Uma história de amor que podia ser a sua
(um conto longo)
III Capítulo
Estadia em Palma de Maiorca
Como já tinham chegado tarde, desfizeram as malas e foram todas deitar-se.
Na manhã seguinte encontraram-se todos ao pequeno-almoço e a D. Gertrudes não parou elogiar a filha da amiga indo ao ponto de subtilmente dizer por várias vezes que seria um bom partido para o seu rebento mas este não ligava peda.
Acabado o repasto, combinaram irem todos até à praia mas os rapazes desculpando-se que para o primeiro dia preferiam ficar por ali a fim de experimentarem a piscina do hotel e dar uns mergulhos.
E assim foi! Uns para a praia e os outros para a piscina.
A conversa da D. Gertrudes enquanto na praia resumiu-se a elogiar a filha da amiga que estava com a ideia de vir a estudar para médica já que a mãe era enfermeira e embora divorciada, cuidava da Isabel como princesa, nunca lhe faltando com os seus desejos. Para que tudo ficasse bem esclarecido na sua mente também quis saber a causa do divórcio da amiga. Nos intermédios das suas indagações subjectivas lá ia dizendo que a miúda seria um bom partido para o filho, rapaz estudioso e bastante atinado. Até já fazia tenções de manda-lo tirar a carta e comprar um carrito para não ficar atrás do amigo que os pais já lhe tinham dado um carro.
Dizia ela que o filhote com um carrito já podia levar uma namorada a passear.
Já a D. Eugénia não estava nada interessada na vida da Helena e quanto ao filho João, comentava que ele tinha tempo de resolver a sua vida quando e com quem quisesse.
D. Helena por sua vez contava a sua vida, não de grandes dificuldades financeiras mas da forma como o marido a tinha abandonado. Um dia disse que ia comprar tabaco e nunca mais voltou ficando com a filha quando tinha três anos. Com o ordenado do hospital e o de uma clínica privada onde fazia umas horas, conjuntamente com um apartamento que tinha herdado dos pais e alguma verba que os mesmos lhe deixaram quando faleceram, a coisa lá ia andando com a filha a estudar com a possibilidade de vir a ser médica. Era uma menina prendada não amiga de muitas colegas e ainda não namorava portanto talvez fosse um bom partido para o João.
D. Gertrudes cada vez estava mais satisfeita com o que ouvia e via o seu querido rebento de braço dado com a Isabel.
João e Carlos na piscina do hotel
Entretanto, João e Carlos como quando desceram para o pequeno-almoço já vinham de calções de banho e toalha nem foram ao quarto, dirigiram-se logo para a piscina após a refeição.
O João subiu pelas escadas do trampolim de meia altura e fez em mergulho acrobático enquanto o Carlos na beira da piscina fez um salto à retaguarda para a água.
Deram logo nas vistas e foram aplaudidos pelos veraneantes que por ali se bronzeavam. O João voltou a subir mais alto e mais um salto acrobático com salto em pranchado. Carlos não esteve com maias medidas e foi imitar o amigo e mais uma vez receberam fortes aplausos dos que os estava a ver.
Se havia alguém feliz naquele espaço! Aqueles rapazes eram a prova evidente que a amizade pode tornar as pessoas felizes. Ainda deram mais nas vistas pelos seus corpos delineados pela força do ginásio que frequentavam assim como o desporto que praticavam. Fora de água brincaram à apanhada até que se deitaram nas cadeiras que rodeavam a piscina.
- Fora de água está um sol das caraças. – disse o João – Pena não termos trazido um bronzeador.
- Lá por causa disso, vou buscar um!
Palavras não eram ditas e o Carlos levantou-se e lá foi à recepção comprar um tubo de bronzeador e voltou todo contente por satisfazer o amigo que estava deitado de costas e o começou a bronzear com o produto que tinha comprado.
O João remexeu-se no cadeirão como quem está a ter prazer e passado um bocado, virou-se.
- Já agora! Também no peitinho! - E riu-se
- Já que tanto insistes! Eu depois também quero.
Aquela besuntadela do creme pelo bíceps feita pelo Carlos começou a dar algum bem-estar desconhecido até então a ambos. Carlos notou que algo se estava a levantar nos calções do João e sem querer ou não, colocou mais um pouco de creme nas mãos e começou massajando-lhe a barriga até seus dedos caminharem por entre os calções do João, até um pau que ele nunca tinha tocado a não ser o seu. João estremeceu e poucos segundos depois levantou-se.
- Agora e a minha vez. E pegando no Carlos trocaram de posições começando o João a besuntar as costas do Carlos que ao contrario deste, as mãos foram descendo até ao interior dos calções daquele indo parar um dos dedos ao rego do cu e massajando-o.
O que estava a acontecer entre ambos, não sabiam bem, nem que estavam a dar nas vistas tão alheados estavam com o prazer que sentiam como nunca tinha acontecido, até que notaram uma sensação estranha nos seus paus que já estavam hirtos e prontos a saltarem cá para fora. Olharam em redor e notaram em outros dois rapazes que sorriam com caras de malandrecos.
Sentiram-se um pouco envergonhados, deram umas gargalhadas, levantaram-se e atiraram-se para a água.
Fizeram um pouco de natação e quando olharam para os tais rapazes, estes levantaram os dedos como a dizerem ok.
Passado para aí meia hora bem contada, resolveram sair. Passaram belo bar pediram uns sumos e subiram até ao quarto.
As corujas na praia
Na praia os casais maravilha continuavam nos seus banhos de sol e de mar.
- A sua filha parece ser uma menina muito atinada – dizia a D. Gertrudes.
- Felizmente é uma menina muito prendada e estudiosa. Não calcula o que são os rapazes lá da escola atrás dela mas graças a Deus que ainda não se embeiçou por nenhum.
- Mas não a quer para freira, certamente!
D. Eugénia que estava deitada na areia a ouvir a conversa não aguentou mais:.
- Seja Freira ou não o que se lhe deve pedir é juízo quando encontrar um namorado e procurar a felicidade pois tem o exemplo em casa.
- Mas D. Eugénia lá em casa não há maus exemplos e quem saio de casa não fui eu mas o meu marido. – atirou D. Helena um pouco irritada.
- Mas é isso mesmo que quero dizer! De forma alguma a queria ofender. Olhe para o meu filho Carlos só quero que encontre o caminho certo com quem e quando quiser. Para casamenteira já basta a nossa amiga Gertrudes.
- Essa de casamenteira certamente não é comigo, mas que dava um bom casal entre o meu João e a Isabel, lá isso é verdade.
As três como velhas gaiteiras ficaram um pouco amuadas com os dexotes e deitaram-se se papo para o ar sem mais conversa.
Entretanto os homens nada se aperceberam daquelas conversas entre mulheres pois tinham ido dar uma volta pelo areal a fim de ver as vista.
Já a Isabel um pouco afastada das mães corujas lá ia trabalhando para o bronze também sem se meter nas tricas.
Quando os machos lá da casa se aproximaram das suas corujas perguntaram:
- Então os nossos rapazes ainda não apareceram?
Toda irritada, Gertrudes respondeu:
- Ficaram lá na piscina aos saltos como os macacos e nem se lembraram que temos visitas (referia-se à Isabel)
- Deixem lá os rapazes que foram criados como irmãos e sabem bem o que fazem. – disse o Marques sempre complacente.
OS DOIS NO QUARTO
(Há sempre uma primeira vez)
Assim que entraram no quarto o João dirigiu-se de imediato para o chuveiro e perguntou: - Não vens?
Carlos embora durante toda a sua vida tivesse andado com o João nas mesmas escolas, ginásios e desporto, nunca se tinham visto nus como nunca tinha tomado banhos juntos. Mesmo assim, como a coisa mais natural do mundo, tirou os calções e entrou no chuveiro.
Entretanto o resto da família já tinha chegado ao hotel e uma das senhoras foi-lhes bater à porta informando que já tinham chegados, iam tomar banho e prepararem-se para o jantar.
Quando bateram à porta ainda eles se estavam mirando e analisando seus corpos musculados como ainda não tinham estado tão perto. A água que caia em seus músculos e pela proximidade dos corpos vinha saltando de um para o outro indo parar às partes mais salientes dos corpos, ou seja seus pénis.
Então algo de estranho para o Carlos começou a ver o pénis do João começar a levantar-se e observou:
- É pá! Isso levanta-se assim com tanta facilidade?
- Não sei! Se calhar é por estaremos juntos!
- És um tretas! Já há pouco na piscina quando te besuntei com o creme solar notei que ele se levantou.
- Não sei o que é mas quando me tocas fazes-me tesão. Posso ensaboar-te as costas?
Então o Carlos virou-se ficando de costas para o João que começou a ensaboar-lhe as costas.
O seu pénis começou a levantar-se cada vez mais e encostando-se cada vez mais ao Carlos que também o seu instrumento começava a dar ar da sua graça, foi direito às entre nádegas do Carlos que o sentindo encostou-se mais ao amigo que de imediato foi com as mãos até ao pénis do Carlos que também já estava hirto dizendo:
- Parece que estamos a gostar! - Ao mesmo tempo que começava a beijar o lóbulo de uma das orelha do Carlos que virando a cabeça olhou fixamente para o amigo. Estiveram naquilo escassos minutos até que se viraram e ficando frente a frente entrelaçando suas gaitas, começaram-se beijando sofregamente ao mesmo tempo que se abraçavam.
João deixou de o abraçar e segurou com ambas as mãos a cabeça do Carlos. Olharam-se olhos nos olhos mais uma vez mas com ar de interrogação e o João desligou a torneira do chuveiro e começou baixando-se ao mesmo tempo que ia beijando o corpo do Carlos até às zonas digitais metendo em sua boca aquele pau hirto e firme, como diz o outro, mamando-o sofregamente num vai e vem constante e apertando com seus lábios aquela glande lustrosa e escarapuçada.
Carlos gemia de prazer e movimentava-se freneticamente como estivesse a foder uma vagina. De repente! Afastou-se e como louco só disse:
- Também quero experimentar!..
Baixou-se e foi ao encontro do pau do amigo e tal como ele meteu na boca chupando aquele néctar que já saia em grande perfusão. Deu duas bombadas no seu e também se veio rapidamente.
Sem dizerem quaisquer palavras, ambos sem darem por isso ligaram a torneira do chuveiro e acabaram por se banhar.
Do lado de lá da porta D. Gertrudes – a casamenteira - não parava de bater á porta perguntando se estavam a dormir e que dentro de uma hora hera o jantar
Os rapazes nada ouviram e mesmo que ouvissem não estavam em condições de responder.
Saíram do duche ambos com ar comprometido mas sem comentarem o que tinha acontecido. Eram amigos de infância e quase irmãos e respeitavam-se tanto que nada disseram e se algo lhes passasse pelo pensamento teria sido uma experiência própria da sua puberdade. Já tinam dezoito anos, eram descomplexados e já tinham ouvido história de colegas que faziam o que eles tinham feito, portanto, aquilo nada mais era que uma experiência própria da idade.
Já se estavam a vestir quando o telefone tocou – como não podia deixar de ser era a casamenteira (mãe do João) perguntando se estava, a dormir e que iam descer para o jantar e que a Isabel já tinha perguntado por ele. (mentira! Gertrudes já estava era a atirar e Isabel ao seu querido filho pois via ali um bom partido).
Aquele jantar ficaria na memória daqueles rapazes para toda a eternidade.
D. Gertrudes não se cansava de atirar a Isabel a seu filho independentemente de este não ligar muito e seu marido por certas vezes tocar com os pés nas pernas da mulher como quem diz – Oh mulher cala-te com isso.
Quanto a Isabel. Esta coitada via-se um pouco constrangida com tantos ataques e elogios.
A Helena compartilhava da mesma opinião da amiga, pois via ali um bom partido.
Quanto aos país do Carlos durante todo o jantar tentaram sempre levar a conversa para outros caminhos, dizendo por vezes que eles ainda eram novos para pensarem em casamentos. Primeiro tinham de gozar a vida e encontrar uma estabilidade económica.
Quanto a João e Carlos lá iam aguentando toda aquela trama sem comentários. Como estavam ainda com o efeito do que tinha acontecido no chuveiro ainda estavam mais incomodados. E depois do jantar nem sequer foram até ao bar tomar o café do costume. Pediram desculpas dizendo que estavam cansados e recolheram ao quarto.
Você aí que me está lendo pare um pouco e volte mais tarde porque a coisa vai esquentar.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
de Nelson Camacho
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