Parabéns meu filho!
Como passaram os anos
“Um dia na Ericeira”
O tempo que passou com algum tempo de felicidade e outro tempo não tanto.
Memórias que ficaram, umas boas outras más não das pessoas que percorreram o nosso tempo mas de tempos que poderiam ter sido outros. Ficaram as recordações que cada um as vai viver de acordo com a sua forma de estar na vida. Ficou a saudade para uns e as tristezas para outros. Como tudo na vida que não é eterna, fica sempre a esperança, único estado de alma que não morre e nos acompanha até ao fim dos nossos dias, independentemente do que somos, fomos, queríamos ou queremos ser.
Para além das recordações vai ficar a semente, aquela que brotou de uma noite de amor, digo eu!
Recordar é viver, e lembro-me tão bem como se fosse hoje e já lá vão trinta e um anos daquele momento em que se fez luz nas entranhas daquela digam o que disserem eu amava. Amava à minha maneira sim, mas amava.
Essa semente que falo, faz hoje precisamente trinta e um anos. Certamente não vamos estar juntos, eu porque a vida é mesmo assim e ele porque tem outra família, como um dia me disse. De qualquer forma, aqui fica publicamente a grata recordação do último natal (2007) e a saudade deste dia mas em 1977.
Queria postar uma ou outra fotografia nos posts que te dedico, mas tendo respeito pela tua privacidade não o faço.
Há alturas que não saem mais palavra assim, conjuntamente com o amor que te dedico e em vês dos parabéns a você, aqui fica um poema de João de Deus.
Dia de anos
(De: João de Deus)
Com que então caiu na asneira
de fazer na quinta-feira
vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse…
mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo.
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
No que vem, agora, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
que nos trazem? Desenganos
que fazem a gente velho:
faça outra coisa: que em suma
não fazer coisa nenhuma,
também lhe não aconselho.
Mas anos não caia nessa.
Olhe que a gente começa.
às vezes por brincadeira,
mas depois, se se habitua,
já não tem vontade sua,
e fá-los, queira ou não queira!
Poema de João de Deus In: Campo de Flores
Nelson Camacho
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