Domingo, 2 de Novembro de 2014

Activo mas nem tanto

O Jorge era um rapaz de vinte-cinco anos bem-apessoado e frequentador de um ginásio lá do sítio. O que ele sempre quis foi mostrar-se como bom “tripeiro” às garinas lá do Porto. Não era bem um metrossexual mas para la caminhava. Ainda com aquela idade não tinha arranjado namorada mas quase por imposição da família um dia encontrou a moça indicada, embora não perdido de amores lá casou.

O Jorge mesmo depois de casado nunca deixou de frequentar o ginásio e na zona da sauna muitas vezes confrontava-se com outros rapazes também musculados e de compleições físicas bem desejadas. Ele ainda não sabia o porquê mas muitas vezes quando tinha relações com a mulher, saltava-lhe à memória alguns dos colegas. E então sim… As relações sexuais com a mulher satisfaziam-no melhor.

Como todos os casais um dia teve uma pequena briga com a mulher e como era sábado resolveu ir tomar um copo para se distrair.

Meteu-se no carro um pouco sem destino. Acabou por questões de trânsito, parar na rua Guedes de Azevedo mesmo à porta da Sauna Thermas 205. Nunca tinha entrado numa, a única que conhecia era a do ginásio que frequentava para tratar do corpo. Estando numa de encontrar repostas às desavenças com a mulher horas antes, talvez um bom duche e uma saunazita lhe fizesse bem. Arrumou o caro e lá foi ele.

A primeira coisa com que deparou foi com um salão onde e prostravam alguns convivas em sofás de pele negra e seus corpos reluzentes pela luz negra que emanava por toda a sala. Estava tudo quase nu. Somente toalhões cobriam as partes mais íntimas dos presentes. Lá mais ao fundo um balcão ao que parecia ser o Bar e recepção para onde se dirigiu.

 

- Posso tomar um copo?

- Pode mas só depois de se recepcionado….

- E como faço isso?

- Primeiro identifica-se depois recebe uma chave de um cacifo onde colocará a sua roupa e receberá um toalhão e uns chinelos.

- E depois já posso tomar o copo?

- O copo não digo!.. Mas o líquido onde ele estará – Retorqui-o o empregado com o maior sorriso do mundo.  

- Sabe é a primeira vez que venho a uma coisa destas

- Vai ver que se vai sentir bem.. É para isso que temos esta antecâmara para que todos se sintam à vontade e se desinibem para os comes e bebes que oferecemos.

 

 Depois deste pequeno diálogo com o recepcionista ficou um pouco mais à vontade. Foi encaminhado para a sala dos vestiários onde recebeu os apetrechos necessário e depositou a sua roupa num cacifo.

Logo ali ficou com os neurónios a trabalharem pois na mesma sala encontrava-se um outro rapaz também a preparar-se para a sauna propriamente dita que enquanto tirava os calções e perguntava:

 

- É a primeira vez que cá vens?

- Sim… Nota-se muito?

- Não é uma questão de se notar ou não mas pela forma como reages.

- Mas estou a portar-me mal?

- Não! ….  É só porque estás a ficar com as cuecas por baixo do toalhão e aqui não é assim… Queres ver?

 

Enquanto Eduardo comentava como o Jorge estava reagindo, acabou por se despir e ficar tudo nu virando-se para ele mostrando o seu pénis que ao mesmo tempo se começava levantando e perguntou:

 

- Gostas do que estás a ver?

 

Jorge ficou um pouco atrapalhado pois nunca no seu ginásio alguém lhe tinha mostrado aquilo tão descaradamente.

Eduardo vendo a atrapalhação do novo companheiro virou-se e fez uma flexão à frente ficando com o rabo virado para ele e voltou a comentar:

 

- Gostas mais disto?

- Desculpa mas entrei aqui para descompressão da discussão que tive em casa com a minha mulher.

- Há. És casado!.. Pois se nunca experimentaste outros sabores!.. Vens ao sítio certo!... Por aqui podes gozar à vontade. Ninguém te leva a mal e lá fora ninguém te vai conhecer. Podes começar por nós.

 

Eduardo ajudou o Jorge a tirar-lhe as cuecas, baixou-se e lambeu-lhe a piroca.

Jorge estremeceu um pouco, mas deixou ficar o seu pénis na boca do desconhecido.

Foi um princípio do que seria um broxe a valer. Durou pouco tempo pois sem saber bem porquê a não ser o grande prazer que estava a ter, veio-se abundantemente dentro daquela boca húmida melhor que a vagina da mulher.

Eduardo estava louco também com tanto esperma recebido que transbordou sua boca. Engoliu um pouco e comentou:

 

- Há muito que não sentia tanta abundância saborosa e cremosa. Vamos tomar um copo?

 

Jorge ainda tremendo pelo acontecido encostou-se aos armários por segundos até receber em uma das mãos uma do Eduardo que segurando-a encaminho-o para o tal salão de entrada. Sentaram-se num dos confortáveis sofás e pediram a tal bebida prometida e começaram uma conversa de circunstância.

 

- Afinal como te chamas?

- Jorge!.. e tu?

- Eduardo… Ao teu serviço.

 

Ambos se riram e suas mãos se encontraram debaixo dos toalhões.

 

 - Então sendo casado o que fazes por aqui? Já tinha tido alguma coisa com outro homem?

- Não!... Nunca!... Frequento um ginásio só por questões de culturismo que também tem sauna e piscina mas nunca tive qualquer relação com outro homem.

- Mas vais olhando de vez em quando para os seus corpos!...

- Sim!.. É verdade… Até há alguns que me metem inveja mas não quer dizer que tenha tido vontade de ter relações com eles.

- Quer dizer que foi a tua primeira experiência!... E gostas-te…

- Sim… Adorei e talvez esteja pronto para voltar.

- Queres experimentar seres tu a fazê-lo?

- Não… Porra!.. Mas gostava de me vir novamente.

- Vamos curtir para uma sala privada?

- E como vai ser?

- Quando lá chegarmos logo se vê.

Na sala privada

 

Aquela sala nada mais era que um quarto sem cama mas o chão todo forrado com um colchão de ar. A um canto Uma pequena mesa com uma garrafa de vinho branco dois copos uns toalhetes e uma caixa de preservativos. Das sancas saíam luzes negras dando ao ambiente um toque de magia. De seus corpos parecia saírem focos de luzes de néon e tudo o que era branco brilhava.

Atiraram-se para o chão e se beijaram.

Eduardo então começou a afagar-lhe as faces ao mesmo tempo que ia beijando todo o seu corpo que tremia de prazer- - Nunca sua mulher lhe tinha feito tal coisa – Então sofregamente segurou na cabeça do Eduardo levando-a até ao seu pénis que já se encontrava – como diz o outro – Hirto e firme.

Eduardo chupou ao mesmo tempo que o manuseava e assim esteve durante algum tempo até sentir as convulsões do amigo como que estar a vir-se. Retirou de sua boca aquele caralhão gostoso e deitando-se de costas abriu as pernas, apontou-o no seu buraco do cú e fez força para que aquele instrumento de satisfação o satisfizesse ainda mais dentro de si e disse:

 

- Fode-me como se estivesses a foder a tua mulher a vais ver que vais gostar ainda mais.

 

Para o Jorge aquela foda estava mesmo a saber bem de tal forma que ao mesmo tempo que ambos se movimentavam Eduardo levou as mãos do Jorge até ao seu próprio pénis que o masturbou com toda a força e ambos se vieram convulsivamente.

Limparam-se e beberam o vinho que ainda estava fresquinho e adormeceram um pouco.

Mais tarde, naquele quarto ficou meia garrafa de vinho branco, os odores de uma situação de sexo e um homem heterossexual que saio bissexual. Ficaram também lembranças e confusões na mente de um e o prazer de outro.

Dois meses depois.

 

Naquele espaço de tempo o dia-a-dia do Jorge nunca mais foi o mesmo. Quando estava só vinha-lhe há lembranças os momentos fugazes que tinha passado com o Eduardo. Passou a ir menos vezes ao ginásio pois quando ia o olhar para os colegas era persistente e imaginava-se envolvido sexualmente com alguns e como sentia que isso o começava a confundir, com medo que se nuta-se esse seu desejo, deixou de ir. Com a mulher, a coisa também não andava na melhor. Cada vez que tinha relações sexuais, lá vinha os momentos passados naquela sauna e tentava fazer o mesmo só que ela, mulher introvertida não passava do mesmo. Uma foda ao natural e nada mais e como é hábito nas mulheres, quando não lhe apetecia dizia que estava com dores de cabeça e a maior parte das vezes fazia o faz de contas, ou seja fingia vir-se. Jorge topava a situação e lá vinha a lembrança daquele Sábado na sauna. Chegava quando a mulher lhe dava a nega ir até à casa de banho masturbar-se.

Já ia a caminho dos três meses que tudo aquilo se tinha passado e Jorge cada vez mais se sentia confundido, insatisfeito sexualmente e perguntava a si mesmo – Mas não me digam que passei a ser bicha? – Então um pouco às escondidas tentou encontrar respostas na internet e descobriu que nada de especial lhe tinha acontecido. Simplesmente havia homens que gostavam de manter relações com mulheres e com homens passivos não deixando de serem activos e nesses casos seriam os bissexuais. Ficou mais descansado pois para ele, não deixaria de ser homem macho latino conforme foi criado no seu ambiente familiar.

Um dia lá no escritório foi apresentado um novo colega. Novo e bastante simpático tanto no trato como profissionalmente embora vindo-lhe à lembrança o Eduardo pois tinha uns tiques amaneirados.

O Emanuel que por graça dizia ser um santinho pois até tinha o nome do Jesus Cristo começou passados dias a meter mais conversa com o Jorge, convidando-o a tomar café nos intervalos até o convidar para uns almoços.

As conversas nunca passaram de circunstância e do trabalho até que num desses almoços Emanuel puxou a conversa para a situação dos homens que actualmente e principalmente nas televisões se assumiam como Gays, chegando a perguntar-lhe se isso o incomodava?

  Jorge nunca tinha falado com alguém sobre o tema e respondeu:

 

- Eu por mim já nada acho estranho, embora seja casado, até acho que cada um leva naquilo que é seu e ninguém tem nada com isso. – ao mesmo tempo que se ria -

- Quer dizer que se tivesses um colega de trabalho Gay não te importavas?

- O meu Pai dizia “desde que não me apalpe tudo bem”

- Pois eu já não diria o mesmo e até gostava de experimentar.

- E andas à procura? Não tens namorada?

- Não pá!... Todas as “galinhas” que encontro não são para o meu pito. Só me caso quando encontrar uma que seja “Mulher, Mãe e Amante”

- Quer dizer;.. que te trate da casa da roupa, seja apresentável perante a sociedade e seja amante na cama. Epá!... Isso é como encontrar uma agulha no palheiro…..

- E tu encontras-te? A tua mulher é assim? Já tens filhos?

- Filhos, não temos e por tudo o que me tem acontecido e derivado à situação económica do país, não vejo que isso possa vir a acontecer.

- Então para além da situação económica do país, o que mais te aconteceu? Não me digas que já andaste com um tipo? Posso ser eu o próximo?

 

Esta conversa já estava para o Jorge, a descambar para a sua intimidade e resolveu acabar.

 

- Como se costuma dizer… “isso são outros quinhentos paus” O melhor é irmos trabalhar que já está na hora.

 

Pagaram cada um a sua conta como era hábito e foram trabalhar.

 

Naquele sábado fatídico… Mais um Sábado

 

Naquela sexta-feira o chefe pediu ao Emanuel se não se importava de ir trabalhar no Sábado seguinte pois tinha uma avaria no computador e como ele era informático podia resolver o problema, mas tinha de ser no Sábado pois não estaria lá mais ninguém.

 

- O problema é que tenho o carro na oficina e como moro longe não sei se será possível. - Respondeu o Emanuel.

 

Jorge que tinha ouvido a conversa, meteu-se na mesma:

 

- Vocês desculpem mas como moro ao pé do Emanuel e no sábado não tenho nada que fazer posso servir de chauffeur. Não digo traze-lo, mas vir busca-lo posso!.

 

A situação ficou resolvida. Emanuel viria de comboio e de metro e o Jorge, iria busca-lo.

 

Afinal ele era bissexual passivo e não sabia

 

Há hora aprazada entre os dois e depois do Jorge ter dito em casa que tinha de fazer serão no Sábado e não viria jantar nem sabia a que hora voltaria, lá foi buscar o Emanuel.

Havia um café restaurante mesmo à esquina da rua do escritório onde por vezes tinham almoçava e foi aí que marcaram o encontro.

Nem passavam cinco minutos quando Jorge viu o colega chegar todo esfuziante. De calças de ganga muito apertadinhas e camisa branca com os primeiros quatro botões abertos mostrando um fio com um crucifixo pendente que separava os dois mamilos trabalhados e um pouco dos bíceps denotando-se ser rapas de praticar educação física.

Jorge que também tinha um corpo idêntico e já tinha visto outros lá no ginásio. De repente sentiu umas borboletas no estomago o que queria dizer ainda não o sabia, mas algo estava a acontecer.

 

- Tomas um copo? Perguntou Jorge um pouco atrapalhado.

- E se fosse-mos tomar esse copo a outro sítio? Por exemplo junto ao mar?

 - E onde?

- Vamos até a Foz. Há lá o Hotel Boa-Vista onde na cobertura, encontram-se o Restaurante-Bar a Esplanada e a Piscina. Na presença da melhor vista panorâmica da Foz, aquele é um espaço de relaxamento e descontracção. Ali percebe-se em pleno o fascínio do lugar, com as suas cambiantes de luz e cor, o traço arquitectónico da história e a imensidão do Atlântico onde desagua o rio Douro.

Pelo caminho podemos desfrutar do passeio marítimo entre o rio e o mar, atravessar o jardim romântico do Passeio Alegre e admirar a construção quinhentista do Forte de S. João, mesmo em frente ao hotel onde nos receberão com todas as atenções como é apanágio dos seus empregados.

 

- Quer dizer que já és frequentador desse hotel.

- Sim!... É lá que levo os amigos chamados do peito. Já me conhecem. Tratam-me bem e porque têm um ambiente familiar, mesmo sem reserva antecipada disponibilizam-me sempre um quarto com vista para o mar e não fazem perguntas desnecessárias.

 

- Com toda essa explicação não queres dizer que vamos lá ficar!.. Não era só jantar?

- Mas é mesmo para jantar!.. Essa coisa do lá ficar será se beberes um copito a mais e como se diz “se conduzires, não bebas” e és tu que tem o carro o melhor será mesmo lá ficar.

 

Toda esta conversa estava a passar-se no carro já a caminho da Foz.

Quando chegaram, depois de arrumarem o carro na garagem privativa do Hotel, Emanuel dirigiu-se à recepção e como era hábito só ele se identificou. Fez a reserva de um quarto e marcou o jantar.

Jorge estava como nas nuvens. Nunca lhe tinha passado pela cabeça encontrar-se naquele hotel tão luxuoso na companhia de um homem.

Antes do jantar e porque ainda era cedo, dirigiram-se para a zona do bar onde pediram a ementa e foram servidos de um Porto como aperitivo.

As surpresas para o Jorge ainda não estavam por ali.

Emanuel com o copo na mão dirigiu-se ao piano que estava a um canto, retirou o pano que tapava as teclas e com o espanto do Jorge, começou tocando o tema do filme “Casablanca” um épico do cinema com Humphrey Bogart.

Ao que pareceu já era habitual esta cena do Emanuel tanto assim que o empregado do bar logo que ele começou a tocar, foi colocar na mesa do Jorge um frapé com uma garrafa de Champanhe. Tudo o que o Emanuel tinha dito sobre aquele hotel tinha razão. Não só tratava bem os seus clientes como sabiam das suas manias.

O Bar começou a encher-se de gente ao ouvirem aquela melodia e aplaudiam efusivamente o seu intérprete. Somente o Jorge não estava lá muito satisfeito com o sucedido pois não só era uma surpresa como delineava-se nos rostos dos presentes alguma curiosidade.

Ao ser tão aplaudido Emanuel depois de acabar o tema, foi até à mesa onde estava o Jorge, encheu os fluts de champanhe brindou com o amigo e voltou para o piano para interpretar “ Unforgettable”.

Estava a acontecer uma coisa tão bela que o empregado baixou as luzes ficando o ambiente romântico e de um verdadeiro café concerto.

Jorge que nas horas vagas cantava nos karaokes não esteve com meias medidas e levantou-se… Aproximando-se do amigo e começou a interpretar tal como fora o saudoso Nat King Cole, aquele tema.

Ambos foram aplaudidos de pé como se estivessem a assistir a um verdadeiro Show intimista, solicitando mais.

Aquele casal estava como nas nuvens e só deixaram de interpretar vários temas quando o empregado veio depois de pedir desculpas informar que o jantar estava pronto para servir.

Não havia duvidas que os clientes do Hotel Boa-Vista eram pessoas de bem, descontraídas e descomplexadas pois notava-se estarem na presença de um casal de homens, mas não comentavam. Quando entraram na sala de jantar foram novamente aplaudidos mas não passaram disso, metendo-se cada um nas suas vidinhas.

Só para dar a ideia do que foi aquele requintado jantar, foi servido como entrada Ostras Gratinadas acompanhadas de vinho branco reserva de Reguengos de Monsaraz.

Durante todo o jantar, para olhos mais atentos descobriria “O amor andar no ar”.

No fim daquela refeição tão requintada um empregado veio perguntar se iriam ser servidos os cafés e digestivo ali ou no bar.

Emanuel com o maior à-vontade do mundo disse:

 

- Obrigado mas vamos tomar o café no quarto pois o meu amigo já não está em condições de guiar. Já bebeu um copito a mais.

 

Jorge sorriu e comentou:

 

- Sim!... é melhor irmos descansar um pouco. – Levantou-se seguido do amigo até ao elevador que os levaria até ao primeiro andar.

 

Já no elevador olharam-se nos olhos e Eduardo descaradamente beijou aqueles lábios que só conhecia os lábios de mulher.

Ao entrarem no quarto foi outra surpresa para o Jorge… Tinha tudo o necessário. Duas camas juntinhas, televisão, aparelhagem de som e uma salinha de repasto e refeições encimada por um janelão por onde se vislumbrava uma paisagem idílica tendo ao fundo o Rio Douro que desaguava no Atlântico lá ao fundo.

Ele não sabia se havia de ficar num cadeirão admirando a paisagem se se atirava para a cama. Emanuel vendo a sua hesitação, juntou-se a ele pela parte de traz e começou beijando-lhe o pescoço ao mesmo tempo que lhe retirava a camisa, pois entretanto já tinha tirado a sua. Jorge sentiu um arrepio ao sentir o peito musculado do seu amigo junto às suas costas. Durou uns segundos até se virar e ficar frente a frente e se beijarem mais sofregamente que na altura no elevador.

Seria o princípio de uma noite amorosa não fora o baterem à porta. Era o rapaz do Bar com um carrinho onde constava, um prato com alguns morangos, um frapê com uma garrafa de espumante, Dois cálices, uma garrafa de Porto e dois cafés. O empregado sem olhar para aqueles rapazes, movimentou o carrinho até à salinha onde depositou o serviço, e depositou também dois castiçais com velas que acendeu. Depois com a cabeça baixa para não olhar para os rapazes encaminhou-se para a porta por onde desapareceu dizendo antes:

- Boa noite e sejam felizes!... – Aquela do “Sejam felizes” foi um pouco despropositado ou não pois o Emanuel já era cliente habitual daquele espaço e todos sabiam o que se iria passar naquele quarto, mas nunca comentavam. Para eles era um cliente habitual e de quem tinham muito respeito.- É assim que deve funcionar um Hotel daquele charme -.

Com a porta fechada voltaram-se a agarrar e a beijarem-se ao mesmo tempo que se acabavam de despir e encaminharam-se para a cama ficando o resto da roupa espalhada pelo chão.

Emanuel até ali tinha-se comportado como passivo mas ao misturarem seus corpos e suas pirocas hirtas e juntas a coisa foi-se transformando. Depois de beijar todo o corpo do Jorge e mamando-lhe aquele pau hirto e descapelado mostrando uma cabecita rosada que foi mordiscando ao mesmo tempo que Jorge se movimentava de prazer e quando sentiu um dedo enfiar-se-lhe no ânus, virou-se ficando de costas para cima. Foi a vez do antes passivo se tornar activo e o activo se tornar passivo,

Para o Jorge foi um pouco confusa aquela situação e um pouco dorida mas Emanuel que era um rapaz sabido, não só sabia levar a “água ao moinho” como se lembrava como tinha sido consigo a primeira vez teve o maior cuidado possível para não fazer doer aquela primeira desfloração.

Como já lá tinha andado com um dedo, voltou a tentar alargar aquele cuzinho virgem novamente com um indicador coberto de seu cuspo e lentamente iniciou um movimento de rotação e de gozo dentro dele, depois, foi a vez de começar a meter a piroca.

Primeiro a cabecita já húmida de se estar avir a-pouco-e -pouco até à penetração final com guincho de prazer que se misturou com o pequeno guincho do Jorge ao sentir todo aquele corpo estranho dentro de si.

Ambos se movimentaram de tal forma apressadamente que ambos se vieram compulsivamente, Jorge ajudado pelas mãos do Emanuel que ao mesmo tempo que o penetrava o masturbava.

Como se fossem dois coelhos, caíram para o lado e mudaram de cama pois aquela tinha ficado cheia de esperma.

- E agora!????? – comentou Jorge –

- Agora vamos tomar o nosso café que já deve estar frio.

Levantaram-se e foram até à salinha.

O café efectivamente já estava frio então pegaram na garrafa de espumante e os morangos e voltaram para a cama para fazerem um picnic.

 

O que aconteceu no resto daquela noite entre um activo cantor e um passivo pianista, fica para a vossa imaginação. E sejam felizes.

   

História com base em factos reais. Não deixe de comentar

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

       Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação”

          Para maiores de 18 anos

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

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