Hoje estou a escrever propositadamente para um amigo que me mandou um e-mail.
Meu caro amigo que procura a história do Rei da Rádio em Portugal dos anos 60.
Não venho hoje falar do meu amigo e empresário Arlindo Conde.
Já falei dele em várias ocasiões neste meu blogue a saber “Arlindo Conde o Empresário “ e “Adeus Arlindo” a quando da sua partida para o além.
Venho fazer um acto de contrição pois na altura em que abri o meu e-mail, devia ter o diabo comigo pois inadvertidamente e o que nunca aconteceu, depois de ler o seu e-mail que me enviou este foi-se, quer dizer, apagou-se.
Ainda tive tempo de ler o seu pedido e estou totalmente disponível para o ajudar na sua tarefa, só que, como tudo se apagou antes de lhe dar a resposta não fiquei com qualquer contacto seu.
Presumindo que é meu leitor fica aqui este texto com o nome do Arlindo e uma foto nossa na esperança de o encontrar.
Normalmente quem me escreve deixa também um comentário e aí sim, fica gravado o endereço que nunca será apagado e tenho a possibilidade de contactar, assim você não o fez, enviando somente um e-mail e aconteceu a desgraça.
Ficam aqui três fotos relacionadas com o Rei da Rádio de 1977 sendo assim:
1.ª Gabriel Cardoso e Nelson a Camacho no fim do Rei da Rádio de 1977 com um com os troféus respectivos.
2.ª Tristão da Silva Jr., Nelson Camacho e Arlindo Conde num intervalo lanchando.
3.ª Arlindo Conde pegando-me ao colo numa brincadeira entre cortinas de um espectáculo.
Espero que volte aqui novamente e volte a contactar-me, Juro que não voltarei a apagar o e-mail.
Para recordar e contar-lhe os meandros dos Festivais do Rei da Rádio de Portugal da época quais foram os ganhadores e como ganharam estou por cá para o servir, sempre em defesa da música, dos músicos, poetas e artistas portugueses.
Era uma trabalheira desde o inicio da sua publicitação na revista Plateia até os ensaios durante todo o dia no Pavilhão dos Desportos com a grande orquestra do Ferrer Trindade. Sim, porque naquele tempo havia orquestras. Ninguém fazia playback como actualmente. Hoje, até já ouvir cantar o fado em playback que é um atentado aos nossos ouvidos e para os artistas a forma de não o dignificar.
Sem músicos e sem poetas não haveria cantores. Já alguém viu uma ópera sem músicos?
Quando falo nestas coisas salta-me logo a tampa. Não é por nada mas como diz o outro “é por motivos”
Já agora que nesta altura todos estamos com 25 anos de saudades do nosso querido José Afonso aqui deixo com muita saudade e sempre (infelizmente actual
“ Os Vampiros “
Com um abraço de amizade a todos os que me lêem
Nelson Camacho D’Magoito
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