Uma história de vida de muitos adolescentes.
O Luís Fernando, um leitor dos meus contos em “Historia & Historietas Eroticas”
Teve a gentileza de reescrever um texto meu na versão brasileira. Porque entendo que literariamente ficou menos agressivo no contexto em que escrevo no dito blogue, estou editando-o com a devida vénia neste meu “O Canto do Nelson”.
Vamos à história:
“João, filho de família rica e bem de vida foi desde novo criado por uma babá, duas empregadas e um motorista. Até aos seis anos, praticamente só tinha o carinho da babá. Até no seu primeiro ano de vida, a sua alimentação era leite, dado pela babá através de uma mamadeira. A mãe, advogada de profissão e fazendo parte de um escritório bastante reconhecido nunca tinha tempo sequer para dar ao filho aquele carinho maternal próprio de uma mãe. O Pai, pessoa austera e diretor de uma grande empresa, também raramente se chegava junto do filho para o acompanhar nas refeições ou dar-lhe o carinho de pai. Se o João, até à idade de ir para o jardim de infância, nunca soube o que era o carinho dos pais, dali para a frente a coisa ainda piorou mais. Nessa altura os pais do João compraram uma mansão tipo palacete com piscina e um anexo para os empregados que até ali, cada um ficava em sua casa assim, as empregadas da casa e o motorista que era casado e tinha um filho da mesma idade do João mudaram-se todos para o tal anexo que era uma casa em anexo. Só a babá continuou a morar na casa dos patrões para continuar a tomar conta nas vinte e quatro horas do dia do João. Como o filho do motorista era da mesma idade do João e de combinação com os patrões, este também foi para o mesmo colégio do ‘menino’ assim, passaram a levar os dois pela mulher do motorista, que entretanto os patrões a mandaram tirar a carteira de motorista e compraram uma van (utilitário) para o efeito. (gente rica é outra coisa). Foi nesta altura e devido ao novo modo de vida que o João teve um amiguinho, o Carlos. É óbvio que na escolinha arranjou novos amigos e amigas, mas só na escolinha pois a sua casa ninguém ia por imposição dos pais. Durante os anos que se seguiram o olhar o mundo do João com outros olhos, era difícil pois as suas amizades verdadeiras resumiam-se ao Carlos com quem brincava e se iam entretendo nos entendimentos da própria idade. Quando chegou a altura do quinto ano de escolaridade, separaram-se. O João foi para uma escola privada e o Carlos para uma pública. O Carlos teve a oportunidade de enfrentar a vida escolar como é hábito dizer-se ‘para o que der e vier’. Conheceu todo o tipo de colegas: de várias etnias religiosas e raças e oriundos de vários extratos sociais. Ali havia de tudo, classe média, pobres, ladrões, drogados, filhos de pais solteiros, divorciados e homossexuais, enfim a nata da sociedade. Quanto ao João, numa escola privada e com acesso muito restrito só tinha por companheiros os ‘mauricinhos’, filhos de gente com muito dinheiro. Tudo rapaziada filhos e filhas dos senhores militares, advogados, juízes, empresários de alto gabarito e alguns políticos. Era uma escola fechada dentro de si mesma e com regras muito austeras. Andavam todos de uniforme igual. Cada um tinha o seu armário próprio mas que o diretor de vez em quando lá ia espionar para verificar se algo, para o seu entender, de estranho existia. Era proibido, ter telefones celulares, as ligações à internet eram vigiadas pelos professores, tinham um cartão digital de acesso às entradas nas aulas, ao refeitório e havia câmaras por tudo o que era lugar, até nos lavabos, menos nos Wcs (ao menos acreditávamos nisso). O tal cartão digital também servia para entrar ou sair da escola, no entanto, somente com a presença da pessoa que os ia buscar e era comum ver grandes carros de manhã e à tarde á porta do colégio para os ir levar e buscar. Fora daquela escola nunca se via rapazes ou garotas e nem um ponto de ônibus existia. Só um carro da polícia que por ali permanecia durante todo o dia. O João continuava a ter uma visão limitada do mundo. Os amigos da escola em nada o ajudavam pois as histórias deles eram praticamente as mesmas. Aquela escola era uma prisão autêntica, mas ele ainda não tinha consciência disso.
Quando chegava a casa, era o almoço na sala de jantar e a ida para o escritório da casa onde tinha uma secretária para fazer os trabalhos de casa. Entretanto chegava a hora do jantar, sempre às vinte horas e estivessem os pais ou não o jantar era servido. Até à hora do deitar, vinte e três, lá se entretinha na leitura de um livro, do pai, a ver televisão ou uma visita à internet, mas estas tinham um dispositivo que se desligava automaticamente às vinte e três horas. No quarto não havia computador ou televisão e depois de deitado, raramente levava um carinho do pai ou da mãe pois as suas vidas eram preenchidas pelo trabalho que para eles estava acima de tudo e todos. Tinham empregados para tratar do resto. O João assim foi criado até aos quinze anos sem amigos e sem ver o mundo. O único amigo que tinha era o Carlos, mas este andava noutra sintonia e raramente se cruzava com ele. Quando o João chegou aos quinze anos começou a verificar que aquela vida não era nada, não só se sentia preso em casa como na escola e quanto ao carinho dos pais não sabia o que isso era. O único contacto de amizade que o João teve até aos quinze anos foi o do Pedro. Juntavam-se na piscina e às vezes em casa de um ou do outro à noite para fazerem os exercícios de escola. Quando fizeram os quinze anos, por vezes o Carlos que já a sabia toda, fugia de casa e começou a curtir a noite. Uma manhã o João foi ao anexo chamar o Carlos para dar uns mergulhos na piscina, mas este ainda estava deitado. Como era hábito o João entrou no quarto e viu o amigo todo torcido e masturbando-se. - Opa! Que vc está fazendo? - Oi! Tô batendo uma punheta. Quer me ajudar? - Vc tá louco? - Não me diga que nunca bateu uma? - Eu????? - Vem! Eu bato pra vc e vc bate pra mim! - Ah, não! Isso é coisa de veado. - Não seja bobo! Eu faço isto com meus colegas lá na escola. O Carlos já tinha, além do computador, um DVD no quarto e em uma gaveta fechada com chave vários vídeos pornôs para os pais não descobrirem e então sugeriu ao João ver alguns que ele nunca tinha visto. - Quer ver uns filmes que tenho aqui? - Pode ser. - Fecha a porta com a chave para não sermos apanhados, e deite-se aqui do meu lado. João nunca tinha passado por uma situação daquelas. Estar deitado ao lado do seu amigo de infância e ver um filme pornô. Aceitou e deitou-se ao lado do Pedro por cima da coberta. Como estava de calção de banho pois já estava preparado para a piscina assim ficou de camiseta sem manga e calção. Pedro se levantou para colocar o filme assim que este começou a rodar e porque estava também de t-shirt e short, tirou a camiseta e deitou-se ao lado do João que notou que o pau dele ainda estava duro pois ainda não tinha terminado a masturbação que estava fazendo - Opa! Vc sempre fica de barraca armada assim? - Não é sempre mas vc me interrompeu no meio. Quer ver como ele tá? – respondeu Pedro. - Para quê? O meu não levanta assim sem mais nem menos. - Vê o filme e vc ver como que fica. “O Filme, nada mais era que um daqueles em que um amigo visita outro, e depois de tomarem uns sucos resolvem envolver-se sexualmente indo para o quarto. O filme estava no início e a primeira cena era de um cara que entrava no quarto do outro e se beijavam ao mesmo tempo em que iam se despindo. Já nus, eles se atiravam na cama e começavam a se beijar, ao mesmo tempo que encostavam seus corpos e iam esfregando os seus paus, que pouco a pouco iam ficando cada vez mais duros. Um deles ficando por cima, ia percorrendo o corpo do outro depois de beijá-lo na boca até encontrar a pica do parceiro, que meteu em sua boca. O resto do filme iria parar no habitual 69 passando pela cópula. Cenas que os nossos rapazes já não viram pois começaram eles próprios a fazer as suas descobertas. Já que antes de entrarem nessas cenas eles começaram a reproduzir o que estava no filme. Pedro olhou para o calção do João e viu que estava saliente naquela zona de prazer e perguntou: - Tá gostando? Quer ver como que é? O seu, cara, está como o meu, já duraço. João se sentia um pouco envergonhado. Ainda não tinha percebido pois o que estava funcionando era o seu subconsciente ao ver aquelas cenas que nunca tinha visto, e foi verificar se era verdade. Efetivamente o seu pau estava duro e com vontade de saltar para fora.
Pedro continuou; - Tá vendo? São dois caras como nós que se estão descobrindo sexualmente. Vou pegar na sua e vc na minha, vc vai gostar. “Foi assim que o menino rico e o menino pobre aos quinze anos se descobriram sexualmente. Começou tudo com uma masturbação conjunta. Naquela altura porque o sexo ao natural é mais forte que qualquer filme começaram por fazerem eles mesmos.” João masturbava o amigo, e este gentilmente segurou na sua cabeça e baixou-a até o seu pau, que meteu na boca e chupou com prazer. “Pedro já tinha transado com outros amigos, portanto já sabia como seduzir este virgem e convencê-lo a realizar as suas fantasias.” -Agora é a minha vez! Dizia o Pedro ao mesmo tempo que baixava o calção de João, ficando finalmente nus. Daquele momento até ao 69 foi um só momento. Pedro esperto, enquanto ia chupando o amigo, com um dedo e cuspe ia lubrificando o cú do outro. João ao sentir os dedos do Pedro redopiarem a entrada do seu cuzinho ao mesmo tempo que seu pau ia sentindo o apertar dos lábios do Pedro e sua língua lambendo o buraquinho da cabeça do seu pau, aquilo foi uma explosão de prazer. Ambos curtiam sofregamente cada um dos seus paus até que Pedro pediu: - Não goze ainda. Quero fuder teu cuzinho! E num movimento rápido, Pedro colocou-se atrás do João e como este já estava com o cu devidamente lubrificado e porque o seu pau também não era muito grande, começou a colocar a cabeça e depois de vários movimentos de ambos, todo aquele caralho duro acabou por penetrar dentro do João. Um pequeno gemido que foi abafado pelos lábios do Pedro que ao mesmo tempo lhe virou a cabeça e o beijou. Aqueles dois jovens tinham finalmente encontrado o que era, - para eles – a iniciação sexual. Ali não havia rico ou pobre havia simplesmente o abandono das responsabilidades de uns pais que durante quinze anos se tinham preocupado somente com o seu status social, esquecendo-se que aqueles dois jovens poderiam ter tido outro caminho sexual. Tiveram prazer ao se descobrirem e foi o que importa. João ainda exausto e ainda com a vara dura pediu ao amigo que também queria. Dois jovens com a força da idade e das descobertas. Pedro, nem respondeu. Virou-se e encaminhou o caralho do amigo para o seu cuzinho, fez força e ambos voltaram a gemer de dor e de prazer. Estava tudo consumado. O Menino Rico e o Menino Pobre tornaram-se amantes. Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção Mais uma vez obrigado! Saudações do Brasil! Espero que tenha entendido o porquê que para mim o texto foi um pouco engraçado, hehe! Da mesma forma vc vai rir da forma que a gente escreve por aqui.. Abraço!”
Nelson Camacho D’Magoito
“Versão brasileira de Luís Fernando” (nc287)
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
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