Quantos queriam ter uma mâe assim?
Jorge era um rapaz como qualquer outro. Estudava, namorava e curtia as noites em Bares de Lisboa.
Quando fez vinte anos fez uma grande festa com colegas e amigos das noites.
A partir daquela noite tornou-se mais íntimo de um dos colegas e passaram a visitar-se em uma ou outra das suas casas para estudarem.
Um dia, estando de volta do computador a mãe aproximou-se e depois de ter visto aquele site do Facebook, mostrou interesse em aprender como o faria, pois assim também encontraria amigas. O Jorge prontificou-se a ajudar a Mãe e passado um mês já a senhora tinha comprado um computador e já entendia bastante daquilo.
Um dia viu publicado naquela rede social uma fotografia do filho abraçado ao tal amigo e assumirem-se como Gays.
Logo apareceram várias opiniões; uma contra, outras a favor de o Jorge ter “saído do armário” como é uso dizer-se.
Até algumas das amigas de sua mãe fizeram comentários até que esta escreveu:
“Meu filho!.. Amo-te incondicionalmente… A tua orientação sexual não te define como homem. Tu continuas a ser o único rapaz que habita em meu coração. A única coisa que me preocupa é a desarrumação do teu quarto e as latas de sumos vazias e espalhadas que deixas abertas quando o teu amigo vem cá estudar contigo. Por favor… Passa a arrumar o teu quarto e deita fora as latas abandonadas por causa das formigas”.
Jorge, adivinhando que a mãe já tinha descoberto as suas tendências sexuais embora nunca tenha tocado no assunto, respondeu:
“ Descanse Mãe que a partir de hoje vou passar a arrumar o quarto e não se preocupe com as formigas”
A partir daquele momento, tudo lá em casa continuou sem que tivesse havido qualquer comentário sobre o que tinham escrito no Facebook ou outros quaisquer comentários e até o amigo do Jorge começou a ficar lá em casa algumas vezes.
-------------------- FIM ----------------------
Com base nuca carta de Michelle Mclain que se tornou viral na internet
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação” (262)
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
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