Domingo, 15 de Abril de 2012

Encontros na internet ... Ninguém se encontra por acaso

Nelson Camacho na ericeira

Conto

Ninguém se encontra por acaso

 

    Uma noite depois de ter desligado a televisão fui atá ao quarto para me preparar para um sono repousante pois o dia não tinha corrido nada bem.

    Por várias vezes tinha estado com os dedos sobre o teclado para continuar o meu livro “Estados de alma” mas nada sai desta cabecinha pensadora. Como estava um dia cheio de Sol contrariamente o que é normal nesta época do ano, a chuva teima em não vir e a primavera também não é o que era dantes embora a hora de verão já tenha chegado às duas da madrugada de hoje, resolvi ir até à praia.

    A esplanada lá do sítio estava cheia. Entrei, meti três Euros e meio na ranhura da máquina dispensadora de tabaco e teclei no John Player Special mas esta não deu resposta, carreguei no botão vermelho para devolução das moedas, voltei a introduzi-las e nada. O Carlos, um empregado, rapaz jovem, simpático e sempre atento, na brincadeira saiu do balcão pôs-se a meu lado e com aquele ar de sacaninha foi dizendo:

     - oh Nelson não sabes que agora as máquinas querem ver os Bilhetes de identidade?

     - Ouve lá ó chavalo posso estar já na casa dos cotas mas não sou parvo!

     - Estava a brincar contigo pá! Meteste Três Euros e meio mas o teu amigo Passos Coelho já aumentou o teu tabaquinho para três Euros e Setenta cêntimos.

     - Meu amigo, uma porra! Sou como o outro que diz: Posso mudar de casa de carro e de mulher mas de club nunca! Sou do Benfica porque é vermelho e até à morte.

     - Pois essa já eu sabia, bastou ter ido a tua casa para ver que tens o vermelho por todo o lado.

     - Pois, como sabes até os lençóis e as paredes do quarto são vermelhas, mas isso é outra história, agora quero é o tabaquinho.

     - O Carlos sempre prestável, já trazia o comando da máquina carregou no botão respetivo e acrescentou os vinte cêntimos e o JP lá saiu.

    Como estava no intervalo, foi buscar duas bicas e fomo-nos sentar na esplanada para uma amena cavaqueira.

    Falamos do tempo, do que estava a escrever atualmente da malta que com este belíssimo tempo andava a praticar surf e combinar quando seria mais uma noite bem passada em um bar da zona ou em lisboa, já que ele não tem carro.

    No meio daquela conversa toda disse-me que tinha arranjado um novo amigo através da Net num sítio de encontros, e que têm andado a falar com ele através do Messenger. Ainda não lhe viu a cara, diz que tem 25 anos e também trabalha na indústria hoteleira, que tem carro e quer marcar um encontro.

    Não sei o que devo fazer! Disse ele.

     - Olha puto! Tu só tens 22 anos, pouca experiência de vida e conhecendo-te como te conheço, acho que primeiro devias saber mais dele, não divulgares onde estás empregado nem dares a tua morada certa nem número de telefone se este não for confidencial. Vai mantendo a conversa pelo Messenger até descobrires mais pormenores sobre ele. O que faz na vida, onde mora efetivamente e o que pretende com a tua amizade. Principalmente a sua fotografia verdadeira, porque como sabes a maioria da malta que anda na internet não divulga o seu nome verdadeiro nem a sua fotografia, normalmente copiam fotografias de gajos simpáticos para atrair a malta nova.

     - Pois! Ainda por sima as minhas amizades não são muitas e só me sinto bem com gajos como tu, mais velhos. Os da minha idade servem-me aqui na praia, para curtir umas ondas. Para o resto, acho que os mais velhos têm mais sabedoria de vida para me ensinarem.

     - Pela parte que me toca agradeço e a prova disso é que já nos conhecemos pelo menos há dois anos e nuca tivemos problemas a não ser um pouquinho de ciúmes. Eu sei que ninguém é dono de ninguém, e tudo na vida só é enquanto dura. Lembras-te de teres ouvido naquela noite uma das minhas gravações “Ninguém é de ninguém” em que digo a certa altura:

Surgiram

Horizontes que eu sempre esperei

No dia

Em que enfim te encontrei

Tormentos

Foram vencidos

E achei o sonho perdido

Nasci hoje outra vez

E outro serei.

 

     - Pois! Foi com os teus poemas e as tuas cantigas que nos tornamos amigos do peito, me despertaste para a vida e aceito os teus conselhos.

     - Bem meu caro daqui a pouco, entramos numa de lamechice, já acabou o teu tempo de descanso, vai mas é trabalhar. Logo à noite se quiseres telefona-me e venho buscar-te e jantamos lá em casa.

     - Tá bem! Logo à noite conversamos sobre o assunto.

 

E assim foi, o Carlos foi trabalhar e eu fui para casa.

 

    Quando cheguei a casa fui buscar duas pedras de gelo ao frigorífico, coloquei-as num copo de bar e misturei-as com uma, doze bem aviada de Scotch whiskies predileto JB e sentei-me no meu canto de escrita. Ainda não tinha as ideias bem alinhadas pra escrever algo a sério, mas lembrando-me da conversa na praia com o Carlos, liguei o computador e fiz a ligação á Internet e procurei o tal sítio dos encontros que ele me tinha falado. Só vos digo que aquilo é uma confusão dos diabos. Um gajo tem de se inscrever. É de borla, mas querem saber tudo da nossa vida. Embora tenha por hábito não me esconder na internet. O meu nome nestes blogues ou no Facebook e quando assino qualquer crítica noutros locais o meu nome é verdadeiro, assim como a minha imagem, não escondo a minha profissão. Não enho medo de nada pois o meu lema é: “É preciso não ter medo de ser diferente”, mas desta vês, menti por todos os lados, principalmente nos gostos, nos desejos de procura e principalmente no nome.

 

Amizade entre gays

    Ainda escrevi um recado, é assim que eles pedem, onde constam os nossos desejos hipotéticos.

    Nada de fotografias reais mas sim uma bastante sugestiva para o caso em questão mas uma que faz parte da minha coleção para trabalho.

    Longe estava eu que alguém me respondesse tão prontamente, solicitando a minha amizade com vistas a desbravar os nossos conhecimentos prazeres e experiencias mútuas.

    De princípio aconteceu como ao meu amigo Carlos, fomos falando primeiro via E-mail e mais tarde pelo Messenger.

    Pela primeira vez na minha vida de internauta alinhei neste tipo de conhecimentos.

    Nos meus Blogues ou no Facebook troco impressões com uma centena de pessoas, mas neste tipo de amizades com a finalidade de encontros, foi a primeira vez.

    Passados dois dias quando fui ver os e-mails num deles lá estava um “qualquer coisa --- .Hotmail” dizendo que tinha gostado do meu texto e gostada de receber uma fotografia minha e a idade, pois gostava de saber com quem falava.

    Fiquei incrédulo pois não descortinava a que texto se referia o meu novo leitor, nunca pensando ser resposta ao anúncio colocado no tal sítio de encontros.

    Respondi de imediato pedindo esclarecimentos sobre as minhas dúvidas.

    De imediato recebi resposta esclarecendo-me que me tinha “visto” e lido o meu recado no tal sítio dos encontros, que era uma pessoa divertida mas um pouco tímido para um primeiro encontro, vivia junto ao mar e praticava desportos relacionados com este. Quanto ao tipo de pessoa que procurava não podia ser gordo nem muito mais velho o que o atraia era a cara, insistindo em receber a minha fotografia.

    É óbvio que também respondi de imediato e para lhe dar um pouco de trabalho, enviei-lhe o nome do blogue onde escrevo umas coisas, assim onde constam as minhas fotos antigas e atuais assim como a idade e os meus escritos de estados de alma, criticas à sociedade, contos e histórias. Podia assim analisar quem eu era na realidade.

    Respondeu que tinha cuscado o meu blogue, tinha gostado do que escrevo, analisou a minha idade, mas insistiu em ver a minha atual fotografia ao mesmo tempo que dizia ter trinta anos. - Se tivesse procurado bem tinha encontrado o que procurava, no entanto quem ele era na realidade nada mais sabia que tinha trinta anos, era um tipo normal, descontraído, um pouco tímido e reservado, gosta do mar e tem um espirito bastante jovem.

    Minha avó dizia que para as novas amizades há que ter sempre “um pé atrás da orelha” , mas não liguei. Arranjei maneira de nos conhecermos melhor e recebi a concordância de nos encontrarmos em um café junto a uma praias que fica no meio das nossas moradas. Fui um pouco às segas, analisei os prós e contras e “por motivos” lá fui.

    Como o dia estava como de verão se tratasse, lá fui de thirt e calções de praia, óculos escuros e o mais descontraído possível.

    Conforme tínhamos combinado, lá estava ele sentado a uma mesa e com o apetrecho necessário para o meu reconhecimento. Analisei a pessoa em questão e até me pareceu ser um tipo normal apessoado e de olhar atento ao que o rodeava. Cheguei-me junto, pedi-lhe lume para acender o meu cigarro e foi o princípio de uma amizade.

    Sabendo por experiência própria que ninguém se encontra por acaso, umas vezes para nos dar alivio as nossas dores de amor e vida, outras para nos fazer sofrer, há sempre um objetivo, mas como acho que devemos ter o sentido da recuperação avancei.

    Falámos de tudo e de todas as coisas, olhamo-nos nos olhos para descortinar qualquer mal-entendido que pairasse nas nossas mentes.

    Chegámos à conclusão de que embora eu fosse um pouco mais velho do que ele esperava, teria a capacidade do conhecimento e sabedoria da vida suficiente para ser um amigo divertido e com quem se possa estar sem preconceitos e stresse.

    Quanto a mim, achei um moço interessante com um diálogo digno de nota em princípio um pouco tímido e reservado mas descobri o que queria. Um amigo!

    A conversa foi-se prolongando até há hora do jantar. Entretanto recebi o telefonema do Carlos, dizendo que a esplanada estava cheia e o patrão tinha-lhe pedido para fazer a noite pelo menos até à uma, lhe dava o jantar e o respetivo abono das horas extraordinárias. Concordei e disse:- Tá bem! Amanhã a gente vesse.

    Eu não tinha de contar ao meu novo amigo nem a razão nem o conteúdo da conversa com o Carlos, Mas para lhe dar um pouco de confiança, até lhe contei.

    Ficou admirado! Tendo eu um amigo assim, porque procurava outro?

    Tentei esclarecer que sendo eu não um promiscuo, gostava de novas aventuras pois estas dão mais sabor à vida. Cada pessoa que passa na nossa vida, deixa sempre um pouco de si, e eu ainda tenho muito para dar.

    Cada palavra, cada gesto, cada citação que íamos dizendo entre nós nesta conversa da treta, íamo-nos conhecendo melhor, até que chegou efetivamente a hora do jantar e já estava ficar um pouco de frio para mim da forma como estava vestido. Para ele embora não estivesse tão desportivamente vestido também começava a sentir o friozito que se começava a sentir. O Sol já ia caindo lá no horizonte.

    Estávamos numa situação de empasse. Ou cada um ia para seu lado ou íamos jantar a qualquer lado, mas tomando em conta como estava vestido não tínhamos muitas soluções á vista, no entanto, como devemos tomar o livre arbítrio um do outro resolvemos ir jantar a minha casa. Pelo caminho fomos a um supermercado e comprámos uma daquelas refeições prontas a cozinhar no micro-ondas e lá fomos. Cada um no seu carro. (Eu estava a ver quando ele que vinha atrás de mim desaparecia pelo caminho e eu tinha estado a ser gozado, até porque tinha sido ele a fazer questão de pagar a conta, mas não). Quando parei, ele parou mesmo ao meu lado.

    Chegámos, coloquei um CD de Chopin, servi-lhe um porto e fui tomar um duche.

 

Meu amigo Gay na cozinha

    Quando saí do duche, surpresa das surpresas. Quando passei pela cozinha estava o meu novo amigo preparando o jantar.

     -: Desculpa! Mas fui-me adiantando a preparar o jantar! Tens vinho branco?

     -: Sim! Está no frigorífico.

     -: Posso servir-me?

     -: Claro!

     -: É sempre bom um copito como aperitivo. Aqui tens um copo também, Espero de que gostes! Sabes! tenho um certo jeitinho para a cozinha e como estas refeições não custam nada a preparar fui-me adiantando. Espero que não fiques chateado pelo meu abuso.

     -: Mas claro! Faz de contas que estás em tua casa.

   Como é que eu podia ficar chateado com uma liberdade daquelas? Com o vinho branco (que antas dar refeições é bastante afrodisíaco) e a vista que se me deparava a meus olhos só me surgi-o dizer:

     - Se quiseres eu acabo o resto, pondo a mesa e tu vais tomar também um duche.

     - Claro que vou. Estou um pouco suado. (com um ar um pouca sacana atirou) Ir para a mesa fresquinho, lavadinho é sempre bom!!!!

    Não sei o que ele estava a pensar, mas se era o mesmo que eu, ia ser bommmm.

    Quando o meu novo amigo saiu vinha como eu com uma toalha de banho enrolada à cintura e como ainda não lhe tinha mostrado o resto da casa antes de nos sentarmos à mesa, cada um com o seu copo na mão, fui-a mostrando começando pelo quarto. Pousamos os copos já vazios num móvel e como dois pássaros errantes partimos à aventura.

     Quanto ao que estes pássaros foram fazendo fica para um outro dos meus blogues Histórias & Historietas Eróticos. (para maiores de 18 anos, CliqueAQUI)

Antes de terminar este conto deixe-vos aqui um lido poema que deu titulo a este texto.

E assim termina este conto que como toda a gente sabe: “ quem conta um conto acrescenta sempre um conto”

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

 

  Nelson Camacho D’Magoito

 

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