As borboletas
Quando olhas para alguém e sentes um nó na garganta e borboletas no estomago, estás feito.
Tudo pode acontecer: Ou atiras-te de cabeça e tens resultados plausíveis ou vais esperando nas calmas que esse efeito causado seja reciproco e vais sofrer ou não.
Logo nos primeiros contactos houve beijos (de respeito) e abraços. Estavam feitos um para o outro, só que um deles ainda não sabia. A confusão tinha-se instalado. Ela tinha um namorado mas aquele menos jovem tinha mexido com ela e chegou à conclusão que aquele menos jovem lhe dava um certo conforto de afetos que ainda não tinha descoberto. Enquanto com o namorado cada dia era igual a outro dia e os anos tinham passado não passando da chamada “cepa torta”. A amizade vinha de longa data e a cumplicidade não passava disso mesmo. Já se deviam favores e obrigações resultantes de uma grande amizade.
Refletiu e chegou à conclusão que gostava de falar de coisas mais sérias com o novo beijoqueiro e começou a sentir-se mais confortável quando ele lhe confessou que as borboletas o tinham atacado e que o amor não tinha idade.
Pois!... A diferença de idades poderia ser um obstáculo mas deixou de ser quando as conversas fluíram por várias vezes sobre a realidade da vida.
Ele a custo ia aceitando repartir o seu amor e ela, derivado à sociedade em que estava inserida não tinha outro remédio se não aceitar as circunstâncias e tentar esconder a sua descoberta. Ambos chegaram a conclusão que a vida é para ser vivida e que sendo já gente crescida, valia a pena o esforço de alinhar nas aparências.
Ele, já tinha sofrido um grande amor que a vida os tinha separado e para ela seria uma nova experiência onde iria encontrar um certo conforto espiritual e de carinhos como nunca tinha experimentado.
Mais um encontro mais um jantar, mais um almoço, mais um encontro e finalmente um beijo para selar o que se tinham prometido.
A sociedade pode criticar porque raramente é feliz em toda a sua plenitude.
PS: O resultado deste encontro proibido será você a resolver se algum dia sentiu as tais borboletas.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Amores proibidos” (303)
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2017 (ao abrigo do código do direito de autor)
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