De um pensador contemporâneo
Enquanto meus neurónios procuram personagens adequadas a uma história que estou escrevendo encontrei no cantinho da memória esta minha foto enquanto actor em uma peça de teatro e junto a ela este texto que divulgo aqui para vocês pois podia se dito por um Rei ou um palhaço.
Reflexão
Bateu um vazio agudo, ando meio cheio de tudo
Tudo o que eu vivo chegou á um tempo em que de tanto lutar, lidar, esmiuçar, começou a desfalecer, perderam os sentidos, perderam as vontades, findaram os temporais acabei virando mendigo do meu destino, mendigo de mim mesmo, catando os pedaços que sobram, tentando ainda com todo ardor completar as peças para que pelo menos eu pudesse ver e relembrar a paisagem que outrora habitava aqui dentro... hoje eu morri, e é assim todos os dias, desabriguei a dor, eu a libertei, não é uma cura, mas sim apenas estou sendo condescendente do que sobrou e evito brigar comigo mesmo, cansei... certo alívio sinto, e olha que alívio é uma dádiva que á tempos não me era concedida.
O tempo é de consentimentos, o tempo é de reflexão abrupta, silêncios dividem espaços com o vazio que sobrou, aceitação do momento é algo imprescindível, me levo hoje para um lugar ameno onde eu possa me consolar, meu próprio fardo, esse é o meu lema.
Eu sou em recluso no exilio, eu sou um cativo sem sentença, mas eu hei-de escapar daqui, todos que conseguiram, um dia tentaram
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A foto aqui apresentada é de Nelson Camacho o actor/cantor e é livre de copyright
Nelson Camacho D’Magoito
“Textos DR”
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)
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