Terça-feira, 9 de Julho de 2013

A mentira do João II

Discoteca

     Afinal de contas o Mário talvez tivesse razão. Ter sexo ao mesmo tempo que se vê um filme pornô talvez não seja o mais indicado pois é como o outro “que se masturba com a mão esquerda para dar a ideia que é feito por outra pessoa”

      Ora se estarmos na cama fazendo amor com alguém ao mesmo tempo que vê um filme erótico dá a ideia que é preciso um motor de arranque para as coisas acontecerem até porque esses filmes são feitos por actores porno e o que se vê não é bem a realidade. Não só são depilados nas zonas púbicas como as cenas são filmadas com grandes objectivas para nos dar a sensação que os pitos são maiores que na realidade. Quanto às posições eróticas, nem todos têm a estrutura física para o fazerem. Pode dar uma certa pica, mas na realidade é o nosso cérebro que comanda não só a vida como diz o poeta mas o acto sexual.

     Mário tinha chegado a esta conclusão depois de ter tido sexo comigo, um tipo mais velho e sabedor da coisa.

Embora este dilema tenha sido o princípio da discussão, não foi esse facto que levou que levou ao Mário contar-me a sua história mas sim a partir do momento em que o Mário encontrou o João e se enamorou dele e descobriu que era promíscuo.

Secuencia do kamasutra
 

     Nas conversas que tinham tido antes de chegarem a vias de facto aquele possível amigo uma teoria que tinha era que não concebia quando dois homens faziam sexo ao mesmo tempo assistia a filmes porno.

Mário contrariava a ideia, pois dizia que já tinha tido sexo ao mesmo tempo que via filmes eróticos que não servindo de motor de arranque pelos menos aprendia, sentia tesão ao imaginar-se naquelas cenas ao mesmo tempo que desejava aqueles corpos    

     Ao mesmo tempo o amigo dizia que era um tremendo disparate pois se duas pessoas se estavam amando não era necessário ter esse complemento.

     Entretanto Mário justificava-se que o fazia para aprender coisas novas estimular a criatividade

     Mas a resposta do amigo era sempre a mesma. – Coisas novas aprendem-se no Kamasutra ou na prática com quem amamos.

     A coisa entre o Mário e o João acabaram por dar resultado e tornaram-se amantes. Tudo durou bem durante três meses. Como as relações aram efectuadas em casa do Mário o João tinha que aguentar ver no quarto alguns vídeos pornôs, embora com ele nunca os tinha posto a rodar mas era situação para a conversa do ser ou não ser próprio fazer sexo ao mesmo tempo que viam os tais filmes vinha à baila.

     Naquela quinta feira o Mário foi a casa do João para o ir buscar para a noite e enquanto este se arranjava depois de terem praticado sexo o Mário foi ao computador para comprar online bilhetes para o cinema e sem querer teclou uma tecla errada fato era o link de um filme erótico.

     Mário ficou danado. Afinal o João criticava-o de ver filme eróticos a afinal de contas ele via-os nas suas costas na internet.

     Chamo-o à atenção para o que tinha visto e que afinal ele era um mentiroso e como é que ele podia criticar algo que fazia nas suas costas.

     Como não podia deixar de ser deu discussão embora o João se desculpasse ter sido só uma vês que tinha visto aquele filme.

     Já não foram ao cinema mas sim ao Finalmente, Clube estritamente gay e onde param todo o género de pessoas para o engate,

     A discussão havida entre os dois por causa daquela mentira tinha-os deixado um pouco afastados.

     Mário não esquecia aquela mentira mesmo boba era sempre uma mentira e as mentiras magoam.

     A noite não estava correr nada bem e pior ficou quando Mário foi à casa de banho e viu o João aos beijos com outro tipo.

    Mário ficou pasmado com o que estava a ver e só teve coragem de dizer:

 

        - Com esse podes ver os filmes todos.

 

     Desarvorou porta fora e até se esqueceu de quem tinha a chave do seu carro era o João pois tinha sido ele que o tinha lavado.

     Desceu a rua a pé até ir parar sem querer à Estação do rossio, automaticamente comprou o bilhete e foi para casa.

     Em casa nada estava a fazer. Não lhe saia da cabeça não só a discussão com o seu amigo e o pior o ter apanhado a beijar outro gajo, ainda por cima na casa de banho do Finalmente., arranjou o saco de praia meteu-se na carreira e foi dormir para a praia do Magoito.

 

(Inicio desta história AQUI)

 

 

"Obrigada por me ler! Você estará sempre no meu coração"

 

 

        Nelson Camacho D’Magoito

      “Contos ao sabor da imaginação”

                de Nelson Camacho

Estou com uma pica dos diabos:
música que estou a ouvir: Talvez eu morra na praia de Carlos Zel
publicado por nelson camacho às 05:49
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