Na abertura das aulas é bom em vês da mochila às costas, levar um amigo que é para toda a vida.
Eu sei que não devia dizer isto mas como a Constituição da Republica diz uma coisas e os governantes actuais fazem outra e não estou a ofender seja quem for directamente e porque a mesma também assim mo permite, fica aqui a raiva que me assiste! Aqui vai:
Há milhares de estudantes que estão próximos a acabarem as suas férias – para quem as teve.
De qualquer nas maneiras a escola vai começar. Uns vão para o privado que uma boa parte é pago por nós e outros vão para o público que é pago por nós na sua totalidade. È assim que manda a Constituição da Republica no
Artigo 74.º
(Ensino)
1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
2. Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:
a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito;
b) Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;
c) Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;
d) Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;
e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;
f) Inserir as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e das actividades económicas, sociais e culturais;
g) Promover e apoiar o acesso dos cidadãos portadores de deficiência ao ensino e apoiar o ensino especial, quando necessário;
h) Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades;
i) Assegurar aos filhos dos emigrantes o ensino da língua portuguesa e o acesso à cultura portuguesa;
j) Assegurar aos filhos dos imigrantes apoio adequado para efectivação do direito ao ensino.
Mais tarde na mesma constituição, pode ler-se no:
Artigo 79.º
(Cultura física e desporto)
1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto.
2. Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto.
Ora bem! O Estado obriga-se a educar os seus cidadãos, mas não lhes dá condições de sobrevivência para tal.
Cada vez há mais desempregados sem condições de pagarem os livros para que eles estudem.
Cada filho custa a seus pais, uma média de 525,00 a 1,500 euros com o regresso às aulas de seus filhos.
Há ainda a acrescentar uma média mensal para as despesas do dia-a-dia de 100 Euros
Despesas estas como óbvio será a multiplicar por cada filho acrescentando outras despesas inerentes ao ano que frequentarem.
Uma boa parte dos jovens são atirados para escolas que distam alguns quilómetros de suas casas obrigando-os a sair dos seus leitos à 6 da manhã para entrarem às 8. A quando do seu regresso, chegam à hora de jantar, (para quem o tem) ficando escassos momentos de confraternização com pais e irmãos.
Mais grave ainda, são aqueles jovens que vivendo (miseravelmente) é na escola que recebem um prato de sopa. Há alguns, quando têm direito a conduto guardam uma parte para levares para casa para o jantar e até para os pais.
Educação física e canto coral são coisas que não existe nas escolas oficiais e em algumas privadas também não.
Já há escolas que derivado e exigência do ministério que as rege obrigam a que haja salas superlotadas ao ponto de se terem de juntar as carteiras de tal forma que nem espaço fica para colocares as suas mochilas.
Há escolas degradadas e com aulas em contentores.
Há escolas sem empregados suficientes para cuidarem deles.
Há escolas sem aquecimento. Em algumas no inverno, até chove sobre eles.
Tudo bem quando acaba bem para uns e infelizmente para outros não tanto.
A Escola é uma obrigação, pena é que alguns vão com a barriga cheia e outros nem tanto.
O governo nunca mais se entende no respeitante às aulas com média de 20 alunos por turma.
Também nunca mais se entente com os professores. Há falta de professores mas o governo corta na sua quantidade e diz que não. Assim está bem!
Está bem para os senhores governantes que ganhos chorudos ordenados enquanto o povo vão a pouco e pouco morrendo de fome.
Já se mata por causa da crise.
Já se rouba por causa da crise.
Já há mais divórcios por causa da crise.
A comunicação social em grandes parangonas alicia os pais a comprarem objectos de não primeira necessidades e de marcas a que só podem chegar alguns.
Depois dá-se o confronto nas escolas entre os que têm uma mochila ou uns ténis de marca com os outros foram obrigados a fazerem as suas compras nas lojas dos chineses.
Não satisfeitos ainda existem os que aliciam, pais, alunos e familiares a comprarem novos computadores e outros aparelhos do género para os atirarem para o quarto porque estão cansados do trabalho e não se querem chatear.
É no escuro dos seus quartos de muitos jovens através do Facebook e outros sites encontram amigos virtuais que muitas vezes não são mais que predadores.
Não bastava eles os (predadores sexuais) rondarem as escolas que deviam se seguras, agora também aparecem nas comunicações sociais.
Meus amigos, eu sou do tempo em que tinha aos sábados uma coisa chamada Mocidade Portuguesa. Nunca usei a farda nem desci a Avenida da Liberdade. Mas foi lá que tive canto coral, música, e tirei a carta de velejador de Borla.
Eu sei que em meados de 1935/40 havia racionamento mas ninguém contrariamente ao que se diz passava fome. Quem vinha para Lisboa para tentar a sorte, quase todos tinhas o seu quinhão de terra de onde provinha o azeito as couves as batatas e um porco.
Havia analfabetos! Pois bem! Também não havia as tecnologias que há hoje.
Não haviam casas para comprar, mas havia para alugar. Meus pais moravam numa casa de 8 assoalhadas e pagavam 100$00.
Minha avó esteve hospitalizada durante várias vezes no Hospital de Arroios e nunca pagou fosse o que fosse.
Hoje há quem não se trate porque não tem dinheiro para as consultas e para os remédios.
Há mas quero que o tempo volte para trás? Não isso só na canção de Eduardo Damas e Manuel Paião, interpretada por António Mourão.
Mas afinal de quem é a culpa de todo que se está a passar no meu pais?
É a crise? Não fui eu que a criei. Sempre trabalhei enquanto senhores mandantes se abotoam com os meus dinheiros tão arduamente ganhos.
As novas tecnologias não sou contra, mas deviam se usadas para o bem do povo e não criar desemprego e para sacar impostos.
O regresso às aulas vai ser uma festa, só tenho pena que em 2013 uns vão de barriga cheia e outros de barriga vazia.
Agora prendam-me por dizer a verdade. Sempre tinha cama. Mesa e roupa lavada. E mais alguma coisa que não tenho cá fora.
Como dizia o outro
A Bem da Nação
Nelson Camacho D’Magoito
“As minhas raivas”
de Nelson Camacho
No tempo em que se trabalhava na voz de António Mourão
em Nota; Espero que tenham gostado, meditem e comentem sem medos. Mesmo anónimos aceito todas as criticas. Eu por mim, já não tenho tempo para ter medos. Já vivi o suficiente para reconhecer o que está bem e o que está mal e meus amigos, isto não é um Conto é a realidade, tal como nos meus contos o é só que nesses casos devidamente ficcionadas. Aqui a história é real. Não quero voltar a tras no tempo mas que mereciamos melhor lá isso é verdade.
Obrigado se estiverem com esta minha revolta
Nelson Camacho
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