Comentadores que não deviam ser!
Antes que esta me escape, aqui vai mais uma critica a alguns comentadores que se dedicam a comentar noticias e outras coisas mais, uma vezes sem entenderem bem o que outros escrevem (em relação a textos que proliferam na net) e outras vezes sobre noticias sérias que são dadas nos jornais e revistas e ou porque não entendem bem o seu contexto, aproveitando esse espaço para darem a sua opinião sobre outros assuntos que nada têm a ver com a noticia que estão a comentar.
Eu explico melhor:
Por acaso na busca de notícias da União Europeia, fui encontra no Publico um sobre a vigência dos direitos de autor dos intérpretes, que passo a transcrever, para quem me lê não tenha o trabalho de lá ir.
O Publico da sua edição de 14 do mês e ano corrente diz assim:
- “ Actualmente estão protegidos durante meio século
Bruxelas quer aumentar direitos de autor de intérpretes para 95 anos
14.02.2008 - 15h10 AFP
A Comissão Europeia vai propor um aumento da vigência dos direitos de autor dos intérpretes europeus de 50 para 95 anos, anunciou hoje o comissário do Mercado Interno, Charlie McCreevy, em conferência de imprensa.
“O comissário explicou, ainda, que não encontra “uma razão que justifique que um compositor beneficie da protecção dos seus direitos durante toda a sua vida e 70 anos depois de morrer, enquanto um intérprete só tem os seus direitos assegurados durante 50 anos, o que às vezes sem sequer cobre a sua vida”.
A proposta poderá ser adoptada ainda durante o verão do presente ano.”
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Pois bem: sobre esta notícia logo aparecem uns senhores alguns anónimos a falar sobre a questão, e que dizem?
Uns, dizem: “ Assim, é “matar” os autores……. Os subsídios são dados se a obras estiver de acordo com o “regime”.
Outros comentam: “ Assim, se vêm os poderes e intenções da empresas discográficas………….
E ainda há os outros que se aproveitam deste espaço para publicitar o seu “Desconcerto Manifestação Ensino Artístico…………………….
Meus amigos tenham dó!
Comentar assim uma boa ideia emanada da Comissão Europeia sobre um assunto que já se arrasta á décadas e que diz respeito ao trabalho e subsistência de milhares de cidadãos é mesmo estar a gozar com quem trabalha nas artes e que poucos ou nenhuns apoios têm dos governos.
A pretensão do Sr. Comissário do Mercado Interno na Comissão Europeia, Charlie McCreevy, nada mais é que fazer justiça sobre um assunto humano, ao querer alterar o tempo de duração da protecção dos direitos dos intérpretes que hoje é de cinquenta anos contra a protecção que é dada aos compositores e autores que vai para além do seu tempo de vida.
Escrever um poema ou uma música, custa e leva anos a conseguir-se ser-se perfeito, (É preciso muito saber e vivência de vida), mas todo esse saber ficaria na gaveta se não existissem os intérpretes, (que também não é para todos).
Dizer as palavras, acompanhadas com música ou não e dar-lhes o verdadeiro sentido para que chegue ao público e este entenda o que vai na alma do seu compositor, também leva anos de estudo e de preparação física.
Infelizmente, há por ai muitos que o querem fazer, mas na verdade só fazem má figura, mas esses morrem à nascença.
Quem não deixa esquecer os poetas e os músicos, são os artistas, actores e cantores, que pintam a cara, que choram, riem e dão o suor.
Por todas estas razões, estou totalmente de acordo que se dê aos dizeres a mesma regalia que aos autores, até porque o tempo de vida actual já vai para além dos noventa anos e felizmente ainda vimos grandes dizeres e cantores com longa idade a pisarem os palcos com grande dignidade.
A propósito: Simone de Oliveira no dia 25 deste mês comemorara 50 ANOS DE CARREIRA num grandioso espectáculo no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Aproveito para lhe dar os meus parabéns.
Nelson Camacho D’Magoito
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