Tinha parado a chuva. A temperatura estava amena 17 º e no meu quintal o sol lá ao longe dava sinais que ia passar para o outro lado. Como tinha o fato de treino vestido a ainda não tinha saído de casa, deu-me na veneta e fui até à praia dar uma corrida, não ao horizonte onde a Sol começava a descer, mas ao longo da praia. Estava deserta, mas lá bem ao fundo uma silhueta também corria em sentido contrario. Não via bem pois o sol não o permitia. O que via era uma sombra. Uma sombra que me pareceu reconhecer. Fiz-lhe um adeus pois parecia um amigo que já não via a algum tempo.
O sol foi descendo no horizonte a pessoa que eu julgava ser aproximou-se mais e verifiquei que não era quem eu esperava.
Aquela sombra
Era aquela sombra
que eu bem procurava,
que há tempo buscava
buscava, buscava
sem nunca encontrar
Vi aquela sombra
segui-a, segui-a.
Era escura a noite.
Vinha longe o dia.
e eu buscava a sombra
e a sombra fugia
Uma luz acesa
cedeu-me a certeza…
Nessa silhueta
que a luz recortava
vi aquela sombra,
que eu bem procurava
Depois, veio a treva
e a sombra fugiu
P’ra onde fugiu?
Porque é que fugiu?
E eu não atinava
e eu não atinava
Mas eu bem sabia,
Que era aquela sombra
que eu bem procurava.
Nelson Camacho
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