Domingo, 27 de Dezembro de 2015

Não me esqueci

Palavras que gostava de te dizer sabendo que é o fim a meu e teu jeito.

 

     Não me esqueço o quanto fui feliz a teu lado, até me entregar de corpo e alma, lês-te bem… “de corpo e alma”. Só o fiz porque te amei mesmo assim, tudo mudou. O sentimento cada dia mais foi mais forte sabendo o nosso destino impossível!

     Tudo pode ter acabado mas acredita, acredita que jamais esquecerei o quanto te amei, o quanto desejei, o quanto te quis para sempre em minha vida! Acabou mas no meu coração, ainda não saíste, sabes porquê? Porque na verdade ainda te amo, ainda penso em ti, ainda te revejo nos meus sonhos, ainda me lembro do teu sorriso, do teu olhar da tua voz dos teus cheiros, principalmente quando éramos dois num só!

     Palavras que contámos em nossos ouvidos no sussurro das noites em que nossos corpos se embrenhavam em elevados sabores proféticos não voltarão a ser proferidas nem eu nem tu voltarão a ter quem as diga com tanto elevo. 

     Estas são as palavras que nunca te contarei não por estarmos longe um do outro mas porque isto é um desabafo que me vai na alma e que tenho de contar ao mundo num final de ano em que faço questão de fechar a porta que se tem mantido entreaberta esperando o teu regresso.

     Acabou!.. Finalmente, vou partir para outra. Chega!.. A tua fotografia não mais existirá na minha mesa-de-cabeceira mas sim no baú de recordações. O CD do Frank Sinatra com a canção “My Way” (Meu Jeito) que me ofereceste naquele Natal foi um presságio de um até sempre.

      No princípio da canção diz assim:

                    E agora o fim está próximo

                    Então eu encaro a cortina final

                    Meu amigo, Eu vou falar claro

                    Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

 

                   Eu vivi uma vida por inteiro

                   Eu viajei por cada e em todas as estradas

                   Oh, mais, muito mais que isso

                    Eu fiz do meu jeito

 

     Ainda hoje quando coloco na vitrola tal canção de Paul Anka reconheço ter sido a mais bela despedida que jamais tive. Ela fala também em arrependimentos ao mesmo tempo que fizeste o que tinhas de ter feito ao teu jeito.

     E agora? Sofremos os dois ou somente eu? Sofrer é para os fracos! Porque se eu não te amasse não te deixaria seguir em frente e ser feliz com outra pessoa que não sou eu!

     Foste o meu primeiro amor e isso, eu jamais esquecerei!

 Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

           Nelson Camacho D’Magoito

            “Desabafos” (cn-282)

           Para maiores de 18 anos

               © Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

música que estou a ouvir: My Way
Estou com uma pica dos diabos: Livre e feliz
publicado por nelson camacho às 20:04
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Sábado, 26 de Dezembro de 2015

Se pudesse falar com Deus

     Hoje fiquei baralhado. Com tantas festividades acabei por adormecer. Quando dei por mim era sábado e pensava ser segunda-feira. Neste último mês do ano tinha feito um intervalo completo a fim de reciclar todo o que tinha feito até aqui fazendo um acto de contrição e verifiquei que não vale a pena arrependimentos mas sim guardar na memória para sempre as coisas boas da vida.

     O ano de 2016 aproxima-se a passos largos. Espero que para o ano consiga voltar a preencher as páginas em branco que declinei nestes últimos tempos entretanto não quero acabar o ano sem deixar aqui o que gostaria de dizer a Deus se pudesse falar com Ele.

     Uma promessa: Em 2016 vou divertir-me e apanhar o tempo perdido porque ninguém vale a pena o nosso sacrifício.

 

O que lhe diria

 

          Eu hoje estou tão triste
          Eu precisava tanto conversar com Deus
          Falar dos meus problemas
          Também lhe confessar tantos segredos meus
          Saber da minha vida
          E perguntar porque ninguém me respondeu
          Se a felicidade existe realmente
          Ou se é um sonho meu

 

          Eu sei que é impossível
          Mas eu queria tanto conversar com Deus
          Nestas horas tão tristes
          Só Deus me ajudaria a esquecer você
          Mas sei que estou errado
          Sou eu quem devo meus problemas resolver
          Meu rosto está molhado de lágrimas cansadas de chorar por você

 

          Meu Deus não sei rezar

          Perdoe e por favor
          Perdi meu tempo aprendendo amar
          Alguém que nunca soube o que é o amor

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

 

               Nelson Camacho D’Magoito

        “Contos ao sabor da imaginação” (cn-281)

             Para maiores de 18 anos

                 © Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

Estou com uma pica dos diabos:
publicado por nelson camacho às 23:29
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