O que é que o ano de 1935 tem de especial?
É neste ano que nasce para o mundo um menino cheio de ilusões e sonhos. Alguns realizados e outros não.
Hoje, 13 de Junho de 2015 já passaram mais de oitenta anos e ainda tem sonhos por realizar.
Também nesta data, faz dez anos que outro menino mas este com noventa e dois anos nos deixou não tendo tido tempo para realizar os seus sonhos.
É em 1935 que Álvaro Cunhal entra na clandestinidade e participado no VI Congresso da Internacional Juvenil Comunista em Moscovo.
Entre 1935 e 2005 Álvaro Cunhal vive vários anos na clandestinidade, é preso politicamente. É eleito Secretário-geral do PCP. É ministro sem pasta no I Governo Provisório. Mantém o mesmo cargo nos II, III e IV Governos Provisórios. É deputado à Assembleia Constituinte.
Em 1982 torna-se membro do Conselho de Estado, cargo que abandona em 1992. Ano que abandona o cargo de Secretário-geral do PCP, que passa a ser ocupado por Carlos Carvalhas, e é eleito pelo Comité Central para o então criado cargo de Presidente do Conselho Nacional do PCP.
Liberto das suas funções de liderança partidária, Álvaro Cunhal, a par da actividade política corrente, assume claramente a sua condição de romancista e esteta. Neste sentido, em 1995 reconhece publicamente ser o romancista Manuel Tiago e um ano mais tarde publica um ensaio sobre estética, onde apresenta as suas reflexões neste domínio.
É a 13 de Junho de 2005 que Alvar Cunhal, mais um menino cheio de sonhos nos deixa não conseguido realizar todos os seus sonhos, mas deixando para as novas gerações o exemplo do que deve ser um bom político.
Nelson Camacho
(O tal menino cheio de sonhos)
Nelson Camacho D’Magoito
“Homenagens” (274)
© Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
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