Domingo, 27 de Novembro de 2011

Fado triste Triste Fado

 

Nelson Camacho e o fado

Fado triste, triste Fado o nosso.

 

Diz-se que o Fado é triste mas não, simplesmente serviu o seu povo até o célebre 25 de Abril para contar as suas mágoas e as suas histórias. Já lá vai o tempo em que os seus versos normalmente cortados pela cesura salazarista, eram cantados nas tascas de Alfama e Madragoa às tantas da madrugada à porta fechada. Seus versos eram editados em grandes folhas de papel A5 e depois vendidos pelos “ceguinhos” ali nas portas de Santo Antão a troco de de 5 tostões.

Veio a revolução e a comunicação social escrita, televisiva e radiofónica, por culpa dos seus mandantes de então, deixou-se de falar do fado.

O povo português é sereno e sabe esperar. Também não tem grandes atitudes, é mole. Desde que tenha em sua casa o que pretende e outras coisas mesmo supérfluas para fazer inveja ao vizinho do lado, da rua ou do emprego, é quanto basta. Não tem amor pelas suas raízes, o que vem lá de fora é que é bom. Importar, importar, importar muito tudo e de todo o lado. É o vestuário, é a música (até há quem cante em inglês porque é fino, até há concursos na nossa televisão a que chamam “vozes de Portugal” que não se canta em português. Eu sei porquê. É que se cantassem em português não o conseguiam. A nossa língua é difícil de ser cantada, mas porra… é nossa). Temos os melhores poetas e os melhores músicos da canção ligeira mas quanto a cantores actuais, são todos iguais e não sabem dizer as palavras, não se percebem e não interpretam nem o que o poeta escreveu nem gramaticalmente.

Nesta coisa de cantar, safam-se e muito bem os fadistas, até os amadores interpretam ao seu estilo a história que o poeta escreveu. Ser fadista é um estado de alma que se adquire com o tempo e com algumas agruras da vida. É como os juízes, só são bons quando passaram por situações um pouco incómodas da vida e com o tempo. Um Juiz com trinta anos de idade não ajuíza os outros da mesma forma que um outro com vários anos de cátedra. È como os fadistas é preciso ter alguma tarimba do fado, ser humilde e conviver com os mais velhos para lhes beber a sabedoria.

Felizmente que a juventude está a aderir ao fado reconhecendo que há nele uma forma de ser português e extravasar as sua paixões e conhecimentos da vida.

É pena que só agora que estamos numa corrida para o galardão do fado como Património Imaterial da UNESCO, a comunicação social, rádios e televisões com excepção da “Rádio Amália” tenha despertado para o fado. Mas é o fado que nós temos. Despertar a consciência para o que é genuinamente um produto do nosso povo é coisa que os nossos políticos também não estão interessados, só lhes interessa os que os estrangeiros mandam através de uma troika qualquer. Vejam-se os cortes na cultura, inclusive no orçamento para o Teatro Nacional D. Maria, (assim que o Diogo Infante disse que com aqueles cortes não seria possível programar para 2013, o Sr. Ministro da cultura mandou-o para o olho da rua) veja-se o aumento dos bilhetes de ingresso para os teatros, cinemas e museus. Só um ministro que esteve afastado do nosso país poderia voltar as costas ao que é nosso por direito e devoção.

O fado faz parte da nossa cultura das nossas gentes, nas suas alegria e tristezas que nesta altura são muitas.

O Fado é património de um País com história. Quando comecei a cantar há alguns anos, até a família não olhava com bons olhos essa profissão, minha tia e minha mãe iam aos espectáculos, agora chamados de concertos às escondidas da família, só quando gravei para a Marfer é que me começaram a aceitar. Felizmente que actualmente muita gente, principalmente jovem que não tem vergonha de dizer que gosta de fado e ouvi-lo acompanhado pelo dedilhar de uma guitarra.

Cada vez há mais jovens que na penumbra de uma qualquer casa de Fados de olhos serrados como vivendo o poema que vão cantando e no seu estilo próprio vão contando história que só podemos encontrar em livros, de poetas que ouvimos dizer mas que nem conhecemos.

 

É pena que só agora os senhores mandantes da comunicação social no geral só agora tenham despertado para o Fado.

É o fado que nós temos.

 

Se quiserem saber a história do fado e para não terem muito trabalho, recomendo vivamente os blogues Fado com podem também visitar Clube do Fado” um clube de eleição

 

Já tinha escrito este texto há uns dias e não tive a oportunidade de o editar a tempo pois nesta altura já se sabe que o FADO FOI OFICIALMENTE DISTINGUIDO PELA UNESCO COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE.

 

A quem trabalhou desde 2010 nesta candidatura, aqui ficam os meus parabéns. Quanto ao que está escrito neste texto, não tiro nem uma vírgula e Deus queira que a comunicação social não tenha vergonha de continuar a divulgar o nosso Fado.

Parece-me que não vai ser assim e a prova está hoje mesmo na TVI depois dos comentários do Dr. Marcelo quiseram brindar-nos com dois fados do Camané. O primeiro correu muito bem, quanto ao segundo, o dinheiro falou mais alto o fado foi cortado ao meio para a publicidade. Senhores da TVI, foi uma falta de respeito para o fadista e para o telespectador.

  

Mais uma vez lamento e tenho de continuar a dizer “ É o Fado que nós temos” posto isto:

 

Silêncio!... que se vai cantar o Fado

 
Nelson Camacho D’Magoito

 

Estou com uma pica dos diabos: sinto-me feliz
música que estou a ouvir: A Casa da Mariquinhas
publicado por nelson camacho às 22:02
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Sábado, 26 de Novembro de 2011

Discoteca no Algueirão Velho

O Algueirão Velho voltou a estar na moda nas noites do Concelho de Sintra.

Novo Club Discoteca no Algueirão Velho

 

Já não era sem tempo que os meus amigos Carlos Daniel e filho Miguel voltaram às lides da noite para gáudio dos amantes na noite e da boa música.

 

Como diz o outro “já lá fui muito feliz” e espero, continuar a sê-lo.

 

No passado dia 9 de Setembro pai e filho, voltaram a abrir aquele espaço de diversão nocturna com a mais variada animação.

 

Não fui pago para fazer esta publicação mas os amigos são para as ocasiões.

 

Fica na Travessa do Freixo, 5 no Algueirão Velho mesmo por trás do posto de gasolina. Um dia vamo-nos encontrar lá.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

Estou com uma pica dos diabos:
música que estou a ouvir: Sun in is shining
publicado por nelson camacho às 01:29
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Terça-feira, 22 de Novembro de 2011

Café do Ivo

 

Interior do café do Ivo

Uma Bica à BORLA

Os amigos são para as ocasiões.

 

Você que mora em Sintra e costuma ir fazer compras a super mercados na zona de Mem Martins, tem que passar por S. Carlos e na estrada de Mem Martins, n.º 67 mesmo em frente ao CPP vai encontrar este cafezinho que até tem parque privativo.

 

Ali pode tomar o pequeno-almoço, na hora de almoço pode comer uns petiscos e à tarde pode deliciar-se com uns bolinhos caseiros e pão saloio feito na altura além de outras iguarias feitas propositadamente na altura só para si.

Entrado do Café do Ivo

 

Quando lá entrar diga ao IVO (o patrão que normalmente está vestido de preto) que é leitor do blogue do Tio Nelson e vai beber uma bica à Borla. Diga-lhe que o Nelson depois paga-lhe.

Os bolinhos caseiros

 

Bolinhos caseiros

Em tempo de crise há que aproveitar. Os preços não são caros o rapaz é simpático no seu atendimento e está no inicio de vida. Já agora uma biquinha de BORLA aproveita-se sempre….

Um abraço a todos e portem-se bem e gastem pouco se puderem.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

música que estou a ouvir: Sou na Noite
Estou com uma pica dos diabos: com uma obrigação feita
publicado por nelson camacho às 02:47
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Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011

Parlamento e Manuel Luís Goucha

 

Parlamento e Manuel Luis Goucha

Mas afinal de contas o que tem a ver o parlamento com o Manuel Luís Goucha?

 

Antes do mais, quero explicar que contrariamente a muita gente neste país, eu trabalho. Não tenho nem nunca tive subsídio de desemprego pela mesma razão. Toda a vida trabalhei e muitas vezes em dois e três empregos ao mesmo tempo. Como sou do tempo de escudo e porque sempre fiz alguma coisa na vida, também nunca me faltou nada. Nos anos 60 passava dois ou três fins-de-semana por mês com 500,00 Escudos, “o equivalente hoje a 2,493 Euros” fora de casa. (O meu horário de trabalho era de segunda a sexta das 8h00 às 18h00 e ao sábado das 8hoo às 13h00). Para além das minhas despesas habituais também ajudava com uma verba para a casa, o restante juntava para os tais 500,00 Escudos para gastar nos fins-de-semana. Jantava e almoçava fora, ia ao cinema ou ao teatro e até dava para uma pensão ou pequeno hotel onde ficava com uma namorada colorida que naquele tempo se chamava prostituta.

Esta explicação vem a propósito, pois hoje, já reformado e porque não chega para tudo, lá vou trabalhando aqui e li fazendo isto e aquilo e mesmo assim, não tenho a possibilidade de ter os tais fins-de-semana, assim, pouco vejo televisão a não ser à noite alguns filmes e o programa do Goucha que previamente deixei a gravar.

 

Hoje, tive uma folgazinha no trabalho derivado às greves nos transportes, levantei-me mais tarde telefonei a uma amiga para ver se me queria fazer companhia, mas nicles, ela tem carro e habitou-se à confusão da IC19 e foi trabalhar. Perante esta situação e até porque tem estado a chover, fui até ao café, e gastei 4,20 Euros (os tais 500,oo Escudos de então mas que na realidade são 842,02) que como é obvio não dava para o tal fim-de-semana e resolvi voltar para casa.

 

Sentei-me no meu canto de escrita sem saber bem o que iria sair. O escrever á um acto de solidão, mas mesmo assim, não saia qualquer ideia.

Liguei a máquina de café, abri um maço de cigarros e liguei a televisão que automaticamente foi parar ao canal 2 da RTP que estava a dar em directo a discussão para aprovação do orçamento de estado para 2012 no parlamento. Nada de novo que já não soubesse a não ser a comparação com os programas do Goucha na TVI. Há sempre um palhaço, sem ofensa ao Manuel Luís, que dá uns bit ates mais ou menos sérios e ou engraçados e a plateia aplaude.

A plateia do Goucha é paga (pouco) pela TVI e a plateia da Assembleia é paga pelo Zé Povinho, Muito…. A estes não lhes vão cortar os subsídios extraordinários (ordenados) nos meses de Junho e Novembro, assim como as pensões vitalícias ao fim de 12 anos de trabalho e eu que trabalhei 45 anos tenho uma pensão de miséria e vão-me cortar os subsídios que o Marcelo Caetano deu aos portugueses.

 

Última hora: Estava a ver a discussão do parlamento através da RTP2 e da parte da tarde quando se ia votar o seu finar a rtp2 deixou de dar. A única possibilidade era passar para o Canal do Parlamento, mas como esse canal está num canal privado e o que ganho não dá para ter esses canais, fiquei a zero. Vou esperar pelas noticias da noite se não for para o magusto que é muito mais interessante.

 

Afinal sempre me veio algo à mente neste meu canto de escrita.

 

Prontos… Tá dito…. Ou seja: escrito!

Inté

  

  Nelson Camacho D’Magoito

música que estou a ouvir: Eles comem tudo eles comem tudo
Estou com uma pica dos diabos: agora sim! estou bem.
publicado por nelson camacho às 17:11
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Quinta-feira, 10 de Novembro de 2011

Marco Paulo em Laços de Sangue na SIC

 

 A sua Discografia de 1966 a 2010

 

Já tive a oportunidade de escrever neste meu blogue sobre a biografia do meu amigo Marco Paulo ”CLIKE AQUI” a quando do seu aniversário em 2008, no entanto nunca é demais falar sobre o cantor mais popular de Portugal.

 Ao longo da sua carreira, gravou mais de setenta discos e recebeu mais Discos de Ouro e Platina que qualquer outro.

Desta vez venho a propósito de uma minha leitora “Joana Castro” ter postado um comentário no dito post solicitando a discografia do Marco, pois não encontrava, não só a sua discografia como um clube de fãs do cantor.

 

Como não podia deixar de ser, de imediato respondi-lhe e estou a fornecer-lhe a mais completa discografia. Que lhe seja útil assim como aos amantes do Marco Paulo que com os seus 66 anos de idade e quarenta e cinco de carreira, embora contra a grave doença porque passou em 1966, ainda continua a deliciar com a sua inimitável voz, várias gerações.

Antes da triste doença apresentou numa sala do Casino do Estoril e em colaboração com a RTP o programa "Música no Coração".

Em 1997, recuperado da batalha contra o cancro, lança o álbum "Reencontro" seguindo-se em 1998 “Alma Gémea”, ainda para a Valentim de Carvalho.

 

Em 2001 muda de editora e grava “35 Anos da Nossa Música” para a Zona Música, continuando a ser galardoado com vários prémios.

 

Marco Paulo com mais de três milhões de discos vendidos, é a par de Amália Rodrigues o campeão de vendas da indústria discográfica portuguesa.

 Os êxitos de “Eu tenho Dois amores” e “Nossa Senhora” são os temas de predilecção dos seus fãs. Ainda sobre o tema “Eu tenho dois amores” Marco Paulo costuma dizer:

"Nunca gostei (de "Eu Tenho Dois Amores"). É repetitiva, tem um refrão demasiado fácil, a letra espreme-se e não deita sumo. Para ser franco, canto-a porque o público gosta e tenho de satisfazê-lo. Parece que em 45 anos de carreira só tive esse sucesso, mas pronto… Foi um êxito e ainda hoje funciona. Ir a um concerto do Marco Paulo e não ouvir os «Dois Amores» é a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa."

 

Actualmente, fez uma participação especial na novela Laços de Sangue, da SIC.

 

Minha querida amiga Joana Castro é pena é que actualmente não haja um clube de fãs do Marco Paulo mas antigamente não havia internet, no entanto haviam através da rádio e até se conversava com as e os fãs de então e nos acarinhavam com cartas e postais que guardamos com muito carinho.

 

Vamos lá então:

Discografia do Marco Paulo

  Capas CDs de Marco Paulo

Álbuns e Colectâneas

 

Ano

Tipo

Álbum

Colectânea

Observa.

1979

VC

Concerto Ligeiro

Colectânea

 

1982

VC

O Disco de Ouro

Colectânea

4 x Ouro

1984

VC

Os Grandes êxitos I

Colectânea

 

1984

VC

Os Grandes Êxitos II

Colectânea

 

1984

LP-VC

Romance

 

Platina

1986

LP-EMI

Sedução

 

 

1987

LP-EMI

Êxitos I

Colectânea

 

1988

LP-EMi

Êxitos II

Colectânea

 

1988

LP-EMI

Marco Paulo

 

 

1990

LP-EMI

De Todo o Coração

 

 

1991

LP-EMI

Maravilhoso Coração

Colectânea

 

1993

CD-EMI

Amor Total

 

 

1995

CD-EMI

Beijinhos Doces

 

 

1996

Colecção Caravela

Eu Tenho Dois Amares

Colectânea EMI

 

1997

CD-EMI

Reencontro

 

 

1999

CD-EMI

Alma Gémia

 

 

2001

CD-Zona Música

35 Anos da Nossa Música

 

 

2003

CD-Zona Música

As Nossas Canções

 

 

2004

CD-EMI

Ouro e Platina

Colectânea

 

2004

CD-Zona Música

Amor Sem Limites

 

 

2005

CD-Zona Música

40 Anos de Amor Eterno

 

 

2007

CD-Zona Música

Marco Paulo 2007

 

 

2008

iPlay

O Melhor de Mim

Colectânea

 

2009

CD-Espacial

De Corpo e Alma

 

 

2010

iPlay

Perfil

Colectânea

 

2010

CD-Espacial

Vida

 

 

 

 

 

 

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------

Singles e Ep's

 

Ano

Tipo

Titulos e Canções

Obser

1966

EP,ADD-7LEM

Não Sei/Estive Enamorado/O Mal às Vezes é Um Bem/Vê

 

1966

EP,AVD-7LEM

Gina/Sei Entender O Mar/Pergunta Ao Vento/Amor, Sempre Amor

 

1967

EP-7ELEM

Balada das Horas  [O Mar embalou Meu Destino/Só Depois do Fim/Balada das Horas/Lista É Tudo Isto]

 

 

1967

EP-7LEM

Pouco Mais/O Resto da Vida/O Nosso Mundo/Tema Para Uma Canção

 

 

 

1967

EP,AVD-7LEM

Prece À Mãe/Eu Não Sou Eu/Vale A Pena Viver/No Dia Em Que Vi Maria

 

1967

 

São Francisco

 

1967

EP-Decca

Tu Só Tu / Tu Só Tu/Gatinha Nem Sol Nem Lua/Anouschka [Simone & Marco Paulo]

 

 

1969

EP,AVD-7LEM

Canção Para Um Poeta/De Braço Dado/Os Fios da Esperança/O Mundo É de Todos

 

1969

EP

Oh Lady Mary/Rendição/Por Esse Mundo/Junho

 

1970

EP-AVD

Canta Eurovisão 1970 [Toc-Toc/Gwendoline/Marie-Blanche/Todas As Coisas Me Falam De Ti]

 

1971

Single

Love Story

 

1972

EP-AVD

Fala Amorosamente (tema de O Padrinho) /Poderia Ser, Eu/Tu És Mulher Não És Uma Santa/Oração do Amor Perdido

 

1975

Single

O Mais Feliz do Mundo/Não Há Final Jamais

 

 

1976

 

Com O Vento Vou Cantando

 

 

 

1977

Single-VC

No Comboio da Meia Noite

 

 

1978

Single-VC

Canção Proibida/Ninguém Ninguém

Ouro

 

1979

Single-VC

Mulher Sentimental/Nina

Ouro

 

1980

Single-VC

Amar É Saber Perdoar

 

 

1980

Single-VC

Eu Tenho Dois Amores/Tão Amantes Que Nós Fomos

3xOuro

1981

Single-VC

Mais e Mais Amor/Quem Vier Por Bem

 

2xPrata + Ouro

1982

Single-VC

É O Fim do Mundo/Vou Recordar

 

 

1982

Single-VC

Anita

Ouro

 

1983

Single-VC

Flor Sem Nome/Cá Se Faz Cá Se Paga

Prata

 

1984

Single-VC

Morena Morenita/Mulher Sonhada

Ouro

 

1984

Single-VC

Só Falei Para Dizer Que Te Amo

 

 

1984

Single-VC

Deixa Viver/Nasci Para Cantar

 

 

1985

Single-VC

Se Deus Quiser/Quem Te Viu, Quem Te Vê

 

 

1986

Single-VC

Dono do Meu Coração

 

 

1986

Single-VC

Amor Italiano

 

 

1987

Single-VC

Sonho Tropical

 

 

1988

Single-VC

Joana/Vozes do Vento

3xPlatina

 

1988

Single-VC

Sempre Que Brilha O Sol

 

 

1988

Single-EMI

Anjo Azul

 

 

1988

Single-EMI

Quando O Pai Cantava

 

 

1990

Single-EMI

Um Amor Em Cada Porto

 

 

1990

Single-EMI

Ai, Ai, Ai Meu Amor

 

 

1991

Single-EMI

Taras e Manias

 

 

1991

Single-EMI

Maravilhoso Coração

 

 

1993

Single-EMI

Perco a Cabeça

 

 

1993

Promo

Amante, Irmão, Amigo

 

 

1995

Single-EMI

Amália

 

 

 

Nelson Camacho

 

Do amigo Nelson Camacho

 

música que estou a ouvir: Alma Gémea
Estou com uma pica dos diabos: Com saudades
publicado por nelson camacho às 17:05
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Terça-feira, 8 de Novembro de 2011

Ministro demite-se

 

Fuga no Teatro Tivoli

 

 

Podia ser verdadeiro, mas não é… infelizmente…

 

Fuga é uma comédia da autoria de Jordi Galcerasn, com encenação de Fernando Gomes e tradução de Joaquim Monchique e está em cena no Teatro Tivoli em Lisboa.

 A história é simples, igual a tantas que se passam na realidade: Gira em volta de um ministro que se demite na sequência de um escândalo de corrupção.

A sua mulher foge com o jornalista que revelou esse caso e o caos instala-se na sua vida, até que conhece uma vendedeira ambulante, que embora tenha uma vida dura esta mulher é alegre e dinâmica totalmente diferente de todas as outras que tinha conhecido até no meio social onde viveu até aquela altura. Com esta mulher recupera a esperança de viver e lava-o a apaixonar-se. A sua vida vai-se normalizando até que no seu novo meio ambiente conhece um marido infiel e violento, uma prostituta e um pai paralítico e ainda por cima, mudo. Estes novos amigos vão transformar-lhe a sua pacata vida, criando uma série de situações incríveis.

São estes os ingredientes necessários para encontrarmos umas horas de relaxamento e boa disposição numa altura em que a crise económica nos vai apertando mais.

O elenco que dá vida a este espectáculo é composto por ordem alfabética, pelos actores: João Maria Pinto, Jorge Mourato, José Pedro Gomes, Maria Rueff e Sónia Aragão.

FUGA, está em cena de quarta-feira a sábado, às 21h30m e aos domingos às 17 horas.

Não se esqueça de chegar ao teatro pelo menos meia hora antes para quando o pano de cena abrir já estar todo o mundo devidamente sentado. Se existe algo de pior para os actores é entrarem na primeira cena e o publico ainda andar no meio da plateia à procura do seu lugar. Além de ser uma tremenda falta de respeito pelos actores e até mesmo pelos outros espectadores.

Eu já lá fui, e você? Aproveite agora porque o nosso governo em Janeiro próximo vai aumentar o IVA nos bilhetes de ingresso nos teatros e cinema para 23 %. A cultura não é para eles. Nem o Salazar teve uma atitude como esta.

Não perca e pelo menos durante duas horas esqueça as agruras da vida que os nossos governantes nos impõem.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

Estou com uma pica dos diabos:
música que estou a ouvir: Eles comem tudo eles comem tudo
publicado por nelson camacho às 18:44
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Quarta-feira, 2 de Novembro de 2011

Filipe Lá Féria de novo no Casino do Estoril

Lá Féria e os seus actores

 

O melhor de Lá Féria

 

Depois do musical “Fado a História de um Povo” encenado e coreografado por Filipe La Féria este voltou ao Casino do Estoril com um Best Hof musical onde apresentou enxertos das suas maiores obras a que lhe deu o nome de “O melhor de La Féria”.

 

Mais uma vez o salão preto e prata do Casino do Estoril, recebeu os espectadores que ficaram surpreendidos com momentos musicais revisitados de “A Gaiola das Loucas”, “Maldita Cocaína”, “My Fair Lady”, Jesus Cristo Superstar”, Wes Side Story” e como não podia deixar de ser, cenas do estrondoso êxito “ Passa por mim no Rossio” que esteve em cena alguns anos no Teatro Nacional D. Maria II, sala que até então estava interdita a musicais desta natureza.

 

Nesta produção volta-se também para o futuro apresentando as cenas mais marcantes do “O Fantasma da Ópera”, Hello Dolly” , “Evita”  espectáculos que la Féria sempre sonhou realizar.

 

Lá Féria, o melhor encenador de musicais no nosso país, tem subsistido somente com as receitas das bilheteiras do Politeama e sem qualquer ajuda ou apoio de qualquer governo da esquerda à direita que é muito parco nas suas ajudas à cultura. Mais tarde comprou o cinema Olímpia que condiz pelo seu interior com a sua sala maior.

 

Lá Féria quer fazer daquela zona a sua Broadway

 

Contrariamente a qualquer governo que não o tem ajudado, até pelo contrário, foi galardoado com o Prémio Arco-íris em 2010, da Associação ILGA Portugal, pelo seu contributo, com a encenação de “A Gaiola das Loucas”, pela luta contra a discriminação e a homofobia.

 

O elenco é composto por 80 artistas entre, bailarinos, cantores, actores, acrobatas e músicos entre os quais estão, Gonçalo Salgueiro, F.F., Eva Santiago, Henrique Feist, Paula Sá Flávio Gil, João Frizza, Elsa Casanova e Alexandra.

 

O Melhor de La Féria estará em cena de quarta a sexta pelas 21,30 h, ao Sábado às 17,00 e às 21,00h e aos Domingos às 17,00horas.

 

Pode marcar a sua presença com ou sem jantar pelo telefone do casino 21 157 1100.

 

Eu já lá estive, e você? Do que está à espera. Os Bilhetes até não são caros até mesmo se quiser jantar também não é caro olhando ao glamour do Casino.

 

  Nelson Camacho D’Magoito

 

 

 

Estou com uma pica dos diabos:
música que estou a ouvir: O Fado de outros tempos
publicado por nelson camacho às 00:00
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Ninguém pode ser privilegiado, benificiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
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