Já tive a oportunidade de escrever sobre este novo cantor da nossa praça em “Leandro o novo Cantor”, na altura já predestinava que viria a ser alguém, não um fenómeno da nossa praça, mas para lá caminharia.

 

     Como felizmente tenho bom “faro” para estas coisas das cantigas quando da primeira vez que comprei o seu primeiro CD logo vi que dali ia sair coisa boa e assim foi.

 

     Não é muito hábito no nosso meio artístico gravar-se dos CDs em tão pouco tempo mas foi o que aconteceu.

 

     Tudo por amor é o tema que dá nome a este novo trabalho e somente um ano depois do seu primeiro. Com doze canções, faz jus ao seu talento e profissionalismo.

 

     Com uma carreira tão curta lá vai firmando o seu nome na nossa terra e alguns países da Europa onde vai apresentando o seu novo trabalho às comunidades portuguesas.

 

     Achei piada a sua presença hoje no programa da TVI “Você na TV” dirigido pelo Manuel Luís Goucha e pela irritante Cristina Ferreira. Digo que achei piada uma vez que a partir do momento em que o Goucha se arvorou de padrinho artístico do Leandro, haveria muito mais a dizer sobre o mesmo. A simples apresentação dos músicos e do couro. Não é assim que se lança um artista. Esta é a minha opinião, pode ser que esteja errado.

 

     Meu caro Leandro analise bem o seu nome artístico pois Leandro só é pouco, confunde-se com outros Leandros também cantores que existem no Brasil e o nome de um artista deve ser uma marca indestrutível e não confundível. È a minha opinião.

  

     Da sua tão curta carreira ainda há pouco para contar mas para começar a conhece-lo melhor é ir a correr comprar “Tudo por amor”.

 

 

Os olhos de Leandro com amor

 

 

 

  Nelson Camacho D’Magoito

 

Estou com uma pica dos diabos: Espectante
música que estou a ouvir: Tudo por amor de Leandro
publicado por nelson camacho às 12:41
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Segunda-feira, 17 de Novembro de 2008

Eu tinha razão quando escrevi "Quando uma Keka falha"

     Eu sei que por vezes sou polémico e digo coisas que não são aceites por alguns cuscas dos meus bloges mas eu sou assim e não mudo. Não mudo, quer dizer, já comecei a mudar o tipo de apresentação deste bloge mas o seu conceito na generalidade não mudou em nada. As minhas opiniões embora algumas um pouco controversas normalmente tenho sempre razão.

     Tudo isto vem a propósito de um post que escrevia aqui em 28 de Junho, como o nome “Quando uma keka falha”.

     A este post tive alguns comentários que deixei passar pois a liberdade de expressão e opinião é livre desde que não ofenda o próximo. Se você quiser rever os ditos comentários basta lá ir, e goze com os ditos.

     E agora vamos ao que interessa e meus caros leitores verificarão se tinha ou não razão.

     Esteve livre de leitura na net mais propriamente dito nas notícias da Sapo como na Lusa um artigo sobre a infertilidade e que transcrevo aqui na íntegra.

 

“Infertilidade: 400 mil casais inférteis em Portugal, 40 por cento devidos a factores masculinos, especialista

14 de Novembro de 2008, 12:53

Porto, 14 Out (Lusa) - Cerca de 400 mil casais portugueses sofrem de infertilidade e destes 40 por cento devem-se a factores masculinos, afirmou hoje o presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA).

La Fuente de Carvalho, que falava à agência Lusa a propósito de I Curso de Infertilidade Masculina, a decorrer no Hospital de Santo António, no Porto, considerou que se trata de "um problema de saúde pública que tem sido um pouco descuidado".

Actualmente, segundo La Fuente, as unidades privadas proliferam, mas a nível do Serviço Nacional de Saúde a resposta é "escassa".

"Existem apenas unidade públicas nos hospitais de Santo António e S. João, no Porto, Guimarães, Gaia e Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. É um número reduzido que dificulta o acesso às famílias com menores recursos financeiros", afirmou o especialista.

La Fuente de Carvalho congratulou-se com a intenção do Governo de alargar o número de unidades de medicina de reprodução aos principais hospitais portugueses, mas defendeu a integração de especialistas em urologia nestas equipas.

"Em muitas situações, a infertilidade masculina tem tratamento não devendo por isso engrossar a lista dos casais que aguardam pela procriação medicamente assistida", defendeu o especialista.

Sublinhou que o tipo de tratamento "depende da causa da infertilidade e deve ser adequado a essa causa, mas em muitos casos pode ser resolvido com sucesso e permitir uma gravidez natural".

No curso sobre Infertilidade Masculina inscreveram-se cerca de 50 especialistas de todo ao país, o que superou em muito as expectativas dos organizadores, que esperavam menos de duas dezenas de inscrições.

A actualização dos aspectos de Medicina da Reprodução - o estudo da anatomo-fisiologia da via reprodutora, o estudo e a avaliação das possíveis causas urológicas, hormonais e genéticas da infertilidade masculina, são alguns dos objectivos desta acção de formação.

La Fuente de Carvalho defende que "os procedimentos de diagnóstico devem estar sistematizados e coordenados, em simultâneo, para o casal e o tratamento fundamentado da evidência científica actual".

Porque a implementação da reprodução médica assistida é "uma forte opção" a desenvolver no Serviço Nacional de Saúde em 2009, La Fuente de Carvalho afirmou que na sequência do curso será elaborado um documento para ser publicado e distribuído aos profissionais de saúde que se dedicam a esta área.

PM.”

Lusa/fim

 

     Então? É ou não verdade que por vezes uma keka falha? Vocês têm é vergonha de o dizer. Pelo menos ao vosso médico de família deviam dize-lo. Não serão menos homens por isso e não digam que uma keka não concebida é não gostar de mulheres.

 

     Machões que comentam o trabalho honesto dos outros vão mas é ao médico.

 

 

  Nelson Camacho D’Magoito

 

Estou com uma pica dos diabos: Aliviado
música que estou a ouvir: A garagem da vizinha de Quim Barreiros
publicado por nelson camacho às 17:24
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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

Arlindo Conde o empresário

 

« Este sou eu.

 

     Se há coisas na vida que detesto é a ingratidão e quando inadvertidamente dou a ideia que não estou grato às pessoas que de uma ou outra forma me ajudaram na vida e não falo nelas nos meus blogues não é por ingratidão ou esquecimento, é simplesmente porque o que por aqui vou escrevendo nada tem a ver com a minha vida privada, mas sim desabafos e criticas há situação ou pessoas do meu país e sempre sobre a minha óptica e estado de raiva que a vida assim me obrigou. Quando acho que o deva fazer, também por solidariedade dou o meu apoio e parabéns a quem acho de devo de dar. É obvio que como tenho mais que fazer nem sempre tenho tempo para vir aqui escrever o que me vai na alma.

     Toda esta prosa vem a propósito de dois comentários que recebi de “Nicas”, em dois os posts meus: Adeus Milú a Menina da Rádio e Parabéns a Marco Paulo. - Você diz que eu sei quem é! Sinceramente e lamentavelmente não estou a ver, mas vou tentar descobrir.

 

 

«Arlindo Conde e eu nos bastidores antes de entrar em cena num espectáculo revisteiro.

 

    Arlindo Conde não está nem nunca esteve esquecido na minha memória nem tão pouco os milhares de espectáculos que fiz sobre o seu comando como meu empresário.

     No pós 25 de Abril, era ele que no dia dos meus anos me telefonava a dar-me os parabéns.

     Encontramo-nos muitas vezes em Campo de Ourique para tomar um copo e recordar alguns momentos passados, inclusive matar saudades dos tempos da PAC único ponto de encontro entre artistas e nossos fãs que se faziam aos Domingos de manhã no Eden Teatro e nos Teatros Maria Vitória e Capitólio do saudoso Parque Mayer. Recordava-mos também com muita mágoa a forma como o Arlindo foi espoliado da sua empresa no tal 25 de Abril e o que mais doía é que foi feito por um seu empregado que por sinal até era seu afilhado. Lembro-me e porque a minha memória não é curta, que foi o Fernando Conde (seu filho mais velho) que quando soube da situação foi às oito da manhã para a porta do banco para levantar o dinheiro que lá tinham, caso contrário até esse lhes era roubado.

     Felizmente que a empresa nas mãos do tal “ladrão” não teve qualquer sucesso e teve de fechar prematuramente. Quanto ao Arlindo, foram os filhos que o ajudaram a sobreviver e a reforma que passou a ter da Rádio.

     Quanto aqueles a quem ele ajudou, por Exemplo: António Calvário que o fez Rei da Rádio vários anos seguido, Artur Garcia e Paco Bandeira que chegaram também a ser Reis da Rádio depressa o esqueceram.

     A PAC tinha um Centro de preparação para artistas da rádio que funcionava nos mesmos parâmetros do Centro de Preparação da Emissora Nacional. Muitos artistas por lá passaram com portas abertas para gravações de discos, tanto no Valentim de Carvalho como na Grande Feira do Disco, assim como percorreram o país com imensos espectáculos de variedades, como se chamava na altura – hoje chamam-se Concertos -.

 

 

   «Nesta foto aqui está o Arlindo, o Calvário e eu, entre outros num jantar que sempre nos brindava antes de um qualquer espectáculo.

 

  Arlindo Conde foi um dos maiores empresários da praça na altura com escritório aberto, os outros, um era porteiro da Emissora Nacional e outros faziam do Café Lisboa o seu escritório.

 

     Quanto a colegas cantores ao que parece, todos se esqueceram dele. Diz “Nicas” nos seus comentários que o Arlindo Conde está esquecido por todos os que ajudou e com os seus 86 anos sente-se nostálgico ao recordar os tempos áureos do nosso meio artístico.

 

     Minha cara amiga, também eu já estou na idade dos “cotas” mas não tenho nostalgia, tenho raiva do que a revolução dos cravos o fez aos artistas nacionais. Uns, foram postos na prateleira porque cantavam o amor a que lhes chamaram de nacionais cançonetistas, outros foram esquecidos simplesmente. Até a Amália Rodrigues agora no Panteão nacional como grande credora de benfeitorias feitas a este país, cinzento e triste, lhe chamaram fascista e que as suas actuações no estrangeiro eram em conluio com a PIDE.

     Também o Tony de Matos e Francisco José, não contando com a parte que me toca, foram colocados na prateleira até à eternidade. Também o Badaró há poucos dias que partiu para o outro lado sem apoio dos “senhores?” que mandam neste país.

     Existem actores, actrizes e cantores a passarem fome ou esquecidos nas suas casas ou atirados para um canto na Caso do Artista.

     Mas temos uma nova geração nos palcos, nas televisões e na rádio que vão aparecendo só porque são bonitos. Eu também já fui, mas aprendi sempre com os mais velhos, coisa que essa gente não sabe o que é. Julgam que já sabem tudo e trazem o rei na barriga.

 

     Podia aqui enumerar os esquecidos que foram grandes. São tantos que não tenho espaço, mas ainda me dá vontade de falar de alguns, por Exemplo: António Mourão, Cidália Moreira, Eugénia Lima, Anita Guerreiro, Aguinaldo Ribeiro, Arlindo de Carvalho, Carlos Miguel (O fininho) que anda a comer na “sopa do sidónio” e tem como telhado o luar da nossa Lisboa.

 

      Além de ser cançonetista, agora são cantores, também fui radialista, agora são papagaios e transmissores de Play list formadas pelas editoras e manda chuvas das rádios.

 

     A situação artística com a tal revolução dos cravos em vez de trazerem algo de novo, para mim, só trouxe liberdade de expressão, mas andam para ai alguns abusadores, pioraram. Veja-se: Os Chamados cantores, nos “concertos” da província, fazem Play-Back. Os actores fazem peças de teatro experimental à custa de subsídios que nós pagamos. Os radialistas, mesmo havendo uma lei para a rádio, não passam os cançonetistas ou fadistas da nossa terra. Voltamos ao conceito salazarista, o que vem do estrangeiro é que é bom. Os novos actores de TV nem sabem onde fica o Conservatório Nacional de Música – parece que agora lhe chamam outra coisa.

 

Amiga Nicas, você fez-me escrever coisas que vão chatear muita gente, assim como fez que levanta-se um pouco o véu de quem sou e fui. Como nunca me escondi atrás de um pseudónimo na net qualquer, talvez tenha chegado a hora de começar a dizer mais verdades sobre o nosso panorama nacional.

 

Quanto ao Arlindo Conde, quando voltei do estrangeiro em 2004, disseram-me que tinha falecido. Estou feliz por ser mentira e vou tentar entrar em contacto com ele.

 

Como diz o outro: Fui muito feliz na PAC e agradeço ao Arlindo.

 

 

São 05:30 da manhã mas não podia deixar este para outro dia

Cançonetistas, actores, radialistas e fãs da arte de representar da nossa terra, tenham esperança que esta crise não dura sempre.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

Estou com uma pica dos diabos: com saudades
música que estou a ouvir: Quando tudo está calmo deNelson Camacho
publicado por nelson camacho às 06:24
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Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008

Adeus Milú a Menida da Rádio

 

A menina da Rádio da minha infância

 

     Diz-se que são as coisas da nossa juventude que quando somos mais velhos saltam da nossa caixa de recordações e vêem à nossa memória.

     Ainda na semana passada em conversa na esplanada à beira mar por onde passo aos fins-de-semana para uma cavaqueira com vários amigos foi tema de conversa os artistas da velha guarda ou seja os artistas que por esta ou outra razão preencheram a nossa juventude.  Entre outros, falou-se da Milú. Aquela rapariga linda para a época quando aos doze anos se estreou como actriz no filme “Aldeia da Roupa Branca” ao lado da já famosa na altura de Beatriz Costa.

     Milú teve uma vida de sucesso, não só no meio artístico português como no estrangeiro. Sendo extremamente bonita e fotogénica, chegou a ser comparada às “estrelas” de Hollywood.

     Milú de seu nome próprio Maria de Lourdes de Almeida Lemos, nasceu em Lisboa a 24 de Abril de 1926

     Porque minha mãe também esteve ligada ao meio artístico, muito novo comecei a ouvir a rádio nos seus primórdios sendo a voz da Milú que entrava casa dentro, tendo mais tarde, tido a oportunidade de conviver um pouco com ela por força de espectáculos realizados por minha Mãe.

     “A Minha Casinha” e “Cantiga da Rua”, são cantigas que a imortalizaram para além dos filmes que interpretou, passou também pelo teatro de revista, - Teatros que os nossos governos sucessivos têm deixado cair uns porque arderam, é o caso do Teatro Avenida na avenida da Liberdade – onde cheguei a dormir nos camarins - e Teatro Variedades no Parque Mayer que está em escombros e onde trabalhei nuns espectáculos que se realizavam aos Domingos da parte da manhã (Passatempo Pac de Arlido Conde).

     Milú foi uma das artistas mais belas que se atravessaram na minha vida, ainda hoje recordo a sua figura em filmes, já em DVD que vou vendo de vez em quanto como “Aldeia da Roupa Branca” de 1939 “ O Costa do Castelo” de 1943, “ O Leão da Estrela” de 1947 entre outros.

     Milú ainda interpretou papéis de relevo em filmes espanhóis, como “Doce luna de miel” de 1944, “Barrio” de 1947.

     Na sua filmografia ainda se conta com “A Volta do José do Telhado” de 1949, “O Grande Elias” de 1950, “Os Três da Vida Airada” de 1952, “Agora É que São Elas” de 1954, “Vidas sem Rumo” de 1956, “Dois Dias no Paraíso” de 1958, “O Diabo Era Outro” de 1981, findando a sua vasta participação como actriz, no filme de José Fonseca e Costa em 1981 “ Kilas, o Mau da Fita”.

     É precisamente José Fonseca e Costa em parceria com A Casa do Artista dirigida por Raul Solnado e a RTP lhe realizaram em 2007 uma homenagem no Teatro São Luiz que contou com a maioria dos seus colegas a admiradores.

     Foi neste espectáculo que Sua Excelência o Senhor Presidente da República Aníbal Cavaco Silva a agraciou com a Ordem Militar de Sant’Iago e Espada.

     Sobre Milú, muito mais se poderia dizer, mas deixo essa tarefa para os mais entendidos em biografias. Este poste, nada mais é que a minha eterna saudade de uma mulher portuguesa que foi grande no seu (meu) país e que os senhores governantes principalmente das artes e culturas tentem esquecer. Ainda existem artistas que foram grandes e hoje estão doentes a passar necessidades sem o Ministério da Cultura que de cultura nada têm lhes deitar a mão.

 

 

 

 

 

 

     Milú, com oitenta e dois anos de idade, foi hoje acompanhada por alguns amigos para a sua última morada.

 

     Obrigado Milú, pelas alegrias que deste a este povo cinzento que cada vez mais mais vai olhando para o seu umbigo.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

Estou com uma pica dos diabos: com saudade
música que estou a ouvir: Cantiga da Rua
publicado por nelson camacho às 16:19
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