Sexta-feira, 18 de Maio de 2012

Ao sabor da minha raiva

 

Miséria em lisboa

O Povo Português está com fome

 Roubo dos subsídios de férias e de Natal,

 É INCONSTITUCIONAL

 

    Recorrendo ao Artigo 37.ª da Constituição da República Portuguesa venho opinar sobre o corte que o atual governo está a fazer aos subsídios de Férias e de Natal.

    Infelizmente o povo português está cada vez mais pobre e com fome, contrariamente aos senhores do poder e altos dirigentes da banca e das grandes empresas.

      Cada vez mais se vendem carros de topo de gama.

      Cada vez mais se vendem casas de luxo a rondar os vários milhões.

      Cada vez mais existem burlões na banca que se passeiam livremente entre nós.

      Cada vez mais senhores do poder económico de pois de trapalhadas na banca, na imobiliária e nas transações ilícitas, mesmo depois de serem condenados em tribunal uns, os processos caducam e ficam livres como os passarinhos, outros depois de factos provados ai vão eles com pulseiras eletrónicas passar uns tempos a casa até uma oportunidades de se pirarem para outro país- não seria o primeiro.

    Enquanto tudo isto, um desgraçado que com fome, rouba um pouco de alimento no supermercado, vai preso e sujeito a pagar uma indeminização num valor que não tem, ou uma família que foi para o desemprego á posto na rua da sua casa, muitas vezes já paga em oitenta por cento, mas deixou de pagar o resto das prestações ao banco.

    Cada vez mais existem reformas de milhões incompatíveis com o estado da nação e com o trabalho que fizeram ao longo da sua via de trabalho.

    Todo o mundo se atropela para alcandorar chorudos ordenados e reformas ou lugares em empresas particulares.

    São os dirigentes das secretas que vendem segredos do estado e continuam impunes.

    É a fuga constante para os paraísos fiscais ou demandando suas sedes para o estrangeiro.

    Cada vez há mais patrões a arranjar artimanhas para dar as suas empresas como falidas, não pagando aos fornecedores e trabalhadores. A coisa é de tal forma astuciosa que o próprio estado entra em conluio. Quando abrem falência, primeiro são os fornecedores a receberem e depois sim, se houver dinheiro o que normalmente não há, então sim lá vai uns míseros tostões para os trabalhadores.

    Os trabalhadores quando são despedidos vão para o fundo do desemprego. Como o governo atual está a cortar as verbas desse subsídio. Um trabalhador com idade ativa de trabalho mas porque tem quarenta anos em pouco tempo perde o subsídio porque não arranjou trabalho no entretanto.

    Quando um casal perde o emprego, lá se vai a casa e lá se vão os estudos dos filhos.

    Se um cidadão chegou à sua idade de reforma e recebe quinhentos euros mensais e se paga de renda trezentos e cinquenta mais água, luz, telefone, gás e remédios sobram-lhe setenta para a alimentação, mas o Sr. Ministro da Solidariedade continua a dizer que 500 euros é muito dinheiro e não precisa dos subsídios de férias e de natal, quando é com essas verbas que o tal cidadão iria pagar a dívidas que ia fazendo ao longo do ano, na farmácia e na mercearia.

    Se o país está em banca rota não foram os velhos com reformas até os mil euros (único valor suficiente para a sua sobrevivência) que o colocaram nessa situação.

    O Sr. Passos Coelho e seus apaziguados nacionais e estrangeiros estão constantemente a atropelar a nossa Constituição assim como a delapidar as ideias do 25 de Abril de 74. Se ele não se for embora ou o Sr. Presidente da Republica não tomarem conta da situação de roubalheira e atropelo ao ideal do 25 de Abril, Há que o povo se juntar a fazer nova revolução para bem de todos. O Povo está com fome.

    Não compreendemos porque se corta nos subsídios dos mais pobres. Dois mil Euros por ano a quem ganha mil por mês fazem muita falta. A quem ganha abaixo desse valor mais ainda. Aos que ganham trezentos, a esses nem se fala, no entanto aos que ganham pensões acima dos quatro mil, não me digam que lhes faz falta. Eu e o povão trocávamos de boa vontade os nossos quinhentos e cinquenta pelos quatro mil deles.

    Neste país está tudo mal.

    Começamos por não saber ao certo os milhões que ganham os Senhores da Troika cada vez que cá vem e são Milhões de Euros.

    Continuamos a não saber a razão plausível porque se vendeu um Banco ao estrangeiro a um valor escandalosamente inferior ao seu valor real. E mais, vão ser despedidos um milhar de empregados desse banco.

    É um pedófilo que mesmo depois de provada a sua culpa é posto na rua pelo Sr. Dr. Juiz.

    É posto na rua um ladrão que assaltou e espancou uma velhinha.

    É vendida a EDP aos chineses mas a eletricidade fica mais cara aos seus utentes.

    A Água outro bem essencial para a vida, cada vez está mais cara e ainda vão aumentar mais.

    É o Iva nos bens essenciais a aumentarem para 23% no entanto os carros topo de gama e as casas de luxo não sofreram aumento.

    A banca não empresta mais aos pequenos e médios empresários ou faz um crédito ao cidadão normal para acudir as suas necessidades prementes, mas empresta milhões aos acionistas que querem fazer uma Opa. Ou seja comprarem empresas com o dinheiro dos outros. Eu quando necessito de comprar algo, tenho de o fazer com o meu dinheiro, se o não tiver, a banca fecha-me a porta.

    Vendem-se milhares de casas penhoradas a metade do preço do seu valor real, quando podia haver um entendimento entre o banco e o penhorado, que ficou desempregado. O mais ridículo é que o desgraçado fica sem casa e ainda tem de continuar a pagar parte da divida pois o valor da sua venda em asta publica não chegou para liquidar a divida na sua totalidade. No meio disto tudo como é óbvio alguém fica a ganhar com o assunto. São os agiotas e o próprio banco que também é um agiota.

    Acabaram com as escolas industriais, comerciais e técnicas. Acabaram com a agricultura. Acabaram com as pescas. Acabaram com a mão-de-obra qualificada.

    Todos devem ser, pela ótica do governo, engenheiros, doutores, arquitetos, mas pessoal qualificado em mão-de-obra na mais variadas profissões não são necessários. O país assim não vai para afrente, pois só passará a haver mandantes mas não quem trabalhe.

    Portugal está a tornar-se num país de eleição para as máfias do leste e gangues estrangeiros, entram no nosso país para roubar as poucas migalhas que nos resta. Até polícias no ativo e ex-polícias se juntam a esses bandos. Com todos este descalabro, o governo pela mão da justiça e do Banco de Portugal e o Presidente da República ficam impávidos e serenos a ver a banda passar.

    Tenho setenta e sete anos, tirei um curso Industrial fiz a minha tropa e nunca me faltou trabalho nas mais variadas profissões sempre a meu gosto, até no Estado. Quando me chateava com um patrão, logo na mesma rua, arranjava trabalho no dia seguinte.

 

25 de Abril, ainda não foi cumprido

      Por todas estas situações independentemente das novas tecnologias, não me venham dizer que os tempos são outros e que estamos melhores que do antes do 25 de Abril.

     Não sou saudosista, mas só queria que aos meus filhos não lhes faltasse um pouco de bem-estar como nunca me faltou a mim.

     Não sei até que ponto o Povo continuará a ser sereno.

     Tenho pena que ainda exista cada vez mais a Sopa do sidónio na avenida almirante Reis em Lisboa.

           

       Nelson Camacho D’Magoito

 

 

Por hoje! Tenho dito e deixo-vos com o Zéca

 

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007

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