Segunda-feira, 25 de Abril de 2016

O antes e o depois do 25 de Abril de 1974

25 de Abril 42 anos depois (metade da minha idade)

Estou satisfeito com tudo o que foi feito nestes anos, principalmente à obra que numa noite os trabalhadores e operários que estavam fartos de terem trabalho e uma vida certinha construíram numa só noite a “Ponte 25 se Abril” já posso passar para o lado de lá de carrinho. Do carrinho que ando a pagar às prestações à quatro anos.

Antes desta data tinha comprado um carro a pronto e com o ordenado de um ano.

Quando comecei a trabalhar em 1953 com uma remuneração diária de 15,00 Escudos hoje não dava para comprar uma esferográfica para escrever este texto.

Quando me chateei com o patrão aos 18 anos mudei-me para outro mesmo ali ao lado com um ordenado de 750,00 Escudos- Hoje, daria nem para um maço de tabaco.

Como já era homenzinho, passava os fins-de-semana com uma pega (hoje chama-se namorada colorida) Pagava tudo: Pensão, jantar, a dita e o cinema com 500,00 Escudos com que saia de casa. Hoje dava para um café e uma bola de Berlin.

 

ANTES: – Não havia liberdade para dizer mal do governo.

   

Hoje: Posso estar a escrever isto.

 

ANTES: – Não havia direito à greve. Mas havia uma defesa rigorosa dos direitos do trabalhador, com uma  fiscalização activa, que incidia sobre as condições de trabalho, classificação, remuneração, horário e idade Posso afirmar isto porque fui Inspector do antigo Fundo do Desemprego.


Hoje: ainda não entendi quem ganha com essa liberdade concedida.

No Antes: a Caixa de Previdências facultava a construção de uma habitação própria de qualquer trabalhador com o pagamento em prestações, diluídas no tempo.

 

Hoje: São os bancos que entram nesse negócio em condições tão especiais que mais tarde essas habitações passam a ser propriedade dos bancos.

 

ANTES: – Havia um país com ordem, com respeito e sem criminalidade.


Actualmente: - Não há ordem nem respeito pelo povo que é constantemente assaltado por criminosos e mafiosos do poder político.

Normalmente é preso quem rouba uma lata de conservas para comer enquanto há senhores do poder económico que nos rouba descaradamente e continuam à solta como nada tivesse acontecido.

Os direitos humanos passaram para os criminosos.

 

ANTES: – Só iam para o governo as pessoas mais competentes. Eram governantes responsáveis pelos bens e dinheiro públicos. O país era bem governado e a despesa pública era mínima. Não havia excesso de funcionários públicos, não haviam compadrios políticos e o máximo de capital era encaminhado para o investimento.

 

Hoje: - É tudo a roubar com negócios de submarinos, Helicópteros, carros de luxo para os governante e negócios de terrenos e edifícios com promessas que nunca são cumpridas mas nas algibeiras desses senhores entram avultados milhões de euros.

 

ANTES: – Tínhamos uma economia forte e saudável, com um crescimento sustentado dos maiores do mundo, senão o maior. Os trabalhadores aumentavam o seu poder de compra mais de 20% ao ano. E não havia desempregados.


DEPOIS: – Foi desbaratada a economia, aniquilado o crescimento e o desemprego aumenta progressivamente. O país caminha, assim, para a penúria.


Após o 25 de Abril de 1974, os trabalhadores perderam o ritmo de crescimento, não conservaram sequer o que ganhavam, em termos reais, e perderam poder de compra.

 

Hoje não é mais possível o aforro. É chapa ganha chapa gasta.

 

Hoje os nossos governantes dão todas as condições a quem nada fez por este país e aos que deram o coiro a cabelo por ele, são-lhes roubados os direitos e até as casas.

Acabaram com as pescas, as industrias, o comércio generalizado e o respeito pelo cidadão

Com este meu desabafo eu ei que me vão chamar nomes mas a verdade é que a maioria do povo por mais que digam vivem pior que o antes da revolução dos cravos que muito prometeram mas foi só para ele.

 

Hoje: pela parte que me toca vivo pior.

 

Salazar já foi considerado como um dos maiores investidores do século passado, ainda vai ser considerado como um dos maiores estadistas e dos mais inteligentes do século passado.

 

Hoje tenho mais medo de viver nesta ditadura com o nome de democracia que não respeitam ninguém, do que na ditadura do Salazar

 

Hoje festeja-se mais um 25 de Abril de 74. Que lhes sirva de bom proveito

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

              Nelson Camacho D’Magoito

              “As minha raivas” (cn-290)

                  © Nelson Camacho
2016 (ao abrigo do código do direito de autor)

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