Uma história de amor que podia ser a sua
(um conto longo)
Primeira noite de amor.
Já no quarto, João foi até ao mini-bar retirou dois copos e uma garrafa de whisky, encheu os copos. Carlos já se tinha despido e metido no vale dos lençóis. João entregou-lhe um copo e também se preparou para se deitar.
Depois de tudo o que tinha acontecido nenhum dos dois tinha balbuciado qualquer palavra até que o Carlos já com um copo na mão perguntou:
- Isto é para acalmar as nossas mágoas?
- Onde encontras as mágoa? – perguntou o João.
- Já te esqueceste?
- Mas achas que são mágoas? Não gostaste?
A quando deste última dica do João, ainda de boxers vestidos, meteu-se na cama e beijou o Carlos.
“Se há amor e paixão verdadeira entre dois seres, este era o momento que estava a acontecer.
Estes dois jovens viris e prontos a enfrentar a vida sexual tinham-se encontrado ao fim de dezoito anos sem saberem bem porquê? Tinha acontecido simplesmente!
Aquela noite foi a sequência do que tinha acontecido quando o Carlos ao colocar o creme no corpo do João, na espreguiçadeira da piscina tinha tocado sem querer com os dedos no pénis hirto do amigo”.
- Então! Gostaste ou não? - Continuou o João
- Mas ainda não disse o contrário. Eu só pergunto! E agora?
- Agora vamos dormir sobre o assunto. - Disse o João.
- Como posso dormir sobre o assunto se ficas aqui na minha cama?
- Mas não me queres aqui? – Perguntou o João
- Não é bem isso! Mas ainda não estou em mim. De qualquer das formas talvez se estiveres mais junto a mim resolva o que me vai na cabeça.
- E o que te vai na cabeça?
- Ainda não sei bem, mas com o calor da noite e do teu corpo talvez resolva o problema.
“No final de contas o problema do Carlos era um conflito pessoal e geracional pois em casa sempre tinha ouvido seus pais serem conta a homossexualidade e agora?
Não sabia bem o que estava a acontecer com ele. Sempre tinha tido uma amizade bem forte pelo João mas nunca calculou que se envolvessem sexualmente, no entanto, estava a sentir algo estranho pelo amigo. Seria homossexual?
Se ele o era e o amigo? Não seria também? O que se estava a passar?”
Entrando nos pensamentos do Carlos o João também estava com problemas de consciência. Nunca tinha tido tanto atracão sexual por ninguém como naquele dia pelo amigo de infância. Ao fim de tantos anos tinha descoberto que gostava dele como parceiro sexual ou tinha sido somente uma experiência e então aceitou o repto do amigo para dormirem na mesma cama”
- Queres que fique contigo?
Carlos olhou-o bem nos olhos, beijou-lhe os lábios e segurando-lhe a cabeça confirmou desta maneira:
- Mas só dormir!
- Que querias mais? – respondeu prontamente o João que se deitou-se de lado.
Ambos se aconchegaram de conchinha ficando o Carlos que estava todo nu por trás do João e assim ficaram durante algum tempo. Tempo para as suas mentes voarem até alguns filmes porno que já tinham visto os dois juntos na internet.
Com o calor dos corpos debaixo dos lençóis e pelo ambiente do quarto ou porque a cabeça do pau do Pedro roçava nos boxers do João, este começou a levantar-se.
João que não conseguia dormir e sentindo aquele pau rijo roçar nos seus boxers retirou-os e levantado uma perna.
- Queres experimentar penetrar-me? Já vimos como se faz nos filmes.
- Queres mesmo?
- Mete devagar para não me doer. Mas depois eu também quero!
Pedro não esteve com meias medidas e fez como já tinha visto nos tais filmes. Besuntou com um pouco de saliva o seu pénis e pouco a pouco começou penetrando o seu amigo. Primeiro entrou a cabecita. João fez pressão no sentido de entrar mais até que sentiu a penetração total daquele pau dentro de si. Fê-lo com tanta fúria que até doeu um pouco. Ambos se movimentaram no sentido da penetração. Ambos guincharam. Um de prazer e outro de pequena dor e prazer.
Aquele vai e vem descontrolado pela pouca experiência durou algum tempo até o João dizer que também queria. Pedro retirou o seu pau daquele local tão aconchegado e colocaram-se frente a frente.
Pedro começou por beijar o João desde os lábios até ao pau que o lubrificou com a sua saliva encolheu-se colocando os joelhos à volta do corpo do João apontou o pénis dele ao seu cuzinho virgem e foi-se sentando naquela piroca que já tinha mamado dentro de si. Naquela posição foi melhor para ele não doendo tanto como tinha acontecido ao amigo. Cavalgou lentamente e por vária vezes até que sentiu dentro de si aquele mangalho que até era um pouco maior que o seu.
João que até era um pouco atlético elevou o corpo não retirando de dentro de si o pau do amigo conseguiu beijar-lhe nos lábios segurando-lhe a cabeça.
"Aqueles rapazes para uma primeira experiencia não estavam mal. Já tinham feito tudo menos o prazer de se virem o que seria difícil pois nos seus subconscientes ainda pairavam certos conflitos."
Seus corpos estavam totalmente molhados de transpiração e acabaram deitados frente a frente, mas no sentido contrário olhando mutuamente suas pirócas que estavam semi-hirtas mesmo ali à mão de serem beijadas. Seguraram-nas e tentaram a última experiência naquela noite meteram-nas em suas bocas que pouco a pouco foram aumentando de volume e rijas. Estavam no perfeito 69.
Depois de estarem num mamanço fervoroso em cada piroca do outro sentiram nas suas bocas aqueles deliciosos sémenes espessos com um certo sabor acre.
Foi o clímax total.
Acabaram por adormecer assim mesmo.
No outro dia de manhã
Conforme adormeceram assim estavam envolvidos não só em seus corpos como em seus sonhos. Sonhos do que lhes tinha acontecido e quais os projectos para o futuro. – Só quem nunca dormiu num hotel e em circunstância idêntica é que sabe o que custa acordar quando nos batem à porta interrompendo nossos sonhos.
Foi o que aconteceu quando pelas dez da manhã quando bateram à porta. Como não tinham colocado no puxador o cartão “Não incomodar”, era a empregada de quartos dizendo que eram horas de limpeza.
Assustaram-se e em uníssono, foram desfazer a outra cama com medo que a empregada entrasse por ali dentro e os encontrasse naquele estado.
Parecia que era de propósito, D. Gertrudes também batia à porta e sem mais aquelas, entrou, ao mesmo tempo que perguntava se não iam tomar o pequeno-almoço.
Felizmente que já o Pedro se encontrava no chuveiro e o João deitado em uma das camas para onde se tinha atirado quando bateram à porta.
D. Gertrudes, continuo na sua prelecção:
- Estava a ver que os meninos ainda estavam na cama. João anda! Levanta-te! Já é tarde para o pequeno-almoço e queremos ir até à praia. Hoje vocês não se safam da praia, tens que fazer companhia à Isabel que coitada está descorçoada. Então não te levantas? Não vais tomar banho?
- Já lá está o Carlos a tomar duche e só cabe um de cada vez. – Respondeu o João com ar de zangado - A gente já desce.
Aquele fim-de-semana foi um martírio para os rapazes.
D. Gertrudes constantemente a atirar a Isabel à cara do João que tentava permanentemente fugir às investidas da mãe.
O Pai França e o Marques passeando pelo areal.
As mulheres de Bikini, juntas apanhando banhos de sol e criticando este ou aquele veraneante pela forma de andar ou de vestir. Tudo servia para criticar. As barrigas, as banhas os fatos de banho e as mamas ao léu.
O João e o Carlos tentavam o mais possível ficarem longe no mar aos saltos e nas brincadeiras próprias das suas idades que ia também servindo para limparem suas mentes sobre o que tinha acontecido.
A Isabel metida consigo mesma, lá se ia bronzeando ao lado das “cuscas” mas não se metendo nas suas conversas. De vez em quando ia dando um mergulho junto aos rapazes mas como eles também não lhe ligavam, voltava para a toalha.
Tanto o França como o Marques nas suas voltinhas no areal quando passavam junto aos rapares que se banhavam também lá iam tentando entrar nas brincadeiras dos filhos mas estes não davam muito troco e nadavam lá para mais longe.
À noite depois do jantar lá se juntavam todos dando uma volta pelo passeio marítimo e entrando num ou outro café para tomarem um copo.
Ainda tiveram tempo para visitarem uma das maiores maravilhas do mundo:
Las cuevas del Drach em Manacor
"Las cuevas del Drach"É uma imensa cratera que depois de descermos encontramos um anfiteatro com bancos corridos (em madeira). Temos como fundo um enorme lago. As luzes apagam-se e lá do fundo vão aparecendo uns barquinhos iluminados com tochas e dentro deles vêm músicos tocando seus violinos e um piano tocando uma música maravilhosa”.
Se algo de extraordinário se tinha passado entre eles naquele curto fim-de-semana aquela visita de sonho mais tinha despertado o grande amor descoberto naqueles jovens.
Naquelas duas noites que restaram da mini férias Carlos e João continuaram a dormir na mesma cama e a praticarem todas as variantes sexuais possíveis.
Durante o dia trocavam olhares discretamente com medo que houvesse algo que os denunciasse.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
de Nelson Camacho
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