Leia o que aconteceu at é (aqui)
III Capitulo
Como aconteceu a transformação
Quando acordamos já não estávamos olhos nos olhos mas agarrados e nem o poema “aconteceu poesia” se via ou ouvia no plasma.
Estávamos agarrados despreocupadamente e ainda no sofá da sala onde ele tinha dado uma de macho. Tinha de ter sido assim para o levar aos meus intentos.
Jorge, era o nome daquele garboso jovem que sendo heterossexual e casado na sua mente e lá mesmo no seu intimo mais recôndito procurava outras aventuras. Ficaria por li se não desse com um tipo sabido e experiente e sabedor como se leva a água ao moinho.
Embora eu estivesse por baixo meu corpo já sentia um pouco de mau estar com um pouco de frio assim como o dele.
- Está a ficar fresco!.. Não queres ir para a cama enquanto vou tomar um duche?
- Sim... – Respondeu, ao mesmo tempo que me beijava – Onde é o quarto? Afinal ainda não vi o resto da casa.
Perante aquela afirmação e o beijo que soube tão bem logo vi que a nossa história não iria ficar por ali então ajudei-o a levantar-se e encaminhei-o para a cama onde se tapou.
- Já estava a sentir um pouco de frio.
- Então vai-te aquecendo que vou tomar um duche e fazer qualquer coisa para comermos.
Vesti um roupão e lá fui tomar o meu duche. Foi um duche reconfortante. Porra já me tinha vindo duas vezes em tão pouco tempo.
Depois mais reconfortante antes de entrar na cozinha passei pelo quarto retirei um roupão do armário coloquei-o em cima da cama onde ele estava todo enroscado e disse-lhe se não queria ir também tomar um duche enquanto preparava o petisco. Ele assim fez. Vestiu o robe, indiquei-lhe onde era a casa de banho e mais uma surpresa. No caminho agarrou-se a mim e beijou-me esfusiantemente nos lábios com língua e tudo que retorqui com o maior dos prazeres.
Estava de volta dos tachos e das panelas fazendo uma Quiche Lorraine com alguns restos que estavam no frigorífico quando o Jorge passou pela cozinha.
- Já cheira bem! Que estás a fazer?
- Não tinha nada preparado e estou para aqui a preparar uma misturada. Vamos ver se gostas.
- Pelo cheiro, vou gostar! Lá em casa a comida não é nada de especial.
- A tua mulher não sabe cozinhar?
- Com este cheirinho não me lembro.
Com o ar mais sacana possível respondi:
- E de outras coisas também não te lembras ou nunca fizeste.
- Não fiz nem me fez…
Aproximou-se de mim e novamente me beijou apertando-me meu corpo junto ao seu. O robe afastou-se e notei seu pau rijo encostar-se junto ao meu que de imediato começou a dar ar da sua graça. Poderia ser ali mesmo a acontecer novamente algo de sexo, mas o forno apitou como a dizer que a refeição estava pronta ficando a outra para mis tarde.
- O melhor é ires para a cama que já lá vou.
Novamente me beijou e lá foi empurrando o pau para cima que ficou junto à barriga, que continuava a querer festa, voltando a tapar-se.
Preparei o carrinho de serviço com u,a travessa redonda onde tinha depositado a Quiche feita da tarteira e dois flûtes e uma garrafa de espumante dentro de um balde de gelo e lá fui para o meu novo amor.
- Porra… Até parece que estou num hotel.
- Já estiveste em algum?
- Uma só vez na minha noite de lua-de-mel.
Para atiça-lo um pouco perguntei:
- E foi a única vez? Ela nunca mais te levou o pequeno-almoço à cama?
- Queres saber uma coisa?
- Diz…
- É a primeira vez que sou tão bem acarinhado. Se não te importas esquece que sou casado.
- Está bem. Não falemos mais no assunto. Vamos comer!..
Sentamo-nos na cama, chegámos o carrinho para nós, comemos e bebemos melhor.
A garrafa de espumante não chegou. Tive de ir buscar outra ao frigorífico
- Estava uma delícia.
- Gostas-te?
- Estou a ver que tudo o que vem de ti é perfeito e com requintes de malvadez.
- Gosto de tratar bem quem me trata bem e tens sido um exemplo.
- Para a minha falta de experiência estou fazendo o possível.
- E é só fazendo o possível ou está tendo prazer?
Já tínhamos acabado a refeição e as últimas gotas da segunda garrafa e ele afastou o carrinho, despiu o roupão e deitou-se entre os lençóis e puxou-me para ele. Despi também o meu roupão e enfiei-me no vale dos lençóis e ficamos corpo a corpo fazendo carícias.
- Queres que te conte um segredo?
- Sim diz…
- Nunca tinha tido tanto prazer na minha vida. Agora vejo os anos que perdi mas também vejo que se não te encontrasse nunca tinha experimentado ter relações com um homem.
- Quer dizer que gostas-te!..
- Se fosse com um rapaz da minha idade nunca me teria atrevido. Lembras-te há umas horas da pergunta que te fiz: “Se num relacionamento entre homens havia sempre um que fazia de mulher e o outro faria de macho”?
- É claro que me lembro pois respondi-te com a realidade.
- Disseste que era tudo uma questão de decisão na altura pelo casal, não é pensada, pois é algo instintivo e que depende muito da personalidade de cada pessoa e desde que haja uma relação aberta esse conceito não é posto e ainda acrescentas-te que a tua forma de o fazer é sobre o conceito “Na cama não há programa”.
- Que queres dizer com isso?
- Estou totalmente disponível para fazeres de mim o que quiseres.
Naquele dia tinha-me saído o Euro Milhões sexualmente falando. Normalmente sou sempre eu a iniciar a posição de macho mas naquele dia a situação tinha sido diferente e gulosamente aceitei o desafio.
Porque já sou um pouco entrado na linha dos Kotas para dar duas de seguida mesmo com um intervalo de um pequeno sono e porque ambos já nos tínhamos banhado e comido resolvi tornar um pouco o ambiente mais romântico e apropriado para o que iria acontecer. Coloquei as luzes o mais baixas possíveis e um DVD de André Rieu com o tema “My Way” com sua orquestra de violinos em New York , para tornar o ambiente mais romântico e perguntei:
- Gostas?
- Se gosto? Como é possível estar contigo com tantas mordomias e não gostar?
Foi ao som daquele belo tema que saia das colocas estrategicamente colocadas aos lados da cama que nos começamos a beijar sem ligar peva às imagens que iam passando no LCD fixo na parede frente à cama.
Já não era eu a fazer-lhe carícias mas sim ele que ficando nossos pirilaus digladiando-se nos acariciávamos mutuamente. Fazendo a preparação para tirar a virgindade àquele puto. Com um dedo fui manuseando a entrada daquele cu apertadinho até que entrou um pouco. Jorge movimentava-se e gemia um pouco de prazer.
- Não me vai aleijar?
Estando nossos paus gladiando-se afastei-lhe as pernas para aposição de missionário coloquei uma almofada por baixo das costas e ao mesmo tempo que o beijava ia penetrando aquele cu virgem e apertadinho. Ele gemia de prazer ao mesmo tempo que nossos corpos se juntavam romanticamente
Fiz todo o possível para não me vir pois em casos destes a situação não é das melhores para uma primeira vez que se é penetrado sentir a esporra do parceiro dentro do seu corpo.
Estava a ter o maior cuidado possível, Mas aquela posição estava a chatear-me e então sai para a de conchinha ou de lado pois é mais confortável o ideal para iniciados.
Desta vez não aguentei mais pois sentia o meu peito nas suas costas e abraçando-o fui alizar o seu pau que estava a ficar murcho mas que se começou a levantar.
Com umas bombadas repetidas e com mais força ambos gememos de prazer e nos viemos ao mesmo tempo.
Aquela posição do Kamasutra dá sempre resultado para os iniciados pois para além de ser uma posição confortável para um também é para o outro. Não só dá para nos mantermos na mesma posição durante uns tempos até as pilas começares a murchar também o penetrado pode ir recebendo carícias nos lóbulos ao mesmo tempo que é masturbado tornando-se a penetração mais eficaz e sem qualquer dor.
Antes de mais uma vez adormecermos ainda perguntei se se sentia bem.
A resposta foi a mais inesperada:
- Posso cá ficar esta noite?
- E que vais dizer à tua mulher?
- Vou telefonar-lhe e dizer que faço Serão. E depois logo se vê.
O logo se vê iria ser mais um amigo que iria arranjar mesmo ao pé da porta e me iria visitar permanentemente.
Afinal “Santos ao pé da porta também fazem milagres.
Caímos para o lado como dois coelhos e sem dizer mais palavra adormecemos livres de preconceitos e como dois anjos.
Fim do Conto
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Comente sem medos
Nelson Camacho D’Magoito
(O Caçador)
“Contos ao sabor da imaginação”
© Nelson Camacho
2013 (ao abrigo do código do direito de autor)
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